Campeonato Brasileiro
[23/10 e 24/10] .::. Atlético-PR x Fluminense / Botafogo x Vitória / Vasco x Flamengo .::.

terça-feira, 28 de abril de 2009

DO FUNDO DO BAÚ: BOTAFOGO (RJ) 6 X 2 FLAMENGO (RJ): (1944)

No dia 08 de março de 1944, numa Quarta-feira, Botafogo e Flamengo se enfrentaram pelo Torneio Relâmpago no Estádio São Januário e o clube da estrela solitária aplicou uma goleada de 6 tentos a 2.
Nesse ano o campeão do Torneio Relâmpago foi o Vasco da Gama.

O Jogo

BOTAFOGO (RJ) 6 x 2 FLAMENGO (RJ)
Data: 08 / 03 / 1944
Torneio Relâmpago
Local: Estádio São Januário / Rio de Janeiro
Árbitro: Mário Gonçalves Vianna
Gols: Afonsinho 02 e 42, Reginaldo 03 18’, Heleno 08 e 11/1º; Zizinho 25’ e Tião 27/2º
BOTAFOGO: Osvaldo Baliza, Hernandez e Lusitano; Zarcy, Santamaria e Negrinhão; Afonsinho, Octávio (Tovar), Heleno de Freitas, Limoeiro e Reginaldo
FLAMENGO: Luiz Borracha (DolY), Artigas e Newton; Quirino (Guálter), Bria (Tião) e Jayme; Nilo, Zizinho, Djalma, Jacir e Vevé
Obs: Estréia pelo time principal do Botafogo

O Craque

: Osvaldo Baliza


Osvaldo Alfredo da Silva nasceu em Tanguá (RJ) a 9 de Outubro de 1923 e faleceu no Rio de Janeiro a 30 de Setembro de 1999. Osvaldo defendeu a baliza do Botafogo durante uma década e foi campeão carioca em 1948.

Osvaldo, cuja altura atingia um metro e noventa e um centímetros, começou a carreira no Botafogo, em 1943, e aí ficou até 1953. Depois que saiu do Botafogo foi para o Vasco da Gama e, em 1954, já no Bahia, foi novamente campeão estadual. Entre 1955 e 1958 defendeu a baliza do Sport e foi três vezes campeão pernambucano em 1955, 1956 e 1958.

Baliza chegou à Selecção Brasileira no ano seguinte a ter conquistado o campeonato carioca. O goleiro efectuou duas partidas como titular do Brasil e não sofreu gols. A 17 de Abril de 1949 jogou para o campeonato sul-americano na partida Brasil 5x0 Colômbia e no dia 20 de Abril de 1952 jogou para o campeonato pan-americano na partida Brasil 3x0 Chile. Em ambos os casos sagrou-se campeão: sul-americano em 1949 e pan-americano em 1952.

Apesar de ser pouco lembrado, Osvaldo Baliza foi um goleiro de sucesso, conquistando cinco campeonatos estaduais (Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco) e os campeonatos sul-americano e pan-americano pelo Brasil.

Fonte: http://mundobotafogo.blogspot.com/

segunda-feira, 27 de abril de 2009

TÁ TUDO IGUAL!

Jogadores se abraçam no primeiro gol
Foto: FERJ

A primeira partida da decisão do Campeonato Carioca terminou empatada deixando assim tudo em aberto para o jogo decisivo no próximo domingo, no Maracanã. O placar (2 a 2) foi justo pelo futebol apresentado pelas equipes.

Contando com força máxima, o técnico Ney Franco optou por uma tática mais ofensiva diante do Flamengo ao contrário da final da Taça Rio, levando mais perigo a meta do goleiro Bruno. Já o técnico Cuca, que perdeu o volante Airton por torção no tornozelo escalou o jovem Wellington para compor o setor de zaga ao lado de Fábio Luciano e Ronaldo Angelim. O trio defensivo não comprometeu na partida, mas após a saída de Wellinton (Erick Flores foi o substituto) no segundo tempo, a equipe rubro-negra melhorou voltando ao clássico 4-4-2.

O Mais Querido do Brasil tomou a iniciativa no começo do jogo impondo um ritmo forte. O Botafogo aplicava uma marcação no campo de ataque, já o Flamengo explorava as jogadas pelas laterais, mas em tarde pouco inspirada de Léo Moura, o jogador foi peça nula na decisão, saindo vaiado na etapa complementar.

Entretanto, a vontade sobressaiu a cadência alvinegra. Aos 20 minutos, após jogada rápida, Juan foi derrubado por Alessandro dentro da área. O próprio jogador cobrou a penalidade sem chances no cantinho direito do goleiro Renan. 1 a 0.

O Flamengo cresceu na partida aproveitando o nervosismo do Botafogo. Léo Moura teve a chance de marcar o segundo, mas chutou a bola em cima do arqueiro alvinegro após contra-ataque.

Emerson bastante marcado e Zé Roberto apagado eram inoperantes no setor de ataque. Nos minutos finais do primeiro tempo, o time de General Severiano cresceu. Após falta do zagueiro Wellington sobre Maicosuel, Juninho em cobrança ensaiada arriscou o chute, Ibson se moveu na barreira e a bola estufou a rede. 1 a 1.

Em outra jogada de bola parada, o Botafogo conseguiu a virada. Maicosuel cruzou para a área e o atacante Reinaldo subiu mais que a defesa rubro-negra colocando no fundo do gol. 2 a 1.

Isso foi o bastante para a pequena torcida do Alvinegro fazer a festa no estádio.

Na volta do intervalo, o técnico Cuca substituiu o descompromissado Zé Roberto para a entrada de Josiel, outro pífio jogador. Onde estava o Obina neste momento? Ruim por ruim, prefiro o xodó que tem estrela em decisões...

O Botafogo estava com a partida na mão e teve a oportunidade de conquistar a vitória com tranquilidade, mas quando o Flamengo chega em uma final a história é diferente. Tudo se encaminhava para a vantagem alvinegra se consolidar, mas em uma lance de ataque, Reinaldo e Maicosuel se machucaram e tiveram que ser sacados da equipe.

Daí pra frente, o Flamengo aproveitou e Willians que não estava tão bem, na tentativa de cruzar, a bola carimbou a barriga do zagueiro do Botafogo, Emerson, ele mesmo, e entrou no fundo da rede. 2 a 2. Emerson está se tornando o novo amuleto rubro-negro no Carioca.

Victor Simões ainda teve a chance de colocar o Botafogo na frente do placar, mas Bruno fez uma defesa sensacional nos últimos instantes.

Com relação a atitude do Juan diante da pintura do Maicosuel sou totalmente contra, mas jamais os botafoguenses poderão pedir punição ao jogador já que dois (Juninho e Alessandro) atletas estão disputando a decisão por conseguirem um efeito suspensivo após serem punidos por atos que infrigem também a norma do futebol. Portanto, está tudo igual.

Só quero saber uma coisa...

"Oh, cadê você, cadê você? Ih, no Maraca eu nunca vi, no Engenhão nunca vai lá, os jogadores todos choram, não tem torcida para apoiar. Oh, cadê você , cadê você?".

A torcida sempre inovando diante dos botafoguenses! Até o título!

FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 2 X 2 FLAMENGO


Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 26/4/2009 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)

Renda/público: R$ 1.462.853,00 / 58.711 pagantes (63.061 presentes)
Cartões amarelos: Juninho, Alessandro, Eduardo (BOT); Fábio Luciano, Emerson, Juan, Erick Flores (FLA) Cartões vermelhos: Não houve
GOL: Juan, 19'/1ºT (0-1); Juninho, 37'/1ºT (1-1); Reinaldo, 43'/1ºT (2-1); Willians, 39'/2ºT (2-2)

FLAMENGO: Bruno (7.0), Welinton (5.5) (Erick Flores, 25'/2ºT - 5.5), Fábio Luciano (6.0) e Ronaldo Angelim (6.0); Léo Moura (5.5) (Everton Silva, 16'/2ºT - 5.5), Willians (6.0), Kleberson (6.0), Ibson (6.0) e Juan (6.0); Zé Roberto (4.0) (Josiel,intervalo - 5.0) e Emerson (5.5). Técnico: Cuca (6.0).

BOTAFOGO: Renan, Emerson, Juninho e Leandro Guerreiro; Alessandro, Fahel, Léo Silva, Maicosuel (Renato, 16'/2ºT) e Eduardo (Gabriel, 7'/2ºT); Reinaldo (Jean Carioca, 19'/2ºT) e Victor Simões - Técnico Ney Franco.



domingo, 26 de abril de 2009

TINHA UM EMERSON NO CAMINHO

Reinaldo comemora o gol da virada
Foto: Globoesporte.com
Torcedores do Glorioso,

Domingo de sol, adivinha aonde nós vamos? No Maracanã, dia de Botafogo e Flamengo, o clássico que melhor representa ou o que mais representa o futebol carioca. Pelo terceiro ano seguido as equipes chegam a decisão do estadual, a única diferença é que o Bota tirou a hegemonia rubro-negra na Taça Guanabara e o Fla tirou a hegemonia alvinegra na Taça Rio. Hoje, no Maracanã, ninguém levou a melhor: empate em 2 a 2 e tudo indefinido para o segundo jogo.

Tudo parecia muito atrasado, cerca de dez minutos antes do início do jogo saíram as escalações. No Flamengo, Cuca colocou Wellington para substituir Aírton, no Botafogo, Ney Franco optou por Eduardo, para substituir Thiaguinho. A alteração de Ney Franco foi a que mais chamou a atenção, todos esperavam que Gabriel pudesse entrar no jogo, já que era ele quem vinha sendo a segundo opção do treinador para a posição. Mas Eduardo foi surpreendentemente bem no jogo e mostrou mais objetividade do que Gabriel.

O Botafogo apresentou uma postura diferente da que tinha apresentado na final da Taça Rio, estava mostrando que queria vencer e começou a jogar de igual para igual, ainda no começo de partida, tinha mais posse de bola do que o Flamengo. Aos 18 minutos, Juan invadiu a área e foi trombado por Alessandro, o árbitro marcou pênalti. O próprio Juan foi para a bola e acertou o canto direito de Renan. Fla 1 a 0.

