Campeonato Brasileiro
[23/10 e 24/10] .::. Atlético-PR x Fluminense / Botafogo x Vitória / Vasco x Flamengo .::.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

O TROCO!

Léo Moura empatou o jogo no Maracanã
Foto: Vipcomm


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

No ano passado, o Flamengo brigava por uma vaga na Taça Libertadores, mas o Atlético-MG goleou o Rubro-Negro no Maracanã por 3 a 0, porém, ontem, a torcida teve o gostinho de revanche e do troco. O Flamengo derrotou o Galo por 3 a 1 de virada e tirou a equipe mineira da primeira colocação do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, quem se aproxima do G-4 é o time da Gávea que está com 23 pontos e na 7ª colocação, três apenas do Goiás, quarto colocado.

Léo Moura, Kleberson e Everton fizeram os gols do Rubro-Negro, e Eder Luis descontou. O resultado garantiu a segunda vitória consecutiva do Rubro-Negro, ambas de virada, e quebrou a sequência de quatro jogos sem triunfo em casa (três no Maracanã, um no Engenhão).

Se antes os gritos que se ouviam nas arquibancadas do Maior do Mundo eram o de “Adeus, Cuca”, hoje é bem diferente. Enquanto a diretoria vive esse impasse em anunciar um novo treinador para comandar a equipe, o interino Andrade vai ganhando a confiança do torcedor e dos próprios dirigentes. Ontem, os 29 mil rubro-negros ecoaram: “Fica, Andrade”.

Apesar de tudo, o Flamengo teve que suar a camisa para conquistar os três pontos em casa. Logo com dois minutos de partida, Léo Moura teve a chance de abrir o placar em uma sobra de bola, mas o chute foi por cima da meta do goleiro Aranha. No lance seguinte, após corte parcial do zagueiro Ronaldo Angelim, Serginho tocou para Éder Luis, que sem marcação escolheu o canto e abriu o marcador. 1 a 0.

O filme do ano passado parecia se repetir, mas o sereno Andrade a beira do gramado transmitia tranqüilidade aos jogadores que buscaram a reação. O Atlético-MG recuou e o Flamengo em troca de passes foi chegando aos poucos. Emerson era um carrapato e perturbava a zaga atleticana.

Aos 25 minutos, Toró cruzou e Kléberson de peixinho cabeceou para a defesa do goleiro Aranha. O gol parecia questão de tempo e foi o que aconteceu. Uma virada rápida. O cooperante Toró rolou para Léo Moura que não perdoou aos 36 minutos. 1 a 1. Entretanto, o lateral não comemorou o gol. O jogador vem sendo muito cobrado pelos torcedores nos últimos jogos. Todavia, o Léo Moura deve aceitar as criticas, pois o torcedor só cobra daqueles que tem competência para fazer grandes atuações. O camisa 2 foi um dos nomes da partida e após o jogo citou até mesmo a possibilidade de retornar a Seleção Brasileira e quem sabe disputar a Copa do Mundo de 2010.

Aos 38, Kléberson chutou rasteiro e virou o placar. 2 a 1. Sem saber o que fazer, o Atlético-MG torceu para acabar logo o primeiro tempo. Na volta do intervalo, o técnico Celso Roth modificou a equipe. Colocou Marcos Rocha e Evandro na vaga de Serginho e Júnior, respectivamente. Entretanto, as alterações não surtiram efeito. O Flamengo continuava melhor no duelo.

Emerson teve duas boas oportunidades para marcar, mas a finalização não chegava a assustar o goleiro atleticano. Em uma das chances, a bicicleta foi torta pela linha de fundo.

Aos 14 minutos, o Rubro-Negro ampliou. Everton que vem substituindo Juan na ala esquerda ganhou mais ainda a confiança do técnico Andrade. Ele recuperou uma bola no meio-campo, Adriano dominou e rolou para o camisa 22 que só teve o trabalho de tocar com categoria na saída de Aranha. 3 a 1.

Com a vantagem, o Flamengo começou a administrar e passou um certo sufoco no final. Bruno salvou aos 37 em chute a queima roupa do atacante Eder Luis e contou com a sorte aos 43 quando Pedro Paulo acertou a trave após driblar o goleiro.

