Campeonato Brasileiro
[23/10 e 24/10] .::. Atlético-PR x Fluminense / Botafogo x Vitória / Vasco x Flamengo .::.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

BONDE DO TIGRÃO

Jogadores do Tigres comemoram o título
Foto: Buda Mendes / FERJ


Com a vantagem de jogar em casa a segunda partida da decisão, o Tigres do Brasil venceu o Madureira por 2 a 0 e, como o jogo de ida terminou empatado em 2 a 2, conquistou a Copa Rio de Profissionais de 2009. É o segundo título da Fera da Baixada na competição. Com a taça, a equipe está classificada para a Copa do Brasil do próximo ano. Já o Madureira, vice-campeão, tem classificação garantida para a Série D da próxima temporada para o caso de não conquistar o acesso este ano.

O primeiro fato a chamar a atenção na partida foi o surpreendente terceiro uniforme do Madureira: completamente branco, semelhante ao do São Cristóvão. Com a bola rolando, muito equilíbrio, como foi a marca dos confrontos anteriores. Muito estudo, bastante toque de bola e um jogo preso ao meio-campo desde os minutos iniciais.

A primeira boa chance de gol surgiu para o Madureira. Com dez minutos de partida, Wagner cobrou falta no bico esquerdo da grande área e mandou a bola no ângulo direito do goleiro Lee, que tirou com a ponta da luva da mão direita e afastou o perigo para escanteio.

Os anfitriões responderam somente aos 27. Em cobrança de escanteio pela esquerda, Juninho Tardelli mandou para o meio da área e André Bocão subiu mais que os marcadores e cabeceou no lado direito do goleiro Renan, mas a bola saiu por cima do travessão.

A Fera da Baixada começou a pressionar, mas o esquema 3-5-2 do técnico Antônio Carlos Roy congestionava o meio-campo. No entanto, aos 43 minutos, em falha de posicionamento da defesa do Tricolor Suburbano, Pedrão apareceu entre os zagueiros em cobrança de escanteio de Juninho Tardelli e cabeceou certeiro no canto esquerdo de Renan: Tigres 1 a 0.

Segundo tempo

Na segunda etapa, o Tigres voltou para liquidar logo a partida. Aos dois minutos, André Bocão chutou forte da direita, de fora da área, e a bola passou tirando tinta da trave direita de Renan. A blitz logo surtiria efeito. Após boa troca de passes do time da casa, André Bocão apareceu na área para chutar rasteiro, de primeira, no canto direito e ampliar: Tigres 2 a 0.

Quando tudo ia bem para o Tigres, o volante Fábio deu violento carrinho por trás em Wagner e recebeu cartão vermelho, deixando o time da casa com um a menos a partir dos 14 minutos. Tiago dos Santos, que entrou aos 20 no lugar de André Bocão, não ficou sequer dez minutos em campo. Saiu contundido e deu vaga para Daniel Silva.

Em desvantagem numérica e atrás dois gols em uma decisão, o Madureira não tinha alternativa: precisava partir para o ataque. O técnico Roy promoveu duas mudanças logo após o segundo gol: entraram Jô e Neto, respectivamente nas vagas de Arthur e Michel. A equipe cresceu de produção e passou a ameaçar o gol de Lee com regularidade.

Apesar de ter crescido na partida, faltava tranqüilidade ao Madureira para executar as finalizações. O grande lance de perigo aconteceu aos 44 minutos, quando Edinho recebeu passe e invadiu a área enquanto os marcadores voltavam, dando a equivocada sensação de impedimento. O zagueiro balançou a rede, mas a arbitragem assinalou posição irregular. Já não havia tempo para mais nada.


A partida

Estádio De Los Larios (Duque de Caxias-RJ)

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Assistentes: Carlos Batista de Arruda e Lillian da Silva Fernandes Bruno

Tigres do Brasil; Lee, Guerra, Pedrão, Ailson e Danilo; Leão, Fabio, Jaílson e André Bocão (Tiago dos Santos) (Daniel Silva); Juninho Tardelli e Sorato. Técnico: Betão.

Madureira: Renan; Arthur (Jô), Márcio Cleick e Edinho; Valdir (Daniel), Vagner, Rodrigo, Bruno e Baiano; Juscelino e Michel (Neto). Técnico: Roy.

Cartões amarelos: Edinho, Jô, Michel e Valdir (Madureira); Sorato (Tigres)
Cartão vermelho: Fabio (Tigres)

Gols: Pedrão (43/1ºt) e André Bocão (5/2ºt)

domingo, 28 de junho de 2009

MUITA FALTA DE VERGONHA NA CARA


Torcedores do Glorioso,

DESONRA E FALTA DE RESPEITO.

Não tenho condições de fazer uma postagem decente diante de tamanha humilhação. Perder de 4 a 1 jogando como homem é uma coisa, mas perder de 4 a 1 jogando como donzela é outra. NENHUM jogador hoje mereceu um aplauso, ou talvez uma vaia contida, nem Victor Simões que em 90 minutos teve 5 segundos de lucidez, o suficiente para fazer o gol, nem na comemoração ele foi lúcido. E o Leandro Guerreiro, parece que é de vidro, qualquer dividida ele perde a bola, aí o senhor Ney FRACO coloca ele como ZAGUEIRO, resultado, dois gols nas costas do cabeludo.

Além da falta de ânimo em ver os pernas-de-pau, ainda vejo uma cuspida na história do Botafogo, no dia em que os campeões de 89, que tiveram o camisa 7 como salvador da pátria estiveram no Engenhão, Tony vestiu o manto que foi de Garrincha, Didi, Paraguaio, Túlio Maravilha e tantos outros e que é a camisa mística do Botafogo. É bom nem comentar o que os jogadores que vestiram essa camisa fizeram em favor do Glorioso, o Tony não merece nem ser comparado aos ídolos de outrora.

Do Lúcio Flávio já não espero nada mais, não há vaias na face da terra que possam chegar a sua tamanha inoperância em campo, o máximo que ele faz é corta-luz nas cobranças de falta do Juninho; Juninho aliás falhou no primeiro gol, mas ainda segurava na defesa, pelo menos ele tem força na dividida, diferente de certo jogador citado acima, mas Ney Franco tem um caso de amor com Fahel e Juninho acabou pagando por isso, sendo substituído no intervalo.