Sentindo o golpe certeiro, o alvinegro se retrancou no jogo e passou a errar passes bobos. Assim como aconteceu na decisão da Taça Rio, o Flamengo não soube aproveitar o melhor momento no jogo e toda essa soberania resultou apenas em um chute de Fábio Luciano para fora. A partir de os 30 minutos o Bota começou a pressão que resultaria na virada. O primeiro chute foi de Maicosuel, assustando Bruno. Aos 37, em boa jogada no ataque, Maicosuel foi derrubado por Wellington na entrada da área, falta. A torcida sentiu o momento e passou a cantar. Maicosuel correu para a bola e passou direto abrindo caminho para o capitão Juninho soltar a bomba certeira, uma pancada que estufou a rede do Flamengo. 1 a 1.

Antes de virar o jogo, o Botafogo perdeu grande oportunidade com Fahel, ele ficou cara a cara com Bruno e chutou com o lado de fora do pé desperdiçando. Parece que o forte dele é mesmo a cabeçada, com o pé é uma negação. Aos 43 minutos, Maicosuel arrumou falta pelo lado esquerdo. O próprio Maicosuel bateu na cabeça de Reinaldo que apenas escorou para virar o jogo. Botafogo 2 a 1. O árbitro assinalou o fim do primeiro tempo sem acréscimos e quem comemorou foi o Flamengo, pela esfriada que deu no jogo.

Na volta para o segundo tempo, Cuca sacou o cada vez mais inoperante e peça nula "Zé Cachaça", o Zé Roberto, ex-Botafogo, nem parece mais aquele Zé que brincava com a bola nos pés e deixava passes açucarados para os atacantes apenas concluírem, fora os gols que fazia. Será que o ambiente da Gávea faz mal a ele? Com sete minutos de jogo, Ney Franco igualou o jogo nas alterações, sacou Eduardo, que estava recebendo ameaças de expulsão do árbitro, e colocou Gabriel. Engraçado que o Willians bateu o primeiro tempo inteiro e não levou nem um amarelinho, coisas do futebol...

No lado do Bota, Maicosuel seguia fazendo a defesa do Fla bater cabeça, pelo lado direito de ataque, lado esquerdo da defesa do Flamengo, ele brincou com Juan deixando o lateral para trás, foi parado com falta. Na mesma hora Juan deu um "ataque de estrelismo", "soltou a franga", "rodou a baiana" e etc... como queiram chamar e pagou geral para o jogador do Botafogo gerando a primeira confusão da decisão. Me adimiro o Juan, jogador que já defendeu a seleção brasileira, famosa por seu futebol arte, reagir de tal forma diante da mais pura beleza do futebol. Levou APENAS o amarelo.

Só que antes dos 20 minutos, o Botafogo perdeu sua jóia, em contra-ataque, Maicosuel lançou Reinaldo e sentiu a coxa, no domínio de bola Reinaldo pisou errado e torceu o tornozelo, que fase! Renato e Jean Carioca foram os substitutos. A partir de então, restou ao alvinegro adotar a postura defensiva, enquanto Renato achava que era Gérson tentando lançamentos de 40 metros e Jean Carioca errava passe de 1 metro, quem sofre é o torcedor.

A maré de azar ainda não havia passado, o Fla era melhor no jogo, mas isso não resultava em gols. Até que aos 39 minutos, Willians, que já era para ter sido expulso, passou por Gabriel e cruzou na área, mas contou com o desvio de quem? Emerson, o homem do gol contra na Taça Rio, (Aprenda a estar no lugar errado com Émerson, zagueiro do Botafogo) para marcar o gol de empate. Embora tenha feito outra excelente partida, o zagueirão do alvinegro pôs tudo a perder em um lance de fatalidade.

BOTAFOGO 2 X 2 FLAMENGO
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 26/4/2009 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Renda/público: R$ 1.462.853,00 / 58.711 pagantes (63.061 presentes)
Cartões amarelos: Juninho, Alessandro, Eduardo (BOT); Fábio Luciano, Emerson, Juan, Erick Flores (FLA) Cartões vermelhos: Não houve
GOLS: Juan, 19'/1ºT (0-1); Juninho, 37'/1ºT (1-1); Reinaldo, 43'/1ºT (2-1); Willians, 39'/2ºT (2-2)

FLAMENGO: Bruno, Welinton (Erick Flores, 25'/2ºT), Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Léo Moura (Everton Silva, 16'/2ºT), Willians, Kleberson, Ibson e Juan; Zé Roberto (Josiel,intervalo) e Emerson. Técnico: Cuca.

BOTAFOGO: Renan, Emerson, Juninho e Leandro Guerreiro; Alessandro, Fahel, Léo Silva, Maicosuel (Renato, 16'/2ºT) e Eduardo (Gabriel, 7'/2ºT); Reinaldo (Jean Carioca, 19'/2ºT) e Victor Simões - Técnico Ney Franco.

sábado, 25 de abril de 2009

O IMPERADOR DA GÁVEA

Adriano está próximo de retornar para o Flamengo
Foto: Arquivo de Internet

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

"Dei um tempo na minha carreira, pois perdi a alegria de jogar. Pode ser um, dois ou três meses. É muita pressão na Itália. Não gostaria de voltar para a Itália. Quero viver em paz, aqui no Brasil."

Pois bem, essa foi a declaração do atacante Adriano após ficar desaparecido e assumir que estava deixando o mundo do futebol por um tempo indeterminado. Mas, esse período pode ser resumido em alguns dias já que o destino do jogador que rescindiu o contrato com a Internazionale de Milão esta semana pode ser o Flamengo, clube que revelou o atleta.


A diretoria rubro-negra aguardava na surdina todo o desfecho de Adriano com o time italiano para poder começar as negociações à vera com o Imperador. De acordo com o blog do Gilmar Ferreira, do jornal Extra, as conversas estão avançadas para que o jogador retorne aos gramados com a camisa do Flamengo, principalmente pelo próprio desejo do atleta que é vestir o Manto Sagrado novamente e voltar a atuar no Brasil. Entretanto, o vice-presidente de futebol, Kléber Leite se retrai com relação ao assunto:

“Voltar a jogar no Flamengo é um desejo do jogador. Nós apenas abrimos as portas para ele. Elas estarão sempre abertas, e o Adriano sabe disso”.

O próprio dirigente esteve na casa do atleta na última semana para tratar das negociações e até mesmo um acordo verbal estaria selado para que Adriano disputasse o Campeonato Brasileiro. Agora, de onde o Flamengo desembolsaria a grana para pagar o alto salário do jogador? Simples. O novo patrocinador que o clube esconde às sete chaves estaria diretamente ligado a essa contratação.

Após o Estadual há uma grande possibilidade dos cartolas rubro-negros anunciarem o repatriamento do Imperador, agora da Gávea. Nada melhor do que a conquista do pentatricampeonato carioca juntamente com uma grata surpresa como esta. Afinal de contas, Emerson, Josiel, Maxi, Paulo Sérgio e Obina não são melhores do que Adriano em uma ótima fase, vivendo um bom momento. E nada melhor do que a boa e velha casa para colocar o atacante no rumo certo da vida.

Além da própria vontade do jogador em retornar ao Flamengo está a opinião do representante do atleta, Gilmar Rinaldi, que vê com bons olhos essa retomada aos campos no clube que o revelou:

"O Adriano foi criado no Flamengo e fico muito contente em saber que as portas estão abertas. Esse momento ainda é muito cedo para afirmar algo sobre o destino do Adriano, mas claro que o Flamengo é uma grande opção."

O jogador já poderia atuar logo no início do campeonato nacional sem a necessidade da abertura da janela de transferências européias, caso o clube rubro-negro faça um pedido à CBF para poder haver uma inscrição especial.

Porém, nos últimos dias, o Milan foi cogitado como possível destino do brasileiro. Adriano Galliani, vice-presidente da equipe de Milão, fez questão de negar que haja qualquer interesse na aquisição do atacante. "Ninguém pensou neste assunto", explicou o dirigente em entrevista ao jornal italiano "La Gazzetta dello Sport."

Ouça a matéria produzida pelo repórter Marcos Martins com Gilmar Rinaldi para o programa Show do Apolinho, na Super Rádio Tupi. Clique Aqui!

E o que você pensa do possível retorno do jogador ao Flamengo? Vote na enquete do FC Oficial!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

MAICON ABATE O ÁGUIA

Maicon comemora com João Paulo o primeiro do Flu
Foto: Photocamera

Não. Eu não troquei de time, continuo torcendo para o Botafogo. Digamos que apenas estou fazendo um "bico" de torcedor do Fluminense nesta rodada, afinal, uma vitória maiúscula dessa, não poderia passar em branco.

Muito criticado por sua torcida que chegou a colocar as tradicionais faixas de cabeça para baixo no Maracanã, em protesto a eliminação da Taça Rio para o Flamengo e a derrota no primeiro jogo da Copa do Brasil diante do Águia de Marabá(PA), o Fluminense, graças ao jovem Maicon, não tomou conhecimento do adversário e goleou por 3 a 0 avançando à próxima fase da competição, aonde encara o Goiás, mas agora sem o critério de eliminação com vitória por mais de dois gols fora de casa. Maicon balançou as redes paraenses por duas vezes e ainda deu um passe para Eduardo Ratinho completar.

O tricolor das laranjeiras começou num ritmo intenso, ainda sentia falta de Thiago Neves, que estava suspenso por ter sido expulso no jogo anterior. Conca também não jogou e Parreira colocou a campo um meio-campo modificado, com Wellington Monteiro, Marquinho e Tartá, além de Maurício que fazia a cobertura da zaga. Essa meiuca jovem do fluzão colocou uma dor de cabeça na torcida a medida que não conseguia criar as jogadas, mas o preparo físico e a velocidade fizeram a diferença na noite de gala do Fluminense.