Final de jogo e mais uma vitória sob o comando do interino Andrade. Domingo que vem tem mais diante do Náutico, no Maracanã. Andrade estará a frente da equipe e dependendo do resultado poderá ser efetivado logo após na entrevista coletiva pelo vice-presidente de futebol Marcos Braz.



FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 3 X 1 ATLÉTICO MINEIRO


Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 30/07/2009 - 21h (de Brasília)
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa-RS)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Paulo Ricardo da Silva Conceição (RS)
Renda/público: 462.587,00 / 26.934 pagantes (29.490 presentes)
Cartões amarelos: Ronaldo Angelim e Aírton (FLA); Marcos Rocha (ATL)
GOLS: Éder Luís, 3'/1ºT (0-1), Léo Moura, 36'/1ºT (1-1); Kleberson, 38'/1ºT (2-1); Everton, 14'/2ºT (3-1)

FLAMENGO: Bruno (6.5), Welinton (6.0), Aírton (5.5) e Ronaldo Angelim (5.5); Leonardo Moura (6.5), Toró (6.0) (Camacho, 24'/2ºT - 5.5), Willians (6.0), Kleberson (6.5) e Everton (6.0) (Everton Silva, 38'/2ºT - 5.5); Emerson (6.0) (Zé Roberto, 31'/2ºT - 5.5) e Adriano (6.0. Técnico: Andrade (7.0).

ATLÉTICO MINEIRO: Aranha; Márcio Araújo (Pedro Paulo, 10'/2ºT), Werley, Welton Felipe e Thiago Feltri; Jonílson, Renan, Serginho (Marcos Rocha, intervalo) e Júnior (Evandro, intervalo); Éder Luís e Diego Tardelli. Técnico: Celso Roth.


VIDEOBLOG - FLAMENGO 3X1 ATLÉTICO-MG

QUEDA NO MARACANÃ!


Após três rodadas de lua de mel com a torcida, o América conheceu nesta quinta-feira a primeira derrota no Campeonato Estadual da Série B. O time rubro foi superado por 2 a 1 pelo Artsul, em pleno Maracanã, em jogo isolado da quarta rodada do grupo A da primeira fase. Com o resultado, a equipe da Tijuca deixa pela primeira vez a liderança da chave, que agora está com o Artsul. O Tricolor da Dutra soma dez pontos, um de vantagem sobre o Diabo.

O América não encontrou o seu melhor jogo em momento algum e, na maior parte das vezes, apenas viu o Artsul jogar. E o jovem time iguaçuano não se assustou com a primeira partida oficial do clube no Maior do Mundo. Buscou o ataque desde o início e soube utilizar a juventude do elenco a seu favor, impondo muita força e correria, enquanto o América optava por um toque de bola paciente e cadenciado, mas ineficaz.

O primeiros minutos foram de equilíbrio, mas o Artsul assumiu a condição de franco atirador e criou boas oportunidades que assustaram o goleiro Luis Cetin. Aos 19 minutos, não teve jeito. O habilidoso meia Geovani, que está com transferência acertada para o Internacional/RS, arriscou chute despretensioso de fora da área. O goleiro pulou no canto direito, mas a bola desviou em um marcador e entrou: Artsul 1 a 0.

Na parada técnica, o treinador Clovis de Oliveira reclamou muito da falta de organização e empenho de seus comandados. A bronca não mudou muito a postura do time em campo. Até que, aos 33 minutos, Alexandro apareceu livre na área para receber cruzamento da esquerda, dominou, deslocou o goleiro e mandou a bola no canto esquerdo, deixando tudo igual.

A falta de objetividade permaneceu na segunda etapa, e nem mesmo as saídas de Rubens e Léo Itaperuna, figuras apagadas da partida, modificou o jogo para o América. O castigo surgiu aos dez minutos. Após boa troca de passes do Artsul no campo de ataque, Gleisson ajeitou a bola para Fabiano, que tocou a bola no canto direito e definiu a vitória: 2 a 1.

Asa equipes voltam a campo domingo (2/8). O América retorna ao Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, para encarar o Quissamã, enquanto o Artsul irá a Rio das Ostras, onde medirá forças com o Riostrense. Os dois jogos acontecem às 15h.