Sinceramente ainda não sei o que faz o Thiaguinho no banco de reservas, o que faz o Fahel ser relacionado como um dos 18 jogadores que ficam a disposição, o que faz o Lúcio Flávio sair com a camisa mais limpa de todo o brasileirão, o que faz o Leandro Guerreiro na zaga, ou quem sabe até no time titular... Acho que Ney Franco é responsável direto por tudo isso. Por isso digo, se essa diretoria não demitir o Ney Franco e contratar um treinador que preste (leia-se Nelsinho Batista), é melhor arrumar as malas e sair do comando do Botafogo.

Cadê os reforços? Ficam de miséria pagando pouco aos jogadores enquanto o Reinaldo que não joga desde a final do carioca ganha quase 100 mil. Aí quando um jogador de mediano para bom, suficiente para ser titular no Botafogo, pede um pouquinho a mais no salário é um desespero porque tem que guardar dinheiro (não sei para que, para fazer alguma coisa em prol do Botafogo que não é) e acaba não vindo ninguém. Se continuar assim, teremos a mesma folha orçamental do Bonsucesso, e quem sabe não estaremos disputando a mesma divisão que eles?

MEDIDAS PARA TENTAR RESGATAR O BOTAFOGO:

- PARAR DE MISÉRIA
- DEMITIR O NEY FRANCO
- CONTRATRAR O NELSINHO BATISTA
- TER VERGONHA NA CARA
- PARAR DE DAR OPORTUNIDADE A JOGADORES QUE NEM DEVERIAM PASSAR PERTO DE GENERAL SEVERIANO
- PARAR DE PROMETER REFORÇOS
- CONTRATAR REFORÇOS QUE PRESTEM (NADA DE JOGADORES A NÍVEL DE TONY, JEAN CORAL, FAHEL, LÚCIO FLÁVIO E ETC...)

Nem o Botafogo que disputou a segunda divisão me deu tanta vergonha em torcer para o Glorioso. O que faço é olhar para trás, lembrar de Garrincha, Nílton Santos, Didi, Túlio Maravilha, Paulo César Cajú, Maurício e tantos outros. A vergonha é tanta, que esse "time" não deveria sequer levar o nome, escudo, cores e usar as dependências do Botafogo, é muita história para pouco dirigentes e jogadores.

Lembro que antigamente ficava esperando uma semana para ver o Botafogo jogar, pois ainda via empenho, via vontade, via garra. Hoje eu quero que demore a chegar os jogos do Glorioso para não passar vergonha e ficar mais algum tempo na primeira divisão. No começo eu não acreditava, mas o certo agora é que se não tivermos uma diretoria de pulso firme, jogaremos a segunda divisão novamente. E aí é melhor contratar Leandrão, Almir, Camacho, Dill, Márcio Gomes, Max... Eles podem ter sido ruins, mas concertaram a besteira que outros jogadores fizeram e que esse elenco atual está repetindo.

Hoje não termino com o tradicional saudações alvinegras porque ninguém merece esse tipo de saudação. Até o próximo jogo.

DIGUINHO É DO SÃO PAULO!


Não torcedores do Fluminense, não é esse Diguinho que você está pensando, volante que jogará o clássico diante do Flamengo hoje. Bem que alguns gostariam que fosse ele, porém na verdade...

O menino Diguinho, campeão do Bola Cheia de 2008, já provou no Fantástico que é bom de bola. Mas e em um grande clube será que ele terá o mesmo desempenho? Seu sonho, como de milhares de meninos do Brasil, é ser jogador de futebol. Sabendo disso, Luciano Huck foi até Barretos, interior de São Paulo, até a escola de Diguinho e preparou uma surpresa: levar o pequeno craque ao centro de treinamento do São Paulo FC.

Lá ele ainda conheceu o craque do time, Rogério Ceni, e ainda participou de uma peneira no clube. Diguinho fez dois gols e conquistou a chance de entrar para um dos maiores clubes do país.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

É DECISÃO!

Começa nesta quarta-feira a decisão da Copa Rio. Às 15h, o Madureira recebe o Tigres do Brasil no Estádio da Rua Conselheiro Galvão para o primeiro jogo da final da competição que dará ao vencedor uma vaga na Copa do Brasil e, ao vice, confirmará a presença no Brasileiro da Série D, uma das novidades do calendário do futebol brasileiro.

Como obteve melhor índice técnico na disputa, o Tigres do Brasil adquiriu o direito de jogar a segunda partida em casa. O jogo acontecerá sábado (27), no Estádio De Los Lários, em Xerém, no município de Duque de Caxias. No entanto, o regulamento não prevê vantagens em resultados para o time de melhor campanha. Em caso de empates, o vencedor será conhecido após a cobrança de pênaltis.

Os treinadores não terão problemas para escalar suas equipes: não há jogadores contundidos ou suspensos. Pelo lado do Tigres do Brasil, o técnico Betão poderá contar com o volante Leão, que estava suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo, e com o zagueiro Pedrão, que estava afastado pelo mesmo motivo.

Em Madureira, o técnico Antônio Carlos Roy comandou um treinamento de 40 minutos de ataque contra defesa. Já em Xerém, o elenco da Fera da Baixada fez apenas um recreativo, para poupar os atletas para a decisão.

O histórico mostra equilíbrio entre as equipes. Madureira e Tigres se enfrentaram apenas três vezes em jogos oficiais, e as três partidas aconteceram neste ano. Na Taça Guanabara, primeiro turno do Estadual, a Fera venceu por 2 a 0 no Estádio De Los Lários. Os outros dois confrontos foram na segunda fase desta Copa Rio. Empate em 2 a 2 no De Los Lários. No segundo turno, goleada Tricolor: 3 a 0, na Rua Conselheiro Galvão.

Decisão sem torcida

Apesar de se tratar de uma decisão, o jogo não poderá ser acompanhado por torcedores. O Madureira já tem os laudos liberatórios do Estádio Aniceto Moscoso, mas aguarda uma decisão judicial favorável para poder voltar a receber torcedores. Desta maneira, o jogo só poderá ser acompanhado por associados. Mesmo assim, o Tricolor Suburbano mantém 100% de aproveitamento em casa. São sete vitórias em sete jogos.

O FutRio acompanhará a partida em tempo real, minuto a minuto, a partir das 14h40m.


A partida

Estádio Aniceto Moscoso (Rio de Janeiro-RJ) 15h

Árbitro: Agnaldo Xavier Farias
Assistentes: Marco Antônio Santos e Ivan Silva Araújo

Madureira: Renan; Vitor Silva, Márcio Cleick e Edinho; Valdir, Wagner, Rodrigo, Bruno e Baiano; Juscelino e Michel. Técnico: Antônio Carlos Roy.