A tal proposta ofensiva prometida por João Galvão, técnico do Águia, durou pouco menos de 10 minutos, quando o time de Marabá viu que não era possível lutar de igual para igual com o Fluminense no maior palco do mundo. O Águia então ofereceu uma defesa compacta ao Flu que tinha dificuldades de furar, e quando conseguia, parava na noite inspirada do goleiro Ângelo. O primeiro chute do tricolor veio com Everton Santos, não levou muita dificuldade ao goleiro que caiu no canto direito e evitou. Pouco depois, Edcarlos arrumou sem querer e Fred soltou a bomba, Ângelo evitou o primeiro gol do Flu com muita personalidade.

Quando o bandeirinha não atrapalhava marcando impedimento, o time de Marabá tinha boas condições de marcar. Sinézio ganhou em velocidade pela ponta direita e cruzou, a bola passou por toda a área do Fluminense e Felipe Mamão não conseguiu pegar certo e acabou desperdiçando. Logo depois, Felipe Mamão se livrou da defesa do Flu e bateu de pé direito, Fernando Henrique defendeu com a barriga. Até ali o tricolor não havia mostrado querer a classificação e foi para o vestiário sob os gritos de "time sem vergonha".

Ainda no intervalo Parreira resolveu fazer a primeira mudança, se le soubesse o quanto daria certo, teria mudado antes. O garoto Maicon - "O ilumindado" entrou na vaga de Everton Santos. O papel dele era apenas se movimentar e dar condições para Fred marcar, mas esse papel de coadjuvante não agradou o menino que quer mesmo ser titular. Com apenas 12 minutos ele fez a alegria da torcida. Após passe de Fred, Maicon arrumou e chutou preciso de fora da área, um chute de confiança, no canto, sem chances para Ângelo. Flu 1 a 0.

O resultado já servia ao Fluminense e o Águia, sentindo o gol, não mostrava qualquer interesse em reverter a vantagem. Dez minutos depois, quem deveria marcar, deu o passe. Fred encontrou Maicon na área, ele se livrou dos zagueiros e bateu na saída de Ângelo. Flu 2 a 0. O time de Parreira então passou a se aproveitar do nervosismo da equipe do Pará, sentindo a vitória, o técnico tricolor começou apenas a trocar peças. Promoveu a entrada de Romeu e sacou Maurício (seis por meia dúzia).

A defesa do Águia não contava com a noite inspirada de Maicon. Em outra jogada pelo lado direito, o camisa 17 esperou a aproximação de Eduardo Ratinho e fez o passe para ele chutar cruzado e marcar mais um para o Fluminense. 3 a 0. Em pouco mais de 30 minutos, um garoto de 18 anos, fez o que o time inteiro do Flu não havia feito em 45 mais acréscimos. A partir daí, foi só tocar de lado e garantir a classificação. E que venha o Goiás.

FLUMINENSE 3 X 0 ÁGUIA DE MARABÁ

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 22/4/2009 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Cláudio Luciano Mercante (PE)
Auxiliares: Erich Bandeira (PE) e José Pedro Wanderley (PE)
Renda/público: R$ 83.090 / 7.475 pagantes e 8.383 presentes
Cartões amarelos: Analdo, Marabá (AGM)
GOLS: Maicon, 12'/2ºT (1-0); Maicon, 22'/2ºT (2-0); Eduardo Ratinho, 32'/2ºT (3-0)

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Eduardo Ratinho (Mariano, 39'/2ºT), Luiz Alberto, Edcarlos e João Paulo; Wellington Monteiro, Maurício (Romeu, 29'/2ºT), Marquinho e Tartá; Everton Santos (Maicon, intervalo) e Fred. Técnico: Parreira

ÁGUIA DE MARABÁ: Ângelo, Darlan (Luis Fernando, 28'/2ºT), Charles e Magrão; Sinésio, Marabá (Marçal, 39'/2ºT), Analdo, Flamel e Marcondes; Felipe Mamão e Aleílson. Técnico: João Galvão.


quarta-feira, 22 de abril de 2009

A SÉRIE B TÁ VINDO AÍ

Foto: Anderson Sloth


Saudações caxienses galera,

Andei meio sumido e estou voltando agora ao FC para falar do que está rolando no Gigante Tricolor da Baixada. O clima lá na serra não está bom, tudo por conta dos renegados vascaínos que se encontram instalados no clube, fazendo que o clima de amizade e familiar, que fizeram que o clube subisse para Série B, acabar.

Nem o treinador escapou dessa. Marcelo Buarque, que levou o time à Segunda Divisão do Brasileiro, que era auxiliado por Toninho Barroso, rescindiu seu contrato após seu auxiliar ser mandado embora injustamente e ter seu trabalho interferido pela turma do Vasco. Certo ele. Agora quem está no comando é o "famoso" Rodney Gonçalves, que é sobrinho do supervisor de futebol, Nílson Gonçalves, que este é braço direito do Eurico Miranda, e seu filho, Álvaro Miranda é o treinador do juniores e novo auxiliar-técnico do time profissional.

De reforços, chegaram até agora, os ex-vascaínos (coinscidência não?!) Thiago Maciel, Marquinho e Victor Boleta, nenhum deles eram titulares em seus clubes. O único que não é ex-vascaíno é Thiago Santos, que veio do Friburguense e, inclusive, marcou o gol da vitória do Tricolor da Serra sobre o Duque na Taça Rio.

Hoje, estive à tarde no Marrentão, acompanhei o jogo de Juniores entre Duque de Caxias x Americano, no qual o Gigante Tricolor venceu por 2 a 1, e tive a oportunidade de ver também o treino dos profissionais. Deu para perceber que o grupo está dividido, somente alguns jogadores fizeram seus trabalhos. Foram notadas as ausencias de duas peças importantes na campanha da Série C, como Dudu, ídolo do Duque de Caxias - está no clube desde a fundação - e o lateral direito Douglas Silva.

Amanhã, também na parte da tarde, o Duque deverá anunciar alguns outros reforços para dentro e fora de campo, assim como alguns jogadores podem sair. Nomes foram especulados, mas nenhum confirmado até então.

VOLTA REDONDA É DA PRIMEIRA!

Matéria: Fred Huber / Globoesporte.com


O TJD/RJ julgou e deu ganho de causa ao Volta Redonda, nesta quarta-feira, no pedido de mandado de garantia feito pelo time da Cidade do Aço. Desta forma, o pleno entende que o Cabofriense deverá ser rebaixado para a segunda divisão do Carioca em 2010. A equipe da Região dos Lagos havia conseguido, em arbitral realizado na Ferj, o direito de disputar duas partidas para decidir quem seria rebaixado. O caso ainda pode parar no STJD.

- Aconteceu o que todos em Volta Redonda esperavam. Simplesmente o regulamento foi cumprido. Não adiantou nenhum complô contra o Volta Redonda. Estamos na primeira divisão e agora seguimos nossa vida já pensando na Copa Rio comemorou o presidente do Volta Redonda, Rogério Loureiro, em comunicado oficial.

Na última semana, o Cabofriense havia conquistado o direito de disputar dois jogos de desempate com o Volta Redonda para saber quem seria o rebaixado. O presidente da Ferj, Rubens Lopes, já havia dado entrevista dizendo que considerava a equipe da Região dos Lagos rebaixada, já que o Voltaço terminou em 14º geral do Campeonato Carioca.

A confusão começou por conta de interpretações divergentes no regulamento do Carioca, que diz que, em caso de empate de pontos entre mais de duas equipes, deveria haver a realização de dois jogos extras para determinar o clube rebaixado. O Voltaço, porém, alegava que havia superado o Cabofriense no saldo de gols e, por isso, não queria a disputa dentro do campo.


Confira o que diz o regulamento do Campeonato Carioca:

Os critérios de desempate:

Art. 5º - Ocorrendo empate em números de pontos ganhos entre duas ou mais associações num mesmo turno, exceto nas semifinais e finais dos mesmos, serão aplicados os seguintes critérios de desempate:

1º) Maior número de vitórias;
2º) Maior saldo de gols;
3º) Maior número de gols pró;
4º) Menor número de cartões amarelos e vermelhos durante todo o campeonato.
5º) Sorteio público na sede da Federação, em dia e horário a serem determinados.

O descenso e o acesso

Art. 19 – Com exceção das finalistas do campeonato, as duas associações que ao final dos dois turnos tiverem obtido o menor número de pontos ganhos dentre as participantes, serão rebaixadas para a Segunda Divisão de Profissionais, observado o disposto no parágrafo único.

Parágrafo único – Ao término do Campeonato, caso ocorra empate em pontos ganhos entre mais de duas associações colocadas nas penúltima e última colocações na tabela, serão submetidas ao descenso as duas que obtiverem o menor número de pontos ganhos nas partidas extras a serem realizadas entre elas, em sistema de ida e volta, jogadas apenas entre as de mesma colocação. Persistindo o empate em pontos ganhos, após as partidas extras, serão aplicados os critérios estabelecidos no art. 5º.

VIDA OU MORTE!

Parreira comandando o treino nas Laranjeiras
Foto: Globoesporte.com

O Fluminense terá um jogo de vida ou morte esta noite, diante do Águia de Marabá, pela Copa do Brasil. Caso a equipe das Laranjeiras seja eliminada terminará o primeiro semestre sem chances de conquistar um título. Na primeira partida, uma derrota por 2 a 1 para a equipe do Pará.

O gol do atacante Fred deixou o time com totais condições de reverter a situação e uma simples vitória garante a classificação para as oitavas-de-final da competição.

O Águia chegou ao Rio de Janeiro com muio otimismo na vaga para a próxima fase e o técnico João Galvão promete arriscar colocando em campo uma equipe ofensiva explorando a fragilidade do time tricolor que entra em campo com vários desfalques. O técnico Carlos Alberto Parreira não vai poder contar com os principais criadores do meio-campo: Thiago Neves e Conca. Com isso, Marquinho e Tartá ganham uma chance. O meio-campo ainda é formado por Wellington Monteiro e Mauricio. Fabinho foi barrado pelo treinador.