Resultados

Grupo A: Bonsucesso 4x2 Queimados, Cardoso Moreira 2x0 Silva Jardim, São Cristóvão 3x0 Profute e Quissamã 4x0 CFZ.

Grupo B: Olaria 3x0 Goytacaz, Campo Grande 1x3 Portuguesa, Aperibeense 1x0 Villa Rio, Sendas 0x0 Nova Iguaçu e Miguel Couto 2x2 Angra.


FICHA TÉCNICA:
AMÉRICA 1X2 ARTSUL

Maracanã (Rio de Janeiro-RJ)
Árbitro:
Rodrigo Carvalhães de Miranda
Assistentes: Claudio José de Oliveira Soares e Ricardo Maurício Ferreira de Almeida
Cartões amarelos: Vinícius, Robson, Jean, Gleisson e Fábio (ART); Naílton, Maurício e Fred (AME)

Artsul: Márcio, Renatinho (Fábio), Bruno, Vinícius e Fabiano; Robson, Jean, Taércio e Diego (Vinícius Freitas); Gleisson (Ricardo) e Geovani. Técnico: Rogério Pina.

América: Luis Cetin; Bruno Leite (Diguinho), Henrique, Naílton e Da Costa; Maurício, Fred, Rubens (Gérson) e Têti; Léo Itaperuna (Saymon) e Alexandro. Técnico: Clovis de Oliveira.

Fonte: Futrio


quarta-feira, 29 de julho de 2009

BOBEOU... DANÇOU

Zagueirão Wellington disputa com Bruno Batata
Foto: Site oficial do Coritiba (www.coritiba.com.br)
Torcedores do Glorioso,

O Botafogo foi até o estado do Paraná encarar o Coritiba com um objetivo que ficou fácil de se ver na partida, pontuar, ou seja, empatar ou ganhar. Com o Coxa cheio de desfalques, a partida tomava contornos favoráveis ao Bota que estava completinho, apenas Emerson, lesionado, não pode atuar esta noite. Porém, erros fatais no ataque e na defesa impediram um triunfo do Glorioso, e ficou tudo igual no placar mais tradicional do Botafogo, 2 a 2.

Logo no início da partida quem mostrou disposição foi Batista, em duas oportunidades claras antes mesmo dos dez minutos de jogo, ele quase abriu o placar em favor do fogão. Talvez o volante seja o jogador mais ameaçado no atual elenco titular do alvinegro, visto que seu reserva é Fahel, o pupilo de Ney Franco, aquele que entra em todas as partidas, independente do resultado do jogo. O Coxa chegou com perigo aos cinco minutos, quando Rodrigo encheu o pé de fora da área e Castillo salvou com muito estilo.

As equipes então buscaram os chutes de fora da área, enquanto o Bota buscava seu gol na força de Victor Simões, o Coritiba respondia de forma mais organizada com Jaílton. Num jogo cheio de erros e várias faltas, o primeiro gol da partida só poderia sair mesmo em uma falha, para alegria do Botafogo quem falhou foi o goleiro do Coritiba, Vanderlei. Lúcio Flávio cobrou escanteio para Eduardo que desviou no meio da área, a bola ficou com Victor Simões que cabeceou sem ângulo entre o goleiro e a trave. Bota 1 a 0.

Empurrado pela bela torcida o Coritiba esteve perto de ampliar quando Carlinhos Paraíba meteu rente a trave de Castillo, batido no lance. Como forma de resposta, Lúcio Flávio - o melhor jogador do Botafogo no jogo - arriscou de fora da área e Vanderlei defendeu bem.

No intervalo, Renê Simões fez logo duas alterações tentando salvar seu emprego: Rodrigo Heffner deu lugar a Rodrigo Crasso e Márcio Gabriel substituiu Douglas Silva. Com dois minutos, Juninho cobrou falta com vontade e Vanderlei salvou o Coxa. Depois, em duas oportunidades, André Lima perdeu a chance de ampliar a vantagem. No primeiro chute, aos seis minutos, a zaga salvou em cima da linha, no segundo, aos nove, chutou fraco e facilitou a defesa de Vanderlei.