Tigres do Brasil: Lee; Guerra, Pedrão,Jaílson e Danilo; Leão, Denis; André Bocão e Juninho Tardelli; Sorato e Marcelinho. Técnico: Betão.


Fonte: Futrio

1000 VEZES FLA!

Adriano abraça os companheiros em noite inspiradíssima
Foto: FlamengoRJ


Mil vezes Flamengo. Uma história entrelaçada entre amor, ódio e paixão, o Rubro-Negro chegou a sua milésima vitória jogando no maior templo do futebol mundial: Estádio Mario Filho, conhecido carinhosamente por Maracanã. No passado, foi palco da final da Copa do Mundo de 1950 e no futuro novamente será realizada a grande decisão de 2014. Nesse gramado, passaram craques como Zizinho, Ademir Menezes, Didi, Gérson, Rivellino, Romário, Ronaldo Fenômeno, Kaká, Garrincha e Pelé, sem contar com gênios de outros países como Puskas, Beckenbauer, Maradona, entre tantos.

O Clube de Regatas Flamengo colocou de vez o seu nome na história do Maracanã ao se tornar o primeiro time a chegar a 1.000 vitórias, ao derrotar o Internacional, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro de 2009. O Rubro-Negro precisou de 59 anos conquistar uma marca histórica. Desde o seu primeiro, numa tarde de domingo no dia 23 de julho de 1950, quando venceu o Bangu, num amistoso, por 3 a 1, com dois gols de Aloísio e um de Lero. Naquela época o Flamengo jogou com: Cláudio (Antoninho), Juvenal, Bigode, Biguá, Bria, Valter, Aloísio, Arlindo (Hermes), Hélio, Lero e Esquerdinha. Técnico: Gentil Cardoso.

Ao longo de quase seis décadas, o Flamengo jogou no Maracanã 1.859 vezes. Foram 1.000 vitórias (aproveitamento de 53,8%), 457 empates (24,6%) e 402 (21,6%). Ou seja, o Rubro-negro em 59 anos, conquistou 78,4% dos pontos jogando no Estádio Mario Filho, Maracanã.

O primeiro jogo numa competição oficial aconteceu no dia no domingo do dia 30 de julho, pelo Torneio Início, quando o Flamengo venceu o Bonsucesso por 1 a 0, gol de Hélio. O time atuou com: Antoninho, Biguá, Juvenal, Newton, Bria, Valter, Esquerdinha, Aloísio, Hélio, Lero e Eliézer. Técnico: Jayme de Oliveira.

A relação estreita entre o Flamengo e o Maracanã pode ser comparada no antes e depois da sua construção. Antes de 1950, o Rubro-Negro fora campeão Estadual do Rio dez vezes. De lá pra cá, já são 21 títulos. Sem contar os cinco troféus do Brasileirão (1980, 82, 83, 87 e 92); dois da Copa do Brasil (1990 e 06); uma Copa Mercusul (99); um Torneio Rio-São Paulo (61); uma Taça Libertadores (1981); um Mundial Interclubes (81), entre tantos títulos na sala de troféus do clube da Gávea. Por um currículo como este, além de ter a maior torcida do mundo... O JORNAL DOS SPORTS parabeniza o Clube de Regatas Flamengo por essa marca que ficará eternizada no maior templo do futebol mundial: Maracanã.

Fonte: Jornal dos Sports

domingo, 21 de junho de 2009

APESAR DA DERROTA, FESTA

Valdir Espinosa, a taça de 89 e Mauro Galvão. 20 anos de festa
Foto: Arquivo
Torcedores do Glorioso,

O Botafogo foi até a Bahia encarar o Vitória na véspera do dia em que completa 20 anos do título que deu fim ao jejum sem conquistas, o carioca de 1989. A equipe de Ney Franco até que se portou bem e soube reagir mesmo jogando fora de casa, mas um descuído nos últimos minutos resultou na derrota do alvinegro, 4 a 3.

Modificado, o fogão foi a campo com três novidades, Batista, Léo Silva e Laio. Os três atuaram muito bem buscando o jogo a todo momento, destaque para Laio que não se importou com sua inexperiência e deu muito trabalho a defesa. Dele surgiu o primeiro chute a gol do Botafogo, interceptado por Viáfara. Mas o Vitória quando chegou foi eficiente. Lançamento de Carlos Alberto e Roger chegou cutando na saída de Renan.

Apesar do gol, o alvinegro seguiu com o mesmo ímpeto e novamente sofreu o gol. Vanderson jogou na área, Roger, novamente ele, dividiu com Renan e contou com a sorte para fazer o segundo. Então parecia não tem mais jeito, a derrota estava sacramentada. Ainda tentando o seu gol, o Bota sofreu uma falta na entrada da área, especialidade de Juninho. Lúcio Flávio passou por ela e Juninho mandou um balaço para descontar. 2 a 1

Não deu nem tempo de comemorar, no ataque seguinte, Anderson Martins chutou de fora da área, Renan deu rebote e Adriano completou para o gol. O show de gols do primeiro tempo seguiu. Seis minutos após levar o terceiro, o Botafogo descontou, Alessandro mandou para a área e Batista escorou para o fundo da rede. É o Batigol do fogão. 3 a 2. Algumas chances para os dois lados ainda levaram perigo, mas não balançaram a rede.

No segundo tempo só deu Botafogo e o Vitória só olhou. Aos dez minutos Lúcio Flávio bateu cruzado a bola desviou na defesa e passou rente a trave. Dois minutos depois Alessandro bateu cruzado e Laio completou de letra, Viáfara salvou. O empate parecia questão de tempo e Ney Franco reforçou o setor de ataque. Léo Silva deu lugar a Renato e Laio saiu para entrada de Tony.

Desde que entrou Tony começou a atordoar a defesa rubro-negra, e foi num escanteio cobrado por ele que o Bota empatou. Na jogada com Eduardo pelo lado esquerdo e passando ainda por Lúcio Flávio, Renato deixou Victor Simões de frente com Viáfara para encher o pé. Enfim o gol do novo pantera. O castigo veio no último minuto. Carlos Alberto cruzou para a área, Renan saiu mal e Apodi completou para o gol. 4 a 3 e placar final.


GLORIOSO EM FESTA


Mazolinha cruza da esquerda e Maurício completa para o fundo da rede. É o gol da vitória, o gol do título, o gol do fim do jejum. Botafogo 1, Flamengo 0. Está sacramentado o fim da época negra, 21 anos sem título de expressão. Hoje, dia 21 de Junho de 2009, o Glorioso está em festa, há exatos 20 anos o time da estrela solitária deixou sua marca no Maracanã e fez seus incansáveis torcedores soltarem o grito de campeão entalado por duas décadas na garganta.