Os laterais do Fluminense também não serão os titulares. Eduardo Ratinho e o jovem João Paulo entram na equipe. Titulares mesmo só o ataque formado por Eveton Santos e Fred. Já o Águia de Marabá vem com força máxima.

Os protestos esta semana nas Laranjeiras alertou o elenco. Segundo o atacante Fred, uma derrota pode desestabilizar o ambiente nas Laranjeiras e a tranquilidade do trabalho desenvolvido pela comissão técnica. Será uma noite de fortes emoções...

FLUMINENSE X ÁGUIA DE MARABÁ

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 22/4/2009 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Cláudio Luciano Mercante (PE)
Auxiliares: Erich Bandeira (PE) e José Pedro Wanderley (PE)

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Eduardo Ratinho, Luiz Alberto, Edcarlos e João Paulo; Wellington Monteiro, Maurício, Marquinho e Tartá; Everton Santos e Fred. Técnico: Parreira

ÁGUIA DE MARABÁ: Ângelo, Edickléber, Darlan, Charles e Sinésio; Magrão, Analdo, Marcondes e Flamel; Felipe e Aleilson.Técnico: João Galvão.

domingo, 19 de abril de 2009

QUEM É VICE?

Fábio Luciano levanta a Taça Rio
Foto: Photocamera


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Quem é vice? Gostaria de ouvir a resposta da torcida alvinegra neste momento... Após calarmos a boca do presidente do Fluminense Roberto Horcades que declarou que o Flamengo treme diante do time das Laranjeiras, a equipe rubro-negra novamente deixa os torcedores do Botafogo às lágrimas com mais um vice-campeonato.

Em 2007 e 2008, o time mais querido do Brasil e do Mundo venceu os alvinegros na final do Estadual e diante do mesmo adversário agora na decisão da Taça Rio, dominando o jogo desde o primeiro momento, a equipe da Gávea só poderia sair do Maracanã com a conquista do título. Dito e feito. E nem foi preciso um próprio jogador rubro-negro marcar o gol da vitória, pois o zagueiro do Botafogo, Emerson, como um legítimo centroavante chutou de primeira para o fundo da rede.

O clássico teve dentro e fora do campo todos os elementos para a decisão. As torcidas fazendo um belo show, com destaque para a Nação Rubro-Negra. De um lado, Juninho e Alessandro poderam jogar, do outro lado, o técnico Cuca pôde estar à beira do gramado comandando a equipe. Todos eles conseguiram efeito suspensivo para estarem "desfilando" no estádio Mário Filho.


O Botafogo comandado pelo técnico Ney Franco adotou um postura defensiva desde o primeiro momento do jogo, explorando os contra-ataques, mas a equipe de General Severiano pecava na troca de passes que levava o time ao campo de ataque.

Já o Flamengo necessitando da vitória para adiar o término do Campeonato Carioca, precisava derrotar o Alvinegro, cabisbaixo até mesmo pela eliminação para o Americano, durante a semana, pela Copa do Brasil.

Se o Botafogo comeu o Bacalhau na semifinal da Taça Rio, o Pirão foi indigesto assim como o Urubu-Rei. Voltando a partida... O técnico Cuca tentrou esconder que iria perdir uma marcação especial sobre o meio-campo Maicosuel, e Willians ficou responsável por essa função. O volante rubro-negro foi um carrapato e não deu espaços para o "pensador" alvinegro criar oportunidades. A melhor chance deles, ocorreu justamente em uma falha de Willians dentro da área, quando Maicosuel finalizou carimbando a trave direita do goleiro Bruno.

Juninho e Victor Simões até arriscaram no primeiro tempo, mas nada que pudesse assustar a meta do goleiro do Flamengo.


No segundo tempo, o panorama foi o mesmo. O Flamengo continuava a pressão, enquanto o Botafogo tentava emplacar algum contra-ataque que fosse mortal. De tanto insistir, a equipe rubro-negra foi premiada com um gol salvador. Após falta cometida pelo lateral Alessandro em Juan, o camisa 6 executou a cobrança, Ronaldo Angelim dividiu a jogada e Emerson na tentativa de fazer o corte colocou a bola para o fundo do gol. 1 a 0.

Ney Franco em uma forma de colocar um gás na equipe modificou o sistema tático colocando Renato e Gabriel no time no lugar de Fahel e Léo Silva. Mas o Botafogo não conseguiu reagir.

O Botafogo arriscava somente em bolas pingadas na área rubro-negra, que eram rechaçadas pela consistente zaga formada por Fábio Luciano e Ronaldo Angelim. Zé Roberto apagado poderia ter sido um jogador importante para o Flamengo no clássico, mas a atuação abaixo da crítica e a tudo aquilo que ele poderia produzir foi transformada em substituição pelo jovem Erick Flores que teve a chance de matar o jogo, mas o meio-campo não conseguiu cabecear o cruzamento.

Thiaguiho ainda foi expulso após entrada violenta sobre o lateral Juan e está fora da grande decisão.

O Botafogo agora está a beira do caos. Eliminado da Copa do Brasil e prestes a ser tri-vice do Estadual. O Vasco transferiu mesmo essa faixa para o Alvinegro. Em 2010, quem sabe a história não muda e o Fluminense passe a ser o novo "sortudo" da vez!?

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 1 X 0 BOTAFOGO

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 19/4/2009 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Luiz Antonio Silva dos Santos (RJ)
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Jorge Luis Campos Roxo (RJ)
Renda/público: R$ 1.456,470,00 / 75.395 pagantes (83.354 presentes)
Cartões amarelos: Emerson e Ibson (FLA) Reinaldo, Alessandro, Maicosuel e Emerson (BOT)
Cartões vermelhos: Thiaguinho, 41'/2ºT (BOT)
GOL: Emerson (contra), 17'/2ºT (FLA)

FLAMENGO: Bruno (7.5), Aírton (6.5), Fábio Luciano (7.0) e Ronaldo Angelim (6.5); Léo Moura (6.5), Willians (7.0), Kleberson (6.5), Ibson (6.5) (Toró, 43'/2ºT - 6.0) e Juan (6.5); Zé Roberto (5.5) (Erick Flores, 33'/2ºT - 5.5) e Emerson (6.0) (Josiel, 40'/2ºT - 5.5). Técnico: Cuca (7.0).

BOTAFOGO: Renan, Emerson (Túlio Souza, 44'/2ºT), Juninho e Leandro Guerreiro; Alessandro, Fahel (Renato, 28'/2ºT), Léo Silva (Gabriel, 28'/2ºT), Maicosuel e Thiaguinho; Reinaldo e Victor Simões - Técnico Ney Franco


Peço desculpas a toda a Nação Rubro-Negra por demorar a postar, mas o lado profissional está me deixando com o tempo limitadíssimo. SRN!


FALTA DE SORTE

Emerson trava jogada de Kléberson
Torcedores do Glorioso,


Eu quero saber da onde vão arrumar desculpa agora. Ultimamente, nos jogos em que perdia, os jogadores do Botafogo colocavam a culpa na torcida que não comparecia, prato cheio para a imprensa que acabou difamando nossa torcida. Hoje, uma festa maravilhosa, união das torcidas organizadas, todo mundo cantando junto, apoiando os noventa minutos chegando inclusive a abafar a torcida do Flamengo mesmo com a apatia de alguns jogadores.

Esses jogadores não tem direito de fazer isso com a torcida alvinegra: Reinaldo nulo em campo, não fez UMA jogada de perigo (honrou as raizes rubro-negras), Alessandro também não foi bem e se perdia na marcação a Juan, outro que eu achei que não foi bem, foi o Fahel. O restante não comprometeu.

Perdemos o jogo, mas ainda temos dois domingos para buscar o título estadual. Lembrando sempre que do lado de lá tem o Cuca, especialista em ganhar títulos pequenos para animar a torcida e na hora H mostra a incompetência. Acredito que para vencer, o Bota tem que jogar o jogo, não ficar se defendendo e dando chutão para frente. Nos próximos domingos não temos a vantagem, temos que jogar em cima deles, quando isso aconteceu no primeiro tempo tivemos as melhores oportunidades, uma bola na trave de Maicosuel e um chute preciso de Juninho que raspou a trave, o Flamengo nem chegou, mesmo com a maior posse de bola.

Na primeira etapa o urubu tinha o total domínio da posse de bola, mas não conseguia assustar de nenhuma forma. O Bota respondia e era perigoso, em um chute de Juninho e vi a bola estufando a rede, mas ela tinha ido para fora.

No segundo tempo o time voltou numa postura muita defensiva. O Fla fez seu gol aos 17 minutos. Falta de Alessandro em Juan. O próprio Juan bateu para a área, Fábio Luciano escorou e Emerson fez contra. Não vamos criticar o Emerson, foi um dos mais lucidos em campo hoje, acabou dando azar no lance ao tentar chutar para cima.

Acabo a postagem com uma bela frase que esteve no Maracanã hoje: O BOTAFOGO É UMA FORTALEZA E SUA TORCIDA JAMAIS SE RENDERÁ!!!!!

Até os próximos domingos...

sábado, 18 de abril de 2009

DO FUNDO DO BAÚ: FLUMINENSE (RJ) 1 x 0 VASCO DA GAMA (RJ): (1976)

Crédito: Jornal O Globo

No dia 03 de Dezembro de 1976, num Domingo, Fluminense e Vasco da Gama jogaram pelo Campeonato Carioca no Estádio do Maracanã e os comandados do Técnico Mário Travaglini ganharam por 1 tento a 0, gol do falecido atacante argentino Narciso Doval.
Nesse ano, os tricolores foram bi-campeões estaduais.