E aquela velha máxima se fez presente, quem não faz leva. Marco Aurélio avançou em velocidade e tocou para Bruno Batata, ele dominou e tocou na saída de Castillo para decretar o empate. Pouco depois, quase a virada, chute preciso de Carlinhos Paraíba, Castillo espalmou e depois dividiu com Marco Aurélio no carrinho - eu vi pênalti - para nossa sorte, o árbitro não.

Depois de muito insistir e nada conseguir, André Lima finalmente convenceu Ney Franco de que esta mal na partida, Reinaldo foi o escolhido para a substituição. Foi exatamente Reinaldo que iniciou o lance do segundo gol, aos 38 minutos. Batista cruzou da esquerda e Renato subiu livre para balançar a rede. Quando tudo parecia resolvido, veio o gol de empate e a frustração. Juninho perdeu em jogada de corpo e depois do cruzamento Bruno Batata tentou dominar, mas acabou arrumando para um chutaço de Marcos Aurélio sem chances para Castillo. Já nos acréscimos, Marcos Aurélio acertou a trave. Final de jogo, outro empate em 2 a 2.

CORITIBA 2 X 2 BOTAFOGO

Estádio: Couto Pereira, Curitiba (PR)
Data/hora: 29/07/2009 - 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS/Fifa)
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Alexandre Kleiniche (RS)
Cartões Amarelos: Juninho, Eduardo (BOT) Carlinhos Paraíba, Jeci, Jaílton, Marcos Aurélio (CTB)
Gols: Victor Simões, 34'/1ºT (0-1); Bruno Batata, 12'/2ºT (1-1); Renato, 39'/2ºT (1-2); Marcos Aurelio, 44'/2ºT (2-2)

CORITIBA: Vanderlei, Rodrigo Heffner (Márcio Gabriel, Intervalo) , Jeci, Demerson e Douglas Silva (Rodrigo Trasso, intervalo); Jaílton, Renatinho (Leozinho 28'/2ºT), Pedro Ken e Carlinhos Paraíba; Marcos Aurélio e Bruno Batata. Técnico: René Simões.

BOTAFOGO: Castilho, Wellington, Juninho e Eduardo; Alessandro, Leandro Guerreiro (Fahel 41'/2ºT), Renato, Lucio Flavio e Batista; André Lima (Reinaldo 28'/2ºT) e Victor Simões. Técnico: Ney Franco.

EMBALADO!

Torcedor Rubro-Anil!

O Bonsucesso conquistou a terceira vitória consecutiva no Campeonato Carioca da Segunda Divisão. Após a derrota na estreia por 4 a 0 diante do América, em Edson Passos, o time comandado pelo técnico Ronald Cabral derrotou o Riotrense, Profute e agora o Bréscia. Hoje a tarde, no estádio Leonidas da Silva, o Bonsucesso venceu por 4 a 2 sob os olhares do ex-atacante do Botafogo, Maurício.

Com o resultado, o Leão da Leopoldina está na liderança do Grupo A ao lado do América com 9 pontos, sendo que o Alvirubro joga amanhã com o Artsul, no Maracanã.

Logo na saída de bola, com 15 segundos, o meio-campo Bruninho abriu o placar para a equipe da casa tocando na saída do goleiro Jaime. Cesso 1 a 0. Após o susto, o Bréscia buscou o gol de empate. E a primeira chance aconteceu em cobrança de falta do ex-jogador do Flamengo, Deni. O camisa 10 arriscou o chute, mas o goleiro Renan estava lá para defender.

Aos nove minutos em vacilo da zaga do Bonsucesso, o Bréscia conseguiu empatar. Em jogada pelo lado esquerdo de ataque, Popi tocou para Jeferson acertar o canto direito. 1 a 1.

Aos 20 minutos a novidade da competição: o tempo técnico. Cada equipe teve direito a dois minutos para descansar e ajustar pequenos detalhes que o treinador de cada time tinha a colocar aos jogadores. A abitragem também se beneficiou deste curto espaço de tempo, pois houve uma comunicação mais próxima entre o quarteto responsável pelo jogo.