Nesse dia, a superstição se enraizou no Botafogo. Era o dia 21, aos 12 (21 ao contrário) do segundo tempo, fazia 21ºC no Maracanã, eram 21 anos sem conquista e o gol foi do camisa 7, a camisa eterna do Botafogo. Campeão invicto, em 24 jogos o Glorioso consegui 15 vitória e 9 empates.

Ricardo Cruz, Josimar, Wilson Gottardo, Mauro Galvão e Marquinhos; Carlos Alberto Santos, Luisinho e Vítor; Maurício, Paulinho Criciúma e Gustavo (Mazolinha). Téc: Valdir Espinosa.

Primeiro turno (Taça Guanabara)
Botafogo 1 x 0 América
Botafogo 3 x 0 Nova Cidade
Botafogo 1 x Flamengo
Botafogo 1 x 1 Volta Redonda
Botafogo 0 x 0 Vasco
Botafogo 1 x 1 Olaria
Botafogo 2 x 0 Cabofriense
Botafogo 4 x 0 Porto Alegre
Botafogo 2 x 0 Americano
Botafogo 0 x 0 Fluminense
Botafogo 2 x 0 Bangu

Segundo Turno (Taça Rio)
Botafogo 2 x 0 Nova Cidade
Botafogo 1 x 0 América
Botafogo 3 x 3 Flamengo
Botafogo 1 x 1 Vasco
Botafogo 2 x 1 Volta Redonda
Botafogo 2 x 2 Fluminense
Botafogo 2 x 0 Cabofriense
Botafogo 2 x 1 Porto Alegre
Botafogo 1 x 0 Americano
Botafogo 1 x 0 Olaria
Botafogo 0 x 0 Bangu

Finais:
Botafogo 0 x 0 Flamengo
Botafogo 1 x 0 Flamengo

Resumo:
24 jogos – 15 vitórias, 9 empates
Gols Pró: 37
Gols contra: 11
Principais artilheiros:
Paulinho Criciúma: 10 gols
Maurício: 9 gols


EM NOME DA NAÇÃO ALVINEGRA. OBRIGADO!!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

CASA DA MÃE JOANA II

Cuca e Adriano tentam apagar as chamas no Flamengo. Traje a caráter?
Foto: Globoesporte.com

Amigos rubro-negros,

No Flamengo é assim: perder duas partidas principalmente da forma que foi é motivo para crise. Lógico, todo clube grande não pode ser diferente e quando se fala do maior do país muito menos.

Mas é uma vergonha o que acontece nos bastidores do time carioca. Regalias para Adriano? O que ele tem de diferente dos outros jogadores? Pode ser um "atleta" acima da média (e acima do peso), mas isso não existe dentro de um elenco. Apoio a crítica do técnico Cuca com relação a isso. Falando no Alex Stival, a situação dele no clube se complica a cada dia. A saída do preparador físico Riva Carli como tinha comentado era um claro sinal de que a instabilidade da comissão técnica estava evidente.

Com os pífios resultados dos últimos jogos, a probabilidade da permanência de Cuca é mínima. O que me deixa mais revoltado são as opções que o bravo presidente em exercício Delair Dumbrosk citou e que acabaram vazando para a imprensa: Geninho e Sérgio Guedes.

O Geninho é conhecido até hoje pelo título brasileiro a frente do Atéltico-PR e o vice-campeonato carioca para o Flamengo em 2004, no qual o Maestro Felipe pintou e bordou com a inspiração do Jean, autor de três gols na final. Entretanto, quem é Sérgio Guedes!? O Delair só pode estar brincando... Já basta quando quiseram trazer o Péricles Chamusca há alguns anos. Hoje por onde ele está!? (Oita Trinita, do Japão).

Não sou fá, porém Renato Gaúcho poderia ser uma boa pedida no Flamengo. Ou quem sabe torcer para a demissão do Papai Joel no comando da África do Sul na Copa das Confederações.
Além de um treinador, especula-se a vinda de reforços: Macnelly Torres, Pablo Escobar, Gil (zagueiro do Atlético-GO), Durval, Hidalgo e Perea. Esses são alguns dos nomes citados. Dentre eles Hidalgo e Perea seriam as melhores contratações. Não dá para entender querer comprar os direitos de outro estrangeiro se aqueles que se encontram no clube não são aproveitados a exemplo do chileno Fierro que até agora não teve uma sequência de jogos.

Enquanto a diretoria tenta apagar o incêndio instaurado na Gávea com viagem para Teresópolis e apaziguando o ambiente com entrevista coletiva dupla com Cuca e Adriano para colocar um "fim" no clima entre jogadores e treinador, o torcedor sofre a cada dia com a fase e mais um ano que poderia ser proveitoso para o clube, porém parece que só o Carioca será comemorado pela terceira vez e a série de vexames estará por vir.

Saudações Rubro-Negras!


terça-feira, 16 de junho de 2009

O REFORÇO DE TERÇA-FEIRA

Torcedores do Glorioso,

Não é novidade para ninguém que o Botafogo precisa de reforço. Mudam os jogadores, muda a diretoria, passam-se os anos e o Glorioso sempre está atrás de reforços, mas, nessa nova diretoria que vinha sendo elogiada por mim, um sujeito vem tentando “enganar”, ou esfriar os ânimos da torcida com a promessa de reforços que nunca vem. No Botafogo isso já é tradicional, quantas vezes ouvimos falar em Djalminha, Denílson, Amoroso, Juninho e tantos outros que sempre despertaram a atenção como possíveis reforços do alvinegro e nunca vieram.

Agora virou moda no Botafogo prometer e não cumprir, chega ao final de semana, sexta-feira ou sábado, lá vem a promessa de reforço: é atacante, volante, meia, lateral, até gandula, mas sem revelar o nome, e vem a tradicional frase: “Na terça-feira ele se apresenta”. A terça-feira passa, vem outra, e mais outra e o reforço que era dado como certo simplesmente some e ninguém fala mais nada. Quando alguém acerta são jogadores que não merecem vestir a camisa do alvinegro, mas que os empresários conseguem colocar em General Severiano.

Muito raramente o reforço tem seu nome revelado, o último a ter nome citado foi o meia argentino Damián Diaz, do Boca Juniors, que não vem sendo aproveitado, mas, como num passe de mágicas, a especulação sumiu, o jogador sumiu, a terça-feira passou e cadê o jogador? Se passar mais algum tempo teremos que agüentar Bill, do Bragantino, vice-artilheiro da série B. Por isso peço ao André Silva, se não tiver reforço, fala que não tem reforço, não fica enganando o torcedor, porque depois, vem reclamar quando o Engenhão está vazio.