O Jogo
FLUMINENSE (RJ) 1 x 0 VASCO DA GAMA (RJ)
Data: 03/10/1976
Campeonato Carioca
Local: Estádio do Maracanã
Árbitro: Armando Marques
Renda: Cr$ 3.258.214,00
Público: 127.052 pagantes
Gol: Doval 119'
Cartões Amarelos: Miguel, Doval, Rivellino, Dé e Luís Augusto.
FLUMINENSE : Renato; Rubens Galaxe, Carlos Alberto Torres, Miguel e Rodrigues Neto;
Carlos Alberto “Pintinho”, Paulo Cézar e Rivellino; Gil, Doval e Dirceu / Técnico: Mário Travaglini.
VASCO DA GAMA: Mazaropi; Toninho, Abel, Renê e Luís Augusto; Zé Mário, Gaúcho e Luiz Carlos; Dé (Fumanchu), Roberto Dinamite e Galdino /Técnico: Paulo Emílio.

O Craque: Roberto Rivellino
Rivellino flutua, curió de plástico / olho de um lado, bola do outro / num longo e lindo elástico / Gilberto Gil e Lamartine / num Suassuna fantástico / um lance de extrema doçura / no meio de um gesto cáustico.

Pelo gosto do pai, seu Nicola, carcamano típico, Roberto jogaria no Palmeiras, o clube do afeto da colônia italiana e dos oriundos. Só que o jovem havia estado lá no Parque Antarctica, até porque também era o time do seu coração. Mas não passou na peneira. Isso foi em 1962 e, a seguir, o rapazinho iria ao Parque São Jorge dar show de bola e ser aprovado no Sport Club Corinthians Paulista. Então, quando o encarregado de relacionar os melhores do treino lhe pediu o nome, esse futuro astro disse decisivo e firme como a palavra já: Roberto Rivellino, com dois "éles", mas o meu apelido na pelada e no futebol de salão é Maloca, nasci aqui em São Paulo, capital, no dia primeiro de janeiro de 1946 e sou filho de...

A partir de 63, os torcedores mais sensatos chegavam cedo ao estádio só para ver o meia enfezado, canhoto e tenso no aspirante corintiano. Por herança do futsal, ele tinha ótimo domínio de bola e capacidade de driblar em espaços mínimos. Houve até quem jurasse ser ele, Rivellino - desde 1954, quando o Timão da capital paulista teve título (até então) a última vez -, o único craque a surgir no clube. À época, os ídolos da memória recorrente da fiel torcida eram Baltazar, Luizinho e Cláudio, pois Gilmar - além de goleiro, a in-glória posição do futebol - deixara o Corinthians brigado. Tudo com um detalhe: nenhum deles fora prata da casa.

A rigor, Roberto Rivellino tanto era ponta como meia-armador a fazer lançamentos magistrais. Além de que, desde cedo, dava o drible elástico, cha-mando a atenção pelo potente chute certeiro. A sua bola era tanta que, aos 19 anos, estreou no profissional alvinegro e, de cara, ganhou a massa corintiana. Nesse mesmo 1965, em 16 de novembro, Rivellino estreou na seleção brasilei-ra representada pelo Corinthians diante do Arsenal, em Londres. E, cinco dias depois, no verdadeiro escrete do Brasil, vencendo a Hungria no Pacaembu. Em 66, já apelidado de O Reizinho do Parque - Pelé era o do mundo -, ele conquistou o seu único título pelo Corinthians: o torneio Rio-São Paulo. Assim mesmo dividindo o troféu com os Botafogo carioca, Vasco da Gama e Santos Futebol Clube.

Com o tempo, Riva - como se dizia - aprimorara-se em cobranças de faltas. Mas recusava bater pênalti, o que fez em apenas cinco vezes na carreira. E voltou ao escrete brasileiro só em 1968, para revezar na meia e, às ve-zes, jogar de extrema-esquerda. Nesse ano, por sinal, além de vencer a sele-ção chilena na Copa Oswaldo Cruz, em 6 de novembro, o Reizinho atuou pelo País também contra uma seleção da Fifa, fazendo um gol no soviético Iashin, o maior quíper já visto na história do futebol. E mereceu isto do alemão Becken-bauer: "Vim ver Pelé, mas acabei vendo Rivellino". À época, em matéria de ar-madores, o futebol do Brasil contava com excelentes nomes. Contudo, apesar da concorrência, Riva fez um ótimo jogo nas eliminatórias da Copa do Mundo. E, a partir disso, escalá-lo era uma baita dor de cabeça nos adversários e um dilema para os técnicos nacionais - como João Saldanha e Zagallo -, que dis-punham ainda de Gérson Canhotinha de Ouro, Ademir da Guia, Dirceu Lopes e Paulo César Caju.

Porém, o momento maior de Rivellino foi a Copa do Mundo de 1970. No México, deslocado por Zagallo para a ponta-esquerda, ele fez cinco das 6 partidas brasileiras. E marcou 3 golaços - dois dos quais lhe valeram dos me-xicanos o nome de "Patada Atômica". Suas atuações marcantes fizeram a mí-dia especializada escalá-lo entre os onze maiores craques dessa Copa de gra-tas recordações para o Brasil. E fazê-lo para sempre um dos mais significativos tricampeões mundiais.

Mas, em São Paulo, o Corinthians o esperava para sair da fila dos sem-títulos paulistas. E a cobrança sobre Roberto Rivellino ia se acumulando. O já falecido e folclórico presidente do clube, Vicente Mateus, entre outras san-dices, insinuava que ele boicotara o Timão. Nesse ínterim, o Reizinho cumpria o dever com o clube e na seleção brasileira ganhava títulos - como a Copa Roca, diante da Argentina, em 1971, e a Taça Independência de 72. À época, com Pelé fora do escrete, ele era o camisa 10 e ídolo nacional. Assim, foi à Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, e teve bom desempenho, apesar do vexame geral da seleção. De volta, por ter perdido a final do campeonato pau-lista para o Palmeiras, o presidente Vicente Mateus o culpou pela derrota. Aí Riva, de temperamento explosivo, pediu para sair. Nesse momento, no clube ninguém lembrava mais o que Roberto Rivellino dissera em 70, logo que voltou com a Taça Jules Rimet debaixo do braço: "Eu trocaria essa glória por um sim-ples título de campeão paulista pelo Corinthians".

A partir disso, o seu endereço esportivo passou a ser as Laranjeiras, no Rio, onde o Fluminense montava um timaço com Carlos Alberto Torres, o argentino Doval e o próprio Riva, o ex-Garoto do Parque. Essa Máquina, como ficou conhecido o tricolor, foi campeã carioca de 1975 e repetiu a dose no ano seguinte. Em 76, também, pelo selecionado do Brasil, Rivellino ganharia as copas Oswaldo Cruz, Roca, Rio Branco, Atlântico e o torneio do bicentenário dos Estados Unidos. A seguir, após classificar o País nas eliminatórias, ele foi ao Mundial na Argentina, em 1978, e lá, contundido, só fez três partidas, con-quistando a terceira colocação do certame. Nessa Copa, vencendo a Itália no dia 24 de junho, Rivellino disputou o seu último jogo pelo escrete brasileiro, fechando a conta em 94 partidas oficiais - realizadas em dez anos a serviço do Brasil. E assinalando 26 gols - bem menos do que os 165 que marcara pelo Corinthians ou os 53 feitos pelo Fluminense nos 158 embates que travou por esse time carioca.

Quando voltou do Mundial na Alemanha, o meia-esquerda do Flu viu que ainda não havia ganho dinheiro com a bola e fez as malas para ir jogar na Arábia Saudita, no El Helai. Lá, além de vencer a Copa do Rei, ele seria cam-peão local em 1980 e 81. Todavia, desentendendo-se com o príncipe manda-chuva do time árabe, voltou ao Brasil em 81. E quis jogar no São Paulo, mas estava com o passe preso ao clube saudita. Então, Rivellino decidiu parar de jogar futebol profissional em definitivo, aos 35 anos, vendendo saúde atrás de um bigode respeitável.

Por esse tempo, um gênio do futebol mundial era seu fã inconteste: Diego Armando Maradona. Tanto que esse argentino disse com convicção: "Foi em Rivellino que me mirei para jogar. Até hoje, tenho em minha memória seu drible perfeito, seu passe preciso e seu chute indefensável". Melhor que isso: o Reizinho soube que Didi, o Mr. Folha-Seca, dissera que ele fora um dos cra-ques mais hábeis que viu em atuação. Assim, cercado de boas lembranças, o ex-craque montaria na capital paulista algumas escolinhas de futebol. E, sem brilho, tornou-se comentarista esportivo de televisão. No plano amoroso, Riva casou, descasou, casou - teve filhos e netos. Porém, em 2004, sem ressenti-mentos do que houve no passado, responsabilidade e ainda a consciência do dever cumprido, Roberto Rivellino assumiu por alguns meses a diretoria de fu-tebol do Corinthians. E, até onde se sabe e foi possível, com êxito.

por: Antonio Falcão


Roberto Rivellino
Data de nascimento: 01/01/1946 em São Paulo
Posição: Meia

Clubes
1965-1974: Corinthians-SP
1975-1978: Fluminense-RJ
1978-1984: Al Hilal - Arábia Saudita
1984-1994: Club Brasil Masters

Títulos
Torneio Rio - São Paulo: 1966
Copa Oswaldo Cruz: 1968, 1976
Copa do Mundo: 1970
Copa Roca: 1971, 1976
Copa da Independência do Brasil: 1972
Campeonato Carioca: 1975, 1976
Copa Atlântica: 1976
Torneio do Bicentenario dos Estados Unidos: 1976
Copa Rio Branco: 1976
Campeonato da Arábia Saudita: 1979, 1980, 1981
Copa da Arábia Saudita: 1980
Copa da cidade de Viña del Mar: 1976
Torneio de Paris: 1976
Troféu Theresa Herrera: 1977

Fontes
http://www.contrapie.com/vercronicas.asp?ID=2041&idioma=3
http://www.sambafoot.com.br

EU ODEIO...

Edcarlos
Foto: Arquivo de Internet

O Mariano, o Fabinho, o Leandro, Wellington Monteiro, Jaílton, Roger e principalmente, o EDCARLOS!!!