E após a parada, o Bonsucesso voltou mais ligado. Aos 24 minutos, o lateral-direito Carlos Henrique, arriscou o chute e a zaga adversária interceptou. O Bréscia deu o troco com o meio-campo Deni. O jogador arriscou da entrada da área, mas a bola foi pela linha de fundo.

Aos 33 minutos o Rubro-Anil começou a preparar a blitz. Buiu tocou para o atacante Maicon que girou pra cima do zagueiro, mas finalizou fraco para fácil defesa do goleiro Jaime. Entretanto, aos 35 minutos não teve jeito. Buiu cobrou escanteio, a bola passou por todo mundo menos por Júlio que escorou para o fundo da rede. 2 a 1 Bonsucesso.

O time da casa queria mais e aos 37, marcou o terceiro. Após contra-ataque rápido, os atacantes Maicon e Alan colocaram a zaga do Bréscia na roda e o camisa 11, Alan, tocou com consciência na saída do goleiro. 3 a 1.

Aos 42 minutos a chance de fechar o primeiro tempo com chave de ouro. Buiu recebeu o passe e ficou cara a cara com o camisa 1 do Bréscia, mas Jaime saiu muito bem para abafar.

No segundo tempo, o técnico Queiroz veio com duas substituições. Romarinho e Regilson entraram na equipe na vaga de Thiago e Dedé respectivamente. E foi justamente esta dupla que participou do segundo gol do Bréscia logo aos quatro minutos. Porém, Regilson estava impedido após receber passe do companheiro.

Aos 12 minutos, o Cesso marcou o gol de misericórdia. Bryano achou o atacante Alan livre na pequena área que não titubeou e marcou o quarto. 4 a 1. Um minuto depois, Carlos Henrique teve a oportunidade de fazer o quinto, mas após o chute cruzado a bola passou por todos e saiu pela linha de fundo.

Aos 27, Rafael Paty fez a estreia com a camisa do Bonsucesso. O jogador veio do Jeju United, da Ásia e teve uma rápida passagem pelo time do subúrbio no ano passado. Aos 29 minutos, Robertinho foi expulso depois de uma entrada violenta em Antonio Carlos.

Aos 31, o atacante Alan perdeu mais um gol feito. E quem não marca leva, Dudu diminuiu o prejuízo nos acréscimos. 4 a 2.


FICHA TÉCNICA
BONSUCESSO 4X2 BRÉSCIA


Local: Estádio Leonidas da Silva
Horário: 15h
Data: 29/07/09
Árbitro: Bruno Ferreira Cortez
Assistentes: André Luiz da Silva e Fábio Torres de Souza
Cartões Amarelo: Léo, Robertinho, Regilson, Deni (Bréscia)
Cartão Vermelho: Robertinho (Bréscia)
Público Presente: 300
Público Pagante: 270
Gratuidade: 30
Renda: R$ 1.410,00

Bonsucesso: Renan; Carlos Henrique (Douglas), Vicente, Victor Hugo, Júlio; Antonio Carlos, Bryano, Bruninho, Jonas; (Daniel), (Rafael Paty); Maicon e Alan. Técnico: Ronald Cabral.

Bréscia: Jaime; Renato, Robertinho, Léo, Dedé (Romárinho); Jeferson, Rodrigo (Rodolfo), Popi, Deni; Dudu e Thiago (Regilson). Técnico: Queiroz

OUTROS RESULTADOS:

GRUPO A
Cardoso Moreira 2x1 Silva Jardim
Quissamã 4x0 CFZ
São Cristovão 3x0 Profute

GRUPO B
Olaria 3x0 Goytacaz
Campo Grande 1x3 Portuguesa
Aperibeense 1x0 Vila Rio
Sendas 0x0 Nova Iguaçu

NO SUFOCO

Amigos vascaínos,

Quem não vive o Vasco às vezes não entende o motivo da implicância da torcida com Alex Teixeira. Jovem, veloz e habilidoso, conseguiu, mesmo no time do ano passado, algum destaque. Porém, a cobrança é proporcional a expectativa. E antes mesmo de que ele fizesse seu primeiro jogo como profissional, o então presidente Eurico Miranda estipulou a multa rescisória em R$ 100 milhões. Alex então ficou conhecido como o garoto de R$ 100 milhões e suas atuações acabaram não justificando tamanha alcunha. Pois bem. Ontem ele jogou como gente grande, conduziu o Vasco à vitória por 2x1 sobre o Fortaleza e mostrou que pode sim ser um grande jogador.