TIME BOM ► TORCIDA ► DINHEIRO

Saudações Alvinegras.

domingo, 14 de junho de 2009

PARA DESPERTAR

Batista comemora seu gol
Foto: Globoesporte.com
Torcedores do Glorioso,


O Botafogo demorou para vencer no campeonato brasileiro, mas enfim conseguiu sua primeira vitória. Como não poderia ser diferente, foi dentro de casa, diante do sua torcida, no Engenhão, aonde nunca havia vencido o Santos. Tudo bem que é para se comemorar, foi um resultado conseguido na raça, porém é muito cedo para festejar e se animar, o time ainda tem limitações sérias.

Confesso que esperava um Santos mais ofensivo e com mais vontade, até porque o peixe ocupava uma boa colocação no brasileiro, acabei presenciando um Santos acuado e com medo, com isso o Bota deitou e rolou. Desfalcado do principal elemento de ataque, que é um zagueiro (?), Juninho, com suas precisas cobranças de falta, Ney Franco optou por colocar Leandro Guerreiro, mesmo assim não abdicou do tradicional 3-5-2 que não tem dado certo desde a saída de Maicosuel.

O Botafogo começou a impor o seu ritmo e o primeiro lance de perigo veio numa cabeçada de Fahel. Embora tenha levado o primeiro perigo ao gol de Fábio Costa, Fahel fez, sem dúvida nenhuma, uma de suas piores partidas com a camisa do alvinegro, chegou a ser denominado como "campeão latino americano de passes errados", um título que não é para qualquer um, tem que ser ruim de verdade.

O alvinegro teve ainda boas oportunidades de marcar no primeiro tempo, uma com Fahel, que Fabiano Eller salvou em cima da linha e outras duas com Tony, que chegou atrasado na conclusão. A torcida sabia que o gol era questão de tempo, faltava ainda algo a mais para o Bota sair em vantagem, mas até o momento o time se portava bem em campo.

As alterações da segunda etapa começaram pelo Botafogo, Ney Franco sacou Tony e colocou a aposta Laio, no lado santista, Molina deu lugar a Neymar. Ainda assim os dois times não evoluiram, o Santos teve a melhor oportunidade em cabeçada de Kléber Pereira que Renan salvou. Após alguns minutos de pura inoperância ofensiva, Thiaguinho entrou em campo para substituir Léo Silva.

A alteração surtiu efeito, no contra-ataque, Thiaguinho rolou para trás e Batista encheu o pé para marcar o primeiro. Pouco depois o que estava bom melhorou, Leandro Guerreiro deu um bico para o ataque, Fabão deu um leve desvio e Laio limpou Fábio Costa, avançou um pouco e com o gol livre apenas escorou para marcar o segundo. Placar final, Botafogo 2, Santos 0.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

CASA DA MÃE JOANA!

Cuca anda cabisbaixo no Flamengo
Foto: Globoesporte.com




Torcedores do Mais Querido do Brasil!

O Flamengo está virando a casa da mãe Joana. É uma zona só. É dirigente discutindo por causa de jogador, tentando abafar crise, afagando estrela (Adriano), preparador físico saindo do clube e treinador quase entregando o cargo. Esse é o clima no clube.

A começar pelo último jogo. Quando se esperava uma goleada em plena Ilha do Retiro com dois gols do atacante Emerson em menos de dez minutos, o Rubro-Negro teve uma pane. Com a saída do capitão Fábio Luciano, o técnico Cuca tinha encontrado uma forma de suprir essa ausência. Ronaldo Angelim e Airton estavam bem, mas a inclusão do bravo Wellinton na composição da zaga na vaga de Kléberson que está servindo a Seleção Brasileira foi um erro fatal. O "trio defensivo" acabou batendo cabeça e em oito minutos sofreu uma virada histórica que entra para a galeria de casos pífios do Flamengo.

Qual é a diferença da equipe do ano passado para o de hoje? Sinceramente, acho que nenhuma. O time mostra um poder incrível, mas peca em vários detalhes que comprometem o trabalho.

O "renegado" Petkovic foi integrado ao elenco e estará a disposição em alguns dias ao até aqui comandante Cuca. O preparador físico do clube, Riva Carli, amigo de Alex Stival, pediu as contas e se transferiu para o Atletico-PR. Esse fato só mostra a instabilidade da comissão técnica no clube. A cara do treinador nas coletivas é de preocupação e insatisfação com tudo aquilo que vem ocorrendo.

O Imperador é o que mais vem dando dor de cabeça. Semana passada uma falta inexplicável e terça-feira um pedido de dispensa dos treinamentos para resolver problemas particulares a tarde na 1ª Vara da Família, na Barra. Porém, como a atividade era em tempo integral o que fez o camisa sei lá o que da Gávea na parte da manhã? Adriano foi flagrado na orla do Rio em um quiosque. Quanta responsabilidade!

A torcida está ao lado dele para apoiá-lo e trazê-lo ao futebol da melhor maneira, mas parece que o mesmo não está dando tanta bola assim pelo menos no retorno as atividades. Após uma estréia perfeita, marcando um gol e demonstrando vontade, o jogo diante do Sport mostrou o contrário. Parecia um boneco do posto entre os zagueiros do time pernambucano.

Enquanto o Imperador vai aprontando das suas, Aleílson vem comendo pelas beiradas e pode até ser relacionado para a partida diante do Coritiba, domingo, no Couto Pereira. Ele foi um dos destaques no coletivo de apronto para o jogo. Será que ele é mais um Negreiros com passagem pelo Flamengo? Esperamos que não. Pelo menos contra o Fluminense, o atacante mostrou disposição, bom posicionamento e faro de gol.

Além disso, Perea é o novo plano da diretoria. O colombiano pode ser posto em uma transação antiga que envolvia Rodrigo Mendes. O Grêmio deve ao clube carioca cerca de 7 milhões de reais e tal quantia poderia ser abatida com a vinda do jogador. Perea foi um dos destaques do Tricolor gaúcho no Campeonato Brasileiro do ano passado até se machucar. Kléber Leite tenta viabilizar esse negociação, mas não parece ser fácil.

Em 11º lugar no Brasileirão, esse início de competição não pode haver tropeços e a conquista máxima de pontos é essencial já que outros grandes concorrentes ao título estão pensando na Libertadores de uma forma ou de outra.