Caros amigos tricolores,

Primeiro peço desculpas pelo desaparecimento, mas além deste simpático blog, tenho outras obrigações, que se não são mais importantes que esse espaço no qual tenho total liberdade para escrever, com certeza ocupa um pouco mais do meu limitado tempo. Desculpas a parte, quero falar do que vem acontecendo com o Fluminense. Vocês estão estranhando que após o título, eu não comecei com a tradicional saudação, mas é que eu quis colocar um sbutítulo e expressar o quanto eu estou com raiva do Fluminense Futebol Clube. E estou com mais raiva ainda de alguns, para não dizer TODOS os jogadores.

Desde o início do ano eu disse que algumas contratações do clube das Laranjeiras para 2009 foram equivocadas. Disse isso mais de uma vez. E vou ter que repetir. Jogadores como Mariano, Leandro (esse eu acreditava que poderia dar certo, mas queimei a língua), Jaílton, Roger e o "novo armador do Flu", o Edcarlos, não tem condições de vestirem a camisa do tricolor.

Como pode o Parreira permitir que o Edcarlos, o herdeiro da camisa 3, que pertenceu entre 2007 e 2008 a um dos melhores zagueiros do Brasil, o monstro Thiago Silva, faça o papel de meio-armador do time do Fluminense. Porque é isso que eu e vários outros colegas estamos percebendo nas últimas partidas. Se o Thiago Silva, que para mim no ano passado era 80% da zaga tricolor e 50% do time todo não fazia isso, porque esse joagdor, que não fez ainda uma atuação decente com a camisa tricolor, faz.

E contra o Águia de Marabá, na vergonhosa derrota pela Copa do Brasil por 2 x 1 (fiquei feliz apenas pelo fato de que tenho familiares no Pará, ou seja, alguém ficou feliz com esta vitória), lá se foi novamente o Edcarlos jogar na direita, como se fosse o Arouca. Como diz Gérson "Canhotinha de Ouro", é brincadeira!!!!!

"O Fluminense segue sem fazer a bola sair com qualidade de seus volantes e joga pouco pelos lados. Depende exclusivamente de seus talentos ofensivos. Conca jogou mal, Thiago Neves foi expulso e... bem, sobrou Fred. É pouco. Mas o gol de Fred faz o Fluminense ficar a um gol da classificação."

Para vocês não acharem que eu estou sozinho nos meus comentários sobre o Flu, e nem repetitivo, esse trecho acima eu extraí do blog do Paulo Vinícus Coelho, o PVC, comentarista da ESPN e também colunista da Folha de São Paulo.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

NEY FRANCO X CUCA

O maior clássico fora das quatro linhas
Foto: Globoesporte.com

Flamengo x Botafogo, esse é o clássico que vem dominando o futebol carioca nos últimos três anos, tendo o Fla saido vencedor nas duas primeiras oportunidades, a terceira batalha seguida acontecerá no próximo domingo. A vantagem tende ao lado alvinegro, vencendo o jogo, o Bota é campeão carioca direto. Já o Flamengo, além de ter que vencer no próximo domingo, terá que jogar mais duas vezes contra o Botafogo para aí sim, caso consiga as vitórias, comemorar o Tricampeonato carioca.

Outro Tri que está em jogo, é o da Taça Rio, o Botafogo vencedor em 2007 e 2008 pode tornar-se Tri em sequência, assim como Cuca, também bicampeao da Taça Rio como técnico do Botafogo, hoje, no Flamengo, ele tenta repetir o feito e acabar com a fama de vice.

Outra particularidade dos treinadores é que ambos já treinaram Botafogo e Flamengo.

Ney Franco está em sua primeira passagem pelo Glorioso, tendo chegado em Julho do ano passado ao alvinegro, pegou o time em situação nada fácil no campeonato brasileiro, alguns resultados positivos colocaram o Botafogo na briga por uma vaga na Libertadores, o ritmo caiu e o alvinegro ficou com a sétima colocação da competição. Mas a melhor passagem de Ney Franco por um time grande foi no Flamengo. No rubro-negro Ney consagrou-se campeão da Copa do Brasil, aonde já havia chegados às semifinais com o Ipatinga e no ano seguinte conquistou o título estadual pelo Fla e logo contra quem? Em cima do Botafogo de Cuca.

Ney Franco ainda passou por Atlético-PR, o rubro-negro do Paraná (terra natal de Cuca), ganhou destaque na mídia e voltou a ser chamado de Furacão pela sequência de goleadas e resultados positivos que conseguia. Por todo time que passa, Ney Franco leva seu jeitinho de mineiro e canta (literalmente) e encanta as torcidas.

Cuca está em sua segunda passagem pelo Flamengo, em 2005 o treinador assumiu o clube da Gávea tendo saído de lá sem ganhar nenhum título e brigado com um dos dirigentes. No São Paulo o treinador montou uma grande equipe, mas ficou marcado pela derrota para o Once Caldas(COL) na Libertadores, o que custou a eliminação do tricolor paulista. Cuca ainda passou por grandes clubes como Grêmio, Santos e Fluminense, mas quis o destino que sua melhor equipe fosse o Botafogo, adversário de domingo.

No fogão Cuca conseguiu feitos incríveis, o Bota ficou durante muito tempo jogando o futebol mais bonito do país, o trio ofensivo formado por Zé Roberto, Lúcio Flávio e Dodô era o terror de qualquer defesa no país, mas, sem muita sorte, perdeu duas finais consecutivas de carioca para o Flamengo e saiu do Botafogo com fama de perdedor sem ter conquistado um título sequer durante dois anos no Glorioso.

Domingo eles estarão frente a frente de novo, Ney Franco pelo Botafogo, Cuca pelo Flamengo. Na última vez em que isso aconteceu, ficou tudo igual, empate em 1 a 1, com Batista marcando para o Botafogo e Josiel igualando para o Flamengo no útlimo instante de jogo. O treinador do Bota leva vantagem sobre Cuca, ele jamais foi derrotado por seu adversário em jogos decisivos. Os dois melhores times do carioca chegam a fase final, pela terceira vez seguida, quem leva a melhor? Acompanhe as trajetórias e tire suas próprias conclusões:

NEY FRANCO 1 x 0 CUCA - TAÇA GUANABARA 2009

Quis o destino, no sorteio do carioca, que Botafogo e Flamengo caissem no mesmo grupo. O Fla levou a melhor na pontuação interna: 17 pontos contra 16 do Botafogo. Nas semifinais, o Flamengo de Cuca encarou a surpresa Resende e perdeu, 3x1. O caminho ficou livre para o Botafogo que venceu o Fluminense por 1x0 e fez a final contra o time do interior. Com uma goleada por 3x0, a torcida do Bota não perdoou e chamou seu ex-treinador de vice. Cuca não gostou e se disse fortalecido no rubro-negro.

TAÇA RIO 2009

Novamente o Botafogo de Ney Franco chegou a final da competição, através de outro clássico na semifinal, goleada no Vasco, 4x0. O Flamengo de Cuca também fez sua parte na semifinal, 1x0 sobre os "galáticos" do Fluminense. Agora é entre eles, Botafogo e Flamengo; Flamengo e Botafogo. O clássico que a cada ano aumenta mais em rivalidade vai novamente decidir o campeonato.

Quem leva a melhor? Será que o Botafogo de Ney Franco vai despachar o Flamengo de Cuca e provar que a torcida do Botafogo estava certa, ou o Flamengo de Cuca vai liquidar com o Botafogo e dizer quem realmente é vice? Façam suas apostas, esse jogão eu não perco por nada.

DOMINGO - 19/04 - O Rio de Janeiro vai conhecer o seu verdadeiro campeão.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

QUERER NÃO É PODER

Maicosuel: do golaço no final, ao pênalti perdido
Foto: Globoesporte.com

Torcedores do Glorioso,


O Botafogo está eliminado, mas vale lembrar que esse time tem um poder de reação impressionante. Não desiste e vive lutando contra o relógio, fato que não acontecia nos tempos de Cuca. A força dos últimos minutos do alvinegro já havia marcado presença contra o Madureira, hoje foi contra o Americano, mas desta vez o desfecho não foi dos melhores. Kieza fez o gol do Americano e Juninho e Maicosuel o do Botafogo. O camisa 10 do Botafogo foi de herói a vilão em menos de 10 minutos.

O Engenhão recebeu, pela primeira vez no ano, um público maior do que 10 mil pagantes em um jogo do Bota. Esse público viu um Botafogo disposto a sair com o resultado positivo, um time jogando na vontade, no coração. Com menos de um minuto, Reinaldo cruzou e Victor Simões chegou de carrinho dividindo com o goleiro.

O fogão começou a arriscar os chutes de fora da área, Maicosuel era o que mais tentava. Numa das oportunidades, Reinaldo pegou de primeira e Jéferson fez uma linda defesa. Pouco depois, saiu o gol. Juninho avançou em velocidade e tocou para Victor Simões fazer o papel de garçom com um toque de calcanhar, o capitão alvinegro ficou de frente para o gol e fuzilou levantando a massa. Botafogo 1 a 0.

O jogo caiu muito de ritmo e somente aos 30 minutos veio outro lance de emoção, e nada bom para o torcedor do alvinegro. Reinaldo sentiu um estiramento na coxa e pediu para ser substituído. Diego entrou em seu lugar. O Americano quase empatou o jogo aos 40 minutos de jogo, quando Kieza, que infernizou a zaga do Botafogo, invadiu a área e chutou cruzado para defesa de Renan.

Na volta para o segundo tempo o Bota voltou meio desligado, sabia que estava se classificando com o resultado e a vontade do primeiro tempo deu lugar a displicência. Logo com dois minutos, em troca de passes na defesa, Leandro Guerreiro se enrolou todo e Kieza chutou forte e Renan espalmou, depois Fahel afastou o perigo.

O Botafogo parecia não querer jogo, os contra-ataques não funcionavam devido aos erros no último passe e assim o Bota não chegava. Aos 20 minutos, o gol de empate. Éberson fez um lançamento perfeito para Kieza que apenas tocou na saída de Renan. 1 a 1, o resultado estava eliminando o fogão, o Engenhão estava calado.