Saudações Rubro-Negras!


segunda-feira, 8 de junho de 2009

MAIS LENTO QUE O BARRICHELLO


Torcedores do Glorioso,

É hora de abrir o olho, enquanto o Botafogo dorme, o campeonato vai passando. Sem querer ser alarmante, até porque tudo ainda está no começo, mas se o despertador demorar a tocar, a situação vai ficar muito feia. Não gostaria de ver o Bota voltar a cair de divisão, assim como fez um certo time de três cores, que chegou a jogar a terceirona. Definitivamente esse esquema não funciona sem o Maicosuel e Ney Franco também não.

Foi triste ver o Tony perder um caminhão de gols, assim como Victor Simões que segue com a sindrome do Wellington Paulista (só marca gols em clubes pequenos), aliás, está pior que o Wellington, já que nem no Fluminense ele conseguiu marcar. Lúcio Flávio continua o mesmo de sempre, com a diferença de que agora ele não desequilibra em lances de bola parada.

O Botafogo atacou praticamente o jogo todo, teve as melhores chances e não conseguiu aproveitar e, no momento de decisão do jogo, os últimos cinco minutos, levou o gol. Fred foi quem marcou. Lançamento do sumido Leandro Amaral, saída preciptada de Renan e falha da defesa, o camisa 9 tricolor aplicou um balão no goleiro botafoguense e completou de cabeça sendo atingido por um chutaço de Emerson no rosto.

A partir daí não tinha mais como recuperar o resultado e era só esperar o término da partida para somar mais uma derrota. Pra quem queria somar o máximo de pontos no início, a situação não é nada boa, se não fosse os paranaenses, a lanterna passaria a ser do Botafogo. Precisamos de mudança, já!


FLUMINENSE 1 X 0 BOTAFOGO

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/horário: 07/06/2009, às 18h30
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Rodrigo Pereira Joia (RJ)
Renda/público: R$ 191.617,00 / 13.726 pagantes
Cartões amarelos: Carlos Eduardo (FLU) Lucio Flavio, Alessandro, Thiaguinho e Juninho (BOT)
Cartões vermelhos: -
GOL: Fred, 43'/2ºT (1-0)

FLUMINENSE: Ricardo Berna, Diogo, Edcarlos, Cássio e João Paulo; Wellington Monteiro, Marquinho, Conca e Carlos Eduardo (Maurício, 26'/2ºT) (Fabinho, 44'/2ºT); Thiago Neves (Leandro Amaral, 26'/2ºT) e Fred - Técnico: Carlos Alberto Parreira.

BOTAFOGO: Renan; Emerson, Juninho e Eduardo; Alessandro (Júnior, 44'/2ºT), Leandro Guerreiro, Fahel, Lucio Flavio e Thiaguinho (Léo Silva, 29'/2ºT); Tony (Laio, 38'/2ºT) e Victor Simões - Técnico: Ney Franco.

JOGO SEM EMOÇÃO, MAS VALEU OS 3 PONTOS

Fred foi o responsável pela vitória no clássico
Foto: Alexandre Cassiano / Globoesporte.com



Caros amigos tricolores,

A respeito da partida de ontem, o clássico Vovô não teve nada de clássico. A partida foi horrível, sem graça, com os dois times fracos, sem jogadas. Entretanto, o Fluminense tem jogadores que podem decidir uma partida e foi o que aconteceu: mesmo com Thiago Neves, Conca e Fred, o camisa 9 tricolor aproveitou lindo passe de Leandro Amaral e decretou a vitória tricolor com um golaço!!!!

O jogo de ontem serviu para algumas obervações:

1. Parreira vai ter trabalho para acertar o time, mas como existem outras equipes fracas no Brasileiro-09 (um exemplo disso é o próprio Botafogo)o Tricolor pode até brigar por alguma coisa este ano. Título, acho muito difícil, mas não impossível.

2. Leandro Amaral voltou e pelo visto quer recuperar o tempo perdido. A dupla com Fred pode dar certo.

4. O investimento feito pelo Fluminense na contratação do Thiago Neves não valeu a pena.

3. O time do Botafogo é fraco. Depois da saída do melhor jogador do Rio no primeiro semestre (Maicossuel), ficou mais fraco ainda. Se continuar desse jeito, é forte candidato ao rebaixamento. Agora, uma pergunta: por onde anda o Reinaldo?

Pra terminar, não poderia deixar de falar de um esportista, que se não joga futebol, dá show no tênis: Roger Federer. Sei que o blog é de futebol, mas não poderia deixar de ressaltar o fato de que o suíço entrou para história ao conquistar o torneio de Roland Garros ( que o GUGA ganhou por 3 vezes: 1997, 2000 e 2001)
e se tornar o sexto tenista da história a conquistar todos os quatro torneios de Grand Slam do tênis: US Open, Austrália Open, Wimbledon e Roland Garros.

Parabéns Federer!!!!

DOIS PONTOS PERDIDOS

Amigos vascaínos,

Mesmo jogando em casa e com o apoio da torcida, o Vasco não conseguiu superar o São Caetano no sábado à noite. Jogando com um a menos por toda a segunda etapa, o time cruzmaltino não passou de um 0x0, caindo para a 4ª colocação no Brasileiro da Série B. O destaque do time foi o goleiro Fernando Prass, que fez grandes defesas no segundo tempo.
Com um jogo marcado para às 21 horas de sábado, o público compareceu em número mediano. Mesmo devagar, o time vascaíno chegava bem à frente. A melhor chance do primeiro tempo foi de Élton em cabeçada a queima roupa por Luiz. O mesmo Élton, que havia recebido cartão amarelo no meio da primeira etapa, deu carrinho desnecessário na linha lateral e foi corretamente expulso. Se o lance do amarelo era passível de cartão, não deu pra ver bem no estádio, mas um jogador que já foi advertido não pode dar um carrinho idiota como aquele.
Porém, minutos antes, o volante Dias, que já tinha amarelo, fez falta dura e o juiz claramente pipocou de expulsar. Dorival Jr. reclamou com razão da arbitragem, mas como o homem do apito estava com uma má vontade monstro contra o Vasco, expulsou também nosso comandante. O time voltou apático e dando muito espaços. O São Caetano saiu do 3-5-2 e partiu para o 4-4-2, com mais toques de bola pelo meio. Visando uma melhor ocupação destes espaços, Dorival sacou Léo Lima e Amaral para entrada de Ernani e Mateus. O grandalhão vindo do Americano não justificou a disputa que o Vasco se meteu pela sua contratação, indo muito mal tanto na marcação como na criação de jogadas. Lá atrás, quem brilhava era Fernando Prass. Em uma saída de gol, ele roubou a bola do atacante Marinho, driblou um adversário antes de lançar no peito de um atacante nosso. A torcida foi a loucura.
Como Pimpão voltava demais, Dorival optou pela entrada de Edgar, trazendo Carlos Alberto de volta à armação. Apesar de segurar mais a defesa, o grandalhão apenas foi visto perdendo uma grande chance nos minutos finais.
Ainda sobre o segundo tempo, cabe um parênteses. O árbitro até deu alguns amarelos para o São Caetano. Porém, sempre que um jogador já advertido fazia outra falta dura, ele rateava na hora de expulsar. A atuação do soprador de apito gerou tanta indignação minha e de toda a torcida presente no estádio, que caso o Vasco tivesse vencido, o texto seria sobre arbitragem. Como não venceu, fica apenas o protesto por mais um jogo onde fomos claramente prejudicados pela arbitragem. Dessa vez não houve gol anulado ou pênalti não marcado, mas uma clara falta de critério na distribuição de cartões, o que nos fez jogar com um a menos por mais da metade do jogo, o que sabemos que dificulta bastante o trabalho de uma equipe.
Perder dois pontos em casa para um time fraco como o do São Caetano é o tipo de tropeço que não pode acontecer. Com apenas cinco rodadas disputadas, ainda dá tempo de correr atrás, mas não custa lembrar que já estamos cinco pontos atrás do lider Guarani. Aliás, esse é o nosso próximo adversário, sábado em Campinas. Uma vitória é fundamental e obrigatória para o bom andamento de noss caminhada na Série B.
Ah, e de preferência com a cabeça bem fria. Ok, Élton? Ok, Nilton?
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O Vasco atuou com: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Amaral (Mateus), Nilton, Léo Lima (Ernani) e Carlos Alberto; Pimpão (Edgar) e Élton. Não entraram: Tiago, Rafael Morisco, Bruno Gallo e Alan Kardec.
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ATÉ QUANDO VAI A PALHAÇADA? FOMOS ROUBADOS NO PARANÁ, EM SÃO PAULO E AGORA ATÉ DENTRO DE CASA. TRÊS JOGOS SEGUIDOS COM A ARBITRAGEM PREJUDICANDO É DEMAIS PRA PACIÊNCIA DE QUALQUER UM.
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Sds vascaínas a todos!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

DO FUNDO DO BAÚ: FLUMINENSE 2 X 0 BANGU: (1951)

No dia 20 de Janeiro de 1952,num domingo, Fluminense e Bangu jogaram no Estádio do Maracanã pelo 2º jogo da decisão do campeonato carioca de 1951 e os tricolores venceram por 2 tentos a 0. Como o Fluminense havia ganho a 1ª partida,levou o título de campeão para as Laranjeiras.

O Jogo

FLUMINENSE (RJ) 2 x 0 BANGU (RJ)
Data: 20 / 01 / 1952 
Local: Estádio do Maracanã
Árbitro; Mário Vianna.
Cartão Vermelho: Nívio.
Público: 78.849 (68.820 pagantes)
Renda: Cr$ 
1.333.752,70
Gols: Telê 19 e 76
FLUMINENSE: Castilho, Píndaro e Pinheiro; Vítor, Édson e Lafaiete; Lino, 
Didi, Telê, Orlando Pingo de Ouro e Róbson / Técnico: Zezé Moreira. 
BANGU: Osvaldo Topete, Djalma e Salvador; Rui, Irany e Alaine; Moacir 
Bueno, Zizinho, Joel, Décio Esteves e Nívio /Técnico: Ondino Vieira.

O Craque: Orlando Pingo de Ouro

Orlando de Azevedo Viana é pernambucano do Recife e nasceu no dia 12 de abril de 1923. Começou no Náutico onde jogou de 1943 a 1945. No mesmo ano se transferiu para o Fluminense onde ficou até 1953. Ainda jogou no Santo
s em 1954. Atlético Mineiro em 1955 e encerrou no Botafogo em 1956. Foi campeão carioca pelo Fluminense em 1946 e 1951. Campeão mineiro pelo Atlético em 1955 e campeão pernambucano em 1945. Jogou na seleção brasileira e foi campeão sul-americano em 1949 quando participou de três jogou.

Ao contrário de muitos atacantes que fizeram fama por ter um físico privilegiado e enfrentar as defesas com força e coragem, Orlando não foi beneficiado pela natureza no aspecto físico. Em compensação tinha malícia, sutileza e inteligência para se livrar da marcação e surgir sempre no lugar certo para fazer o gol. Por isso, ganhou o apelido que o seguiu durante toda a carreira e se tornou um ídolo das torcidas dos clubes que defendeu, especialmente a do Fluminense, no qual passou a maior e mais brilhante fase de sua carreira.

Era um ponta de lança, hábil, veloz e fantástico finalizador. Orlando começou sua carreira no Náutico e viveu seu apogeu no Fluminense, quando foi campeão carioca duas vezes: 1946 e 1953 chegando à seleção Brasileira, mesmo tendo de enfrentar a concorrência de vários dos maiores atacantes da história do futebol brasileiro.

Jogou depois no Santos e no Atlético Mineiro, no qual foi campeão mineiro em 1955. Retornou logo depois ao Rio para encerrar sua brilhante carreira no Botafogo, em 1956, quando já despontava uma geração de craques que deram ao Botafogo o título de 57, com craques como Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Pampolini, Quarentinha e outros.
Integrou por dezenas de vezes as seleções de Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, no campeonato brasileiro de seleções, mas fez apenas três partidas pela Seleção Brasileira. Isto lhe bastou para incluir na sua relação títulos, o de campeão sul-americano de 1949.

Orlando de Azevedo Viana
Data de nascimento 04/ 12/ 1923 / Recife (PE)
Falecimento 05.08.2004 / Rio de Janeiro [RJ]
Posição: Atacante

Clubes
1942-1944: Naútico-PE
1945-1954: Fluminense-RJ
1954: Santos FC-SP
1954-1955: Atletico Mineiro-MG
1956: Botafogo-RJ
1956-1957: Canto do Rio-RJ

Títulos
Campeonato Pernambucano: 1945
Campeonato Carioca: 1946, 1951
Copa América: 1949
Copa Rio de Janeiro: 1952
Campeonato Mineiro: 1955

Fonte

segunda-feira, 1 de junho de 2009

CALDEIRÃO DO FLU!