A partir de então o Bota tinha um pouco mais de 20 minutos para buscar dois gols e se classificar diretamente, ou então fazer mais um e levar aos pênaltis. Thiaguinho limpou o zagueiro e chutou para fora aos 23. Aos 37 minutos, Maicosuel cabeceou para fora um cruzamento de Victor Simões. Aos 39 minutos o Americano quase eliminou o Botafogo, mas Kieza desperdiçou boa oportunidade, um minuto depois Maicosuel acertou o travessão.

A medida em que o tempo passava vinha o pensamento no torcedor do Botafogo: "Porque no Botafogo tudo é mais difícil?" Já passavam dos 43 minutos quando Jéferson evitou, em dois tempos, um chute cruzado de Maicosuel. Só que aos 47, em saída errada da defesa, Maicosuel avançou em velocidade e chutou no cantinho, sem chances. Botafogo 2 a 1. Parecia inacreditável esse resultado do Glorioso.

Na disputa de pênaltis, Maicosuel deu uma paradinha, o goleiro caiu e ele desperdiçou acertando a trave. Mesmo desperdiçando, Maicosuel ganhou o reconhecimento da torcida que o aplaudiu. Depois, Juninho, Léo Silva, Victor Simões e Leandro Guerreiro marcaram para o Botafogo, mas Kieza, Carlão, Paulo Henrique, Ernani e Pirão marcaram para o time de Campos e o Bota, mesmo querendo muito a classificação, foi eliminado.

BOTAFOGO 2 X 1 AMERICANO

NOS PÊNALTIS: 4 X 5

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 16/04/09 - 19h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira (RJ)
Assistentes: Eduardo de Souza Couto (RJ) e Flavio Manoel da Silva (RJ)
Renda/público: R$ 142.235,00 / 17.809 pagantes (19.229 presentes)
Cartões amarelos: Victor Simões, Wellington e Alessandro (BOT) Diego Sales, Renan e Élson (AME)
GOLS: Juninho, 18'/1ºT (1-0), Kiesa, 20'/2ºT (1-1) e Maicosuel, 46'/2ºT (2-1)

BOTAFOGO: Renan, Fahel (Jean Coral, 27'/2ºT), Juninho e Wellington (Gabriel, intervalo); Alessandro, Leandro Guerreiro, Léo Silva, Maicosuel e Thiaguinho; Reinaldo (Diego, 29'/1ºT) e Victor Simões - Técnico: Ney Franco.

AMERICANO: Jeferson, Elson, Carlão e Anderson; Paulo Henrique, Pirão, Renan, Éberson (Elias, 38'/2ºT) e Ernani; Diego Sales (Diego, 27'/2ºT) e Kieza - Técnico: Toninho Andrade.

SENTA QUE É DE MENTA

Amigos vascaínos,

Ao ritmo do forró nordestino o Vasco venceu o Central de Caruaru por 3x0 pela segunda fase da Copa do Brasil e garantiu a vaga antecipada para a próxima fase, onde enfrentará o vencedor do confronto entre Confiança (SE) e Icasa (CE). Os gols da vitória foram marcados por Pimpão (2) e Alan Kardec.

Como dito ontem, os adversários provocaram e a noite receberam o que pediram. Como diz a letra do sucesso do grupo Cavaleiros do Forró "já que você me provou, agora experimenta, senta que é de menta". Sem dó nem piedade o Vasco foi soberano o jogo inteiro e construiu sem muitas dificuldades o placar que precisava. De quebra ainda espantou qualquer hipótese de abatimento após a triste eliminação do Estadual.
Com um gramado horroroso, as equipes começaram o jogo errando muitos passes. Ao perder a bola, se viam obrigadas a apelar para faltas e aos 18 minutos, 15 infrações já haviam sido marcadas. A melhor chance do Central foi em um escanteio, onde Ailton quase marcou olímpico. Tiago salvou brilhantemente. Já o Vasco forçava o jogo em Paulo Sérgio e Carlos Alberto. O marcados do camisa 19 poderia ter sido expulso logo aos 6 minutos de jogo, após fazer duas faltas grosseiras. O juiz corretamente relevou. Com o passar do tempo, nossa equipe foi se adaptando ao gramado e fazendo valer sua maior categoria.

As melhores chances da primeira etapa foram com Paulo Sérgio em chute de fora da área e Leonardo em cabeçada no ângulo. Davi fez duas boas defesas. Quando tudo levava a crer que iríamos para o intervalo com o 0x0 no placar, Pimpão recebeu na esquerda, correu e chutou com categoria no canto do goleiro. Vascão 1x0!

No segundo tempo, o time começou bem ligado e indo pra cima do adversário. Aos 13 minutos, Carlos Alberto deu bom drible no meio, carregou e abriu na esquerda para Élton. O camisa 9 bateu rasteiro e Pimpão apareceu para empurrar para a rede e fazer seu segundo na partida. Vascão 2x0!

Com o placar já assegurado, Carlos Alberto seguiu correndo atrás do seu merecido gol. Não conseguiu. Aos 25, meu lado profeta apareceu. Quando Pimpão recebeu e olhou para Paulo Sérgio falei para minha esposa: "cruzamento na cabeça do Kardec e gol". Não deu outra. Vascão 3x0!

O time seguiu em busca de mais gols, esbarrando porém na lentidão de Léo Lima e alguns erros de conclusão. Ao ritmo de Olé! a torcida presente em Caruaru celebrou um fato inédito em nossa história na Copa do Brasil. Pela primeira vez passamos pelas duas primeiras fases em apenas dois jogos. Vale lembrar que no ano passado, quando chegamos a semifinal, precisamos em todas as fases fazer o jogo de volta. Que venha o Confiança ou o Icasa! O Vascão segue forte como sempre!

Em nosso time foi bom ver o empenho de Paulo Sérgio. Ele reconheceu erros na derrota de sábado, levantou a cabeça e foi ontem uma de nossas principais armas. Merecia até um golzinho pela dedicação. Carlos Alberto e Pimpão também foram bem, assim como todo o time, que jogou com seriedade e determinação. Destaque negativo apenas para Léo Lima, que no segundo tempo travou vários ataques com sua habitual lentidão. É bom o cara começar a se dedicar mais ou corre o risco de ficar até fora do banco de reservas.

E não é que o velho Russo ainda continua jogando direitinho. Marcou Ramon com aplicação e ainda se arriscou no ataque. Ao lado dele no time do Central se destacaram apenas o goleiro Davi e o atacante Fábio Silva, que deu trabalho a Amaral. Os demais pouco jogaram e muito bateram, principalmente o zagueiro Bebeto. Élton tomou várias pancadas no tornozelo e Nilton saiu com séria lesão na clavícula e poderá ser operado.
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Sds vascaínas a todos!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

6.1 GRAUS NA ESCALA RICHTER

Juan é aclamado pelos torcedores após o gol rubro-negro
Foto: Globoesporte.com


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Quem falou que o Flamengo treme diante do Fluminense? Na verdade, a torcida rubro-negra tremeu o Maracanã e o lateral-esquerdo Juan causou na semifinal do Campeonato Carioca um terremoto nos tricolores de 6.1 na escala Richter.

O penta tri está mais próximo juntamente com a hegemonia do Campeonato Carioca. Que venha o freguês Botafogo. Muita coisa está em jogo nesta final. Caso o Alvinegro conquiste a vitória, o Estadual acaba por aqui. Caso contrário, o Rubro-Negro leva a decisão para duas partidas e aí, o time de General Severiano pode se tornar o "tri-vice" diante do Flamengo e ficar calado com relação a discutida falta de sorte do técnico Cuca sob o comando de uma equipe em finais.

O Fla-Flu foi o melhor jogo do ano. Digno de um clássico do futebol carioca, digno do campeonato mais charmoso do Brasil. Uma partida eletrizante do começo ao fim.

Como havia dito horas antes da bola rolar, Kléberson foi a grande novidade do técnico Cuca e Wellington Monteiro iria compor o meio-campo ao lado do bravo Jaílton, Conca e Thiago Neves. Entretanto, o problema não estava neste setor na equipe das Laranjeiras. A mina de ouro estava localizada no setor esquerdo de ataque do Flamengo. O jovem Mariano não foi páreo para as investidas do Flamengo por ali, principalmente encontrando o lateral Juan em tarde inspiradíssima.

Léo Moura que retornou a lateral-direita devido a contusão de Everton Silva, foi importante para abrir as jogadas e acionar os meias que chegavam com perigo a meta do goleiro Fernando Henrique. Falando no camisa 1 tricolor, o jogador foi a figura do jogo. O Flamengo venceu após uma falha pitoresca do arqueiro, mas se não fosse ele, a humilhação poderia ser maior.

Desde o primeiro minuto de jogo, a disposição era uma marca do Flamengo. Zé Roberto e Josiel, os dois atacantes, pressionaram o tempo todo a saída de bola do Fluminense. Durante a partida, o Fluzão teve apenas duas boas chances de chegar ao gol: em uma cabeçada do zagueiro Luiz Alberto e em uma cobrança de falta de Thiago Neves que carimbou a trave.

De tanto explorar o lado esquerdo, Juan, aos 31 minutos da primeira etapa, recebeu o passe e arriscou o chute de longe. A bola antes de chegar a meta tocou no gramado e o goleiro Fernando Henrique demorou a se deslocar, portanto, ambos os fatores favoreceram ao gol rubro-negro. 1 a 0.

Alguns minutos depois, Luiz Alberto falhou feio, Léo Moura invadiu a área e chutou, Fernando Henrique salvou parcialmente, o lateral-direito rolou a bola para Josiel e o atacante com o gol aberto deu um chute despretencioso que carimbou o zagueiro Edcarlos que estava embaixo do travessão. Por sorte a oportunidade não fez diferença.

No segundo tempo, o retranqueiro Parreira sacou o inoperante Wellington Monteiro para a entrada de Marquinho, deslocando Jailton para o lado direito auxiliando o jovem Mariano.

Mas nada parava o Flamengo. Na etapa complementar, a equipe comandada por Cuca, que teve o seu irmão a beira do gramado comandando a equipe, já que o treinador "titular" está suspenso pelo TJD, teve tranquilidade para administrar a partida e brincar em diversos momentos em que a chance era clara para liquidar o jogo.