Fernando Henrique pode retornar a meta tricolor no clássico
Foto: Site Oficial do Fluminense



Caros amigos tricolores,

As coisas não andam boas para o nosso Fluminense. Depois da eliminação na Copa do Brasil para o Corinthians (quando a torcida tricolor deu mais um show e não foi correspondida em campo), o Tricolor das Laranjeiras vive um "clima pesado".

O presidente (tsc tsc) Roberto Horcades e o outro presidente, Celso Barros (que faz do Flu o seu jogo CM - quem joga esse jogo entende o que eu estou dizendo) estão com divergências, principalmente em relação a comissão técnica tricolor, já que Horcades banca Parreira, mas Barros, pensa na volta de Renato Gaúcho (que deverá acertar com o Sport Recife).

Só poderia ser uma brincadeira de mau gosto essa do “Silvio Santos” das Laranjeiras? Trazer de volta o Renato Gaúcho é um retrocesso. Será que toda vez que o Flu tiver um problema com técnico, a solução é o Renato Gaúcho? Sinceramente, espero que não.

Em relação aos acontecimentos que aconteceram na última semana, com torcedor invadindo as Laranjeiras para protestar, isso um dia iria acontecer. Não concordo com essas atitudes, porque, querendo ou não, ali é o ambiente de trabalho das pessoas. Que o time não corresponde, isso faz tempo, mas não podemos NUNCA, agir com violência. Criticar, xingar, é aceitável, mas violência, NÃO!!!

No campo, assim como fora dele, as coisas não estão boas, mas vi uma melhora, mesmo que pouca, no time. Acho que o jogo contra o Náutico, nas condições precárias do gramada dos Aflitos (parecia mais uma partida de Beach Soccer, tamanha era a quantidade de areia) não deve servir de parâmetro, mas o time funcionou bem com o Diogo na direita (melhor que o Mariano ele é, mas espero não queimar a língua), com o meio-campo mais compacto e o Thiago Neves na frente, algo semelhante com o esquema da Libertadores-08. O garoto Carlos Eduardo estreou bem e o Parreira, quando o Fábio Santos tiver condições de jogo, deverá ser titular, no lugar do Wellington Monteiro.

Ainda teremos os retornos do Diguinho e do Leandro Amaral, que ainda não justificaram as contratações, mas tem qualidades e o Fluminense precisa disso nesse momento, principalmente porque o Thiago Neves deverá sair.

OBS1: apesar da pressão do Náutico, e do pênalti ter existido, vou chorar um pouco, como os amigos botafoguenses: atuação do Wilson Seneme foi horrorosa. O Alan sofreu um pênalti claro, não foi respeitada a lei da vantagem em um lance do ataque tricolor, e o Derlei, que foi expulso junto com o Luiz Alberto, deu uma cotovelada no Marquinho e o árbitro não fez nada.

OBS2: e na TV aberta, ficaram o jogo todo elogiando o Seneme...

OBS3: acabou o jejum do nosso camisa 9, Fred. Esperança de ventos melhores!!!!

BOTAFOGO, O REI DOS EMPATES

Victor Simões sofre com a marcação da defesa
Foto: Arquivo de Intenet

Torcedores do Glorioso,

Na sexta-feira passada, cerca de 40 "torcedores" de organizadas do Botafogo foram em protesto a General Severiano, sabendo com antecedência do que ia acontecer, a diretoria transferiu o treinamento para o Engenhão e o desocupados protestaram ao vento, o que não aconteceu no Fluminense, mas isso se explica ao fato de que os pobres tricolores não tem estádio. Lúcio Flávio se apresentou sob desconfiança, mas foi a campo contra o Sport, quem também atuou foi Teco, após dois anos parado. No fim das contas, empate em 2 a 2 que não agradou ninguém.

O Bota buscava quebrar o jejum de seis partidas sem vencer, a última vitória aconteceu diante do Americano pela Copa do Brasil, no Engenhão. Com quatro minutos, Alessandro escorou cruzamento e assustou o goleiro Magrão. O Sport respondeu com gol, Wéldon arrancou em velocidade e rolou para Wilson marcar. 1 a 0 leão. A partida ficou truncada e sem oportunidades, até que em outra arrancada Moacir cruzou e Wéldon, livre, ampliou. 2 a 0.

Era difícil de acreditar, porém era verdade, em 20 minutos o Sport fazia, com facilidade, 2 a 0 sobre o Botafogo. A torcida então passou a vaiar certos jogadores, porém com mais ênfase o técnico Ney Franco, o treinador sabia que uma derrota poderia fazê-lo sair do comando do alvinegro. A última chance do primeiro tempo foi desperdiçada por Vitor Simões que chegou atrasado em cruzamento de Teco.

Para o segundo tempo Ney Franco tirou Teco e colocou Tony e Léo Silva saiu para entrada de Túlio Souza. Aos 15 minutos as alterações começaram a dar resultado, Eduardo avançou pela esquerda e cruzou rasteiro, Tony apenas escorou para marcar o primeiro dele com a camisa do Botafogo. 2 a 1. Aos 28 minutos Hamilton foi expulso e o Bota começou a pressão em busca do empate. Lúcio Flávio cobrou falta na cabeça de Leandro Guerreiro, mas Magrão defendeu.

Aos 39 não teve goleiro que salvasse, Lúcio Flávio cobrou escanteio pela esquerda e Fahel concluiu para o fundo da rede, empate no Engenhão. A pressão alvinegra continuou, mas o Sport quase fez o terceiro, porém Castillo salvou bem. Com o fim do jogo, o glorioso deixou o campo sob vaias.

BOTAFOGO (RJ) 2 x 2 SPORT RECIFE (PE)
Data: 30/05/2009
Campeonato Brasileiro
Local: Engenhão / Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Auxiliares: Luiz Carlos Silva Teixeira (BA) e Adson Márcio Lopes Leal (BA)
Cartões amarelos: Teco, Lucio Flávio, Juninho, Fahel e Thiaguinho (Botafogo). Moacir, Hamilton e Magrão (Sport).
Cartão vermelho: Hamilton, aos 27 minutos do segundo tempo (Sport).
Gols: Wilson 06 e Weldon 20/1º, Tony 15 e Fahel 39/2º
BOTAFOGO: Renan; Leandro Guerreiro, Juninho e Teco (Léo Silva); Alessandro (Thiaguinho), Fahel, Túlio Souza (Tony), Lucio Flávio e Eduardo; Laio e Victor Simões / Técnico: Ney Franco
SPORT RECIFE: Magrão; César, Igor e Durval; Moacir (Juliano), Hamilton, Sandro Goiano (Eliseu) e Dutra; Weldon (Dudé), Luciano Henrique e Wilson / Técnico: Levi Gomes