Parreira ainda teve tempo para ser expulso e aguentar as gozações da maior torcida do Brasil que alertou: "Parreira, seu time é de terceira!"


FLAMENGO 1 X 0 FLUMINENSE

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/Hora: 12/4/2009 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Hilton Moutinho Rodrigues (RJ) e Marco Aurélio dos Santos Pessanha (RJ)
Renda/público: R$ 1.245.363,00 /68.613 pagantes e 72.030 presentes
Cartões amarelos: Willians, Juan (FLA); Fred, Everton Santos, Mariano, Wellington Monteiro, Leandro, Jaílton (FLU)

FLAMENGO: Diego (7.5), Aírton (7.0) (Welinton - 6.0), Fábio Luciano (7.5), Ronaldo Angelim (7.0); Léo Moura (7.0), Willians (6.5), Ibson (6.5), Kleberson (6.0) e Juan (8.0); Josiel (6.0) (Emerson - 6.5) e Zé Roberto (7.0) (Éverton - 6.0). Técnico: Cuca (7.5).

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Mariano (Alan), Luiz Alberto, Edcarlos e Leandro; Jailton, Wellington Monteiro (Marquinho), Conca e Thiago Neves; Everton Santos (Maicon) e Fred. Técnico: Parreira.


VIDEOBLOG - GOL DO LATERAL JUAN

domingo, 12 de abril de 2009

QUEM VAI TREMER?

Cuca não tem equipe escalada para o clássico
Foto: Globoesporte.com


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Chegou o dia! A ansiedade toma conta do Rio de Janeiro. A Maior Torcida do Planeta estará se deslocando daqui a pouco para o Maracanã. A hegemonia do Campeonato Carioca estará em jogo. De um lado, o Fluminense, com as declarações do presidente Roberto Horcades durante a semana de que o Flamengo treme em grandes decisões diante do clube das Laranjeiras. Do outro lado, o vice de futebol, Kléber Leite garantindo que o dirigente tricolor calado é um poeta. Isso já foi suficiente para mexer com o ego das torcidas que até ontem haviam comprado mais de 49 mil ingressos.

Lembrando que neste domingo, a comercialização das entradas acontecerá apenas no Maracanã, a partir das 12h, nos seguintes postos: Bilheterias 5, 7, 8 e 9 do Maracanã.

O clima dentro de campo é de camaradagem. Nenhuma das equipes alfinetam o adversário, apesar do técnico Carlos Alberto Parreira afirmar que se o Flamengo bobear, Thiago Neves, Conca e Fred decidirão o jogo. Vamos com calma, Parreira.

O Fla-Flu será marcado pelos craques que estarão dentro das quatro linhas. Se de um lado, o time tricolor tem esses três jogadores que podem fazer a diferença, o Rubro-Negro conta com a zaga experiente formada por Ronaldo Angelim e Fábio Luciano, além do meio-campo Ibson e Kléberson, que deve ser a grande novidade na equipe. Josiel, um dos artilheiros do Estadual foi poupado durante a semana, e está 100% para o clássico, sem contar o "Sheik" Emerson, que deve ficar como opção no banco de reservas para o técnico Cuca. Quer dizer, a palavra favoritismo não pode ser descrita para um dos clubes. Acredito que Flamengo e Fluminense chegarão com forças iguais na semifinal da Taça Rio.

Ao falar em Cuca, o treinador tem a grande oportunidade de rabiscar e por um fim na escrtita que o assombra: a possibilidade de título que nunca se converte. Na Taça GB, o time rubro-negro ficou de fora da disputa do caneco após uma humilhante derrota para o Resende, no Maracanã. Dessa vez, a história é outra, mas qualquer tropeço pode por um ponto final na passagem do comandante pela Gávea. O sonho do penta tri continua de pé, e a hegemonia no Cariocão mais ainda.

Os treinadores escondem a escalação e só divulgam momentos antes da bola rolar. Wellington Monteiro deve ser o jogador que formará o meio-campo tricolor até pelo quarteto ofensivo escalado por Parreira (Thiago neves, Conca, Everton Santos e Fred). Há a necessidade de colocar um jogador mais defensivo para não fugir a regra adotada por ele ao longo dos anos. Cuca tem uma dúvida com relação ao lateral Everton Silva, que sentiu dores no púbis. Porém o jogador garante que jogará.

Quem levará o chocolate para casa? Pois, o Botafogo já levou o bacalhau para degustar...

sábado, 11 de abril de 2009

CHOCOLATE DE PÁSCOA

Maicosuel comemora o primeiro gol
Foto: Globoesporte.com


Torcedores do Glorioso,

Nada melhor do que um saboroso chocolate para comemorar a Páscoa. Havíamos tropeçado diante do mesmo Vasco da Gama no decorrer da Taça Rio. Retribuímos, e com juros, a goleada sofrida. Houve um combinado antes do jogo: Se o Botafogo fizesse gol, teria que ser golaço. E foi assim, com verdadeiras pinturas, que o Bota despachou o até então invicto Vasco. Maicosuel duas vezes, Thiaguinho e Gabriel fizeram a festa no Maracanã.

Antes de escrever qualquer linha sobre os lances do jogo, gostaria de me desculpar com a torcida alvinegra por subestimar o nosso Glorioso e apostar num título do Vasco na Taça Rio.

Acredito que nem o mais otimista, ou o mais louco, poderia apostar num resultado tão elástico que o fogão aplicou. Com sobras e num futebol vistoso que eu não via há tempos, o alvinegro foi lá e balançou o barbante por quatro vezes. Mas a peregrinação até o gol que abriu o caminho foi árdua. O Vasco assustou em chute colocado de Élton, o Bota respondeu depois em pancada certeira de Juninho no poste e nada de balançar a rede.

O Botafogo ainda buscava uma maneira de chegar ao gol do Vasco, até que descobriu um atalho maravilhoso: a "Avenida Paulo Sérgio". Maicosuel foi o primeiro se aproveitar da peça nula cruzmaltina para marcar o primeiro. Após bola chutada na barreira o camisa 10 pegou pelo lado esquerdo, passou num corte lindo por Paulo Sérgio, driblou Amaral que quase foi ao solo e completou num chute na gaveta, indefensável. 1 a 0, o início da Páscoa recheada.

Com a vantagem o Bota começou a jogar mais solto, as jogadas fluíam, o futebol começou a ficar da melhor qualidade. O Vasco voltou a assustar com o serelepe Rodrigo Pimpão. Ele pegou pelo lado direito de ataque, rabiscou e chutou cruzado, a bola passou perto da trave de Renan. O Bota respondeu sete minutos mais tarde, e foi a melhor resposta possível. Maicosuel, incansável, pegou a bola pelo lado esquerdo e tocou para Victor Simões apenas fazer o papel de pivô e tocar de primeira para Thiaguinho (o especialista em fazer gols no Vasco) invadir a área e fulminar num chute preciso. Botafogo 2 a 0.

A festa da primeira etapa, apenas metade do show alvinegro, estava completa. A equipe vascaína ainda não tinha desistido de buscar seu gol. Ramón cobrou falta para a área, Élton rebateu e a bola ficou com Carlos Alberto que virou uma bicicleta e mandou pela linha de fundo. Até que terminou o primeiro tempo.

Na volta para o intervalo, Ney Franco foi obrigado a tirar Thiaguinho, lesionado, e colocar Gabriel - "O anjo alvinegro" - que havia sido expulso no outro clássico diante do Vasco. O Bota não contava com a vontade do bacalhau - prato típico desta época do ano - logo no início da segunda etapa. Com apenas dois minutos, Élton recebeu pelo lado esquerdo, invadiu a área e colocou para fora perdendo chance incrível. Depois, num cruzamento, Nílton desperdiçou em cabeçada.

Antes mesmo dos dez minutos de jogo, a partida ficou como o Bota queria: Leonardo derrubou Gabriel e levou o amarelo, como já estava pendurado, levou o vermelho e, como se diz no jargão do futebol: "Foi para o chuveiro mais cedo". Completamente abalado o Vasco foi deixando os espaços cada vez mais abertos, até que entrou em cena a "Avenida Paulo Sérgio".

O Botafogo poderia até ter marcado mais gols, mas Dorival Júnior mandou demolir a Avenida Paulo Sérgio e colocou Mateus. As jogadas do fogão mudaram e num cruzamento preciso, Túlio Souza cabeceou e Tiago espalmou pela linha de fundo. O Bota começou a criar as jogadas para marcar o quinto, mas não havia mais tempo e o árbitro colocou fim no massacre.

Feliz Páscoa, Vascão!!!


VASCO 0 X 4 BOTAFOGO

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 11/4/2005 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Auxiliares: Claudio José de Oliveira Soares (RJ) e Ricardo Mauricio Ferreira de Almeida (RJ)
Renda/público: R$ 1.096.229,50 / 66.255 pagantes e 69.500 presentes
Cartões amarelos: Amaral e Leonardo (VAS); Leandro Guerreiro, Wellington, Alessandro e Victor Simões (BOT)
Cartão vermelho: Leonardo, 9'/2ºT (VAS)
GOLS: Maicosuel, 18'/1°T (0-1); Thiaguinho, 29'/2°T (0-2); Gabriel, 16'/2°T (0-3); Maicosuel, 20'/2°T (0-4).

VASCO: Tiago, Paulo Sérgio (Mateus, 22'/2ºT), Leonardo, Titi e Ramon; Amaral, Nilton, Jeferson e Carlos Alberto (Alan Kardec, 19'/2ºT); Rodrigo Pimpão e Elton (Alex Teixeira, 19'/2ºT). Técnico: Dorival Júnior.

BOTAFOGO: Renan, Wellington (Tulio Souza, 22'/2ºT), Juninho e Leandro Guerreiro; Alessandro (Batista, 25'/2ºT), Fahel, Léo Silva, Maicosuel e Thiaguinho (Gabriel, intervalo); Reinaldo e Victor Simões. Técnico: Ney Franco.