O público acabou comparecendo em número apenas mediano: o péssimo horário, aliado ao frio e a chuva, além do fato de ser fim do mês, afastaram um pouco a galera da Colina.

O primeiro tempo não foi bom para o Vasco. O Fortaleza defendia com oito jogadores atrás da linha da bola e nos restava tocar a bola ou procurar uma jogada individual. A saída da Paulo Sérgio (lesionado) e a péssima atuação de Ramon, dificultaram nossa missão. As melhores chances foram em chutes de fora da área.O Fortaleza também apelava pras faltas, com a complacência do árbitro, que apenas deu cartões aos 38 minutos, após Carlos Alberto receber uma dúzia de faltas. Somente após os 45 minutos, o time acordou. Alex Teixeira errou um passe e vieram as vaias. Falei com minha irmã: "o cara é o único que tá tentando e nego vaia". Segundos depois, a bola voltou para o pé dele, que fez grande jogada e abriu o placar. Vascão 1x0. O coroa que tava na minha frente falou: "tu sabe pra caramba" (hehe).

Aos 48, Vilson apareceu pela direita e foi derrubado na área. Pênalti claro, que o árbitro ignorou. Se fosse no boxe, o Vasco teria vencido o primeiro tempo por pontos. Como é futebol, o 1x0 era justo.

Esperava-se que Dorival mexesse no time no intervalo, colocando Phillipe Coutinho. O garoto porém só entrou aos 18. Mesmo assim, o Vasco era melhor e criava alguns lances. Aos 15, porém, sofreu um golpe. Cristian bateu escanteio, Carlos Alberto furou no primeiro pau e Amaral desviou contra o patrimônio. No estádio, ninguém viu que desviou no camisa 5 e só hoje de manhã fiquei sabendo. 1x1

Com mais jogadores de habilidade, o Vasco melhorou. Os adversários precisavam marcar três meias de muita qualidade (Coutinho, Alex e Carlos Alberto). Após passe de CA, Alex entrou na frente do zagueiro, que o puxou levemente pela camisa e o juiz marcou pênalti. Foi muito menos pênalti que o do primeiro tempo, mas como as arbitragens na Série B são péssimas, acabaram compensando.

O infrator foi expulso. Na cobrança, Adriano deslocou o goleiro e desempatou. Vascão 2x1!
Com mais espaço para jogar, o Vasco quase chegou ao terceiro com Robinho, que driblou o goleiro, mas perdeu o ângulo e chutou pra fora. Phillipe Coutinho dava show, mostrando toda sua categoria, enquanto Carlos Alberto abria os espaços. Aos 30, Mateus foi burramente expulso, deixando os dois times com 10 jogadores. Alex Teixeira precisou ir pra lateral direita, totalmente exausto, mas sem dar espaços. O time conseguiu resistir à pressão e levou a vitória.

Sábado temos o Juventude e mais uma chance de voltar ao G4. Força Vascão!

O Vasco atuou com: Fernando Prass, Paulo Sérgio (Mateus), Vilson, Titi e Ramon; Amaral, Nilton, Souza (Philippe Coutinho) e Alex Teixeira; Carlos Alberto e Adriano (Robinho).
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Muitos podem se lamentar pelo Vasco ainda não ter entrado no G4. Prefiro ver de outra forma. Agora estamos a apenas três pontos da liderança e com duas vitórias nas próximas duas partidas podemos chegar no lugar onde temos a obrigação de estar.

Não nos cabe ficar segando A, B ou C. Temos de ganhar e naturalmente os outros vão tropeçar. O Guarani é a prova viva e podem apostar: esse logo logo sai do G4.

Sobre o jogo, louros a quem merece. Alex Teixeira decidiu o jogo. Fez o gol e sofreu o pênalti. O que dizer mais? Erradamente a torcida o vaiava no primeiro tempo, já que ele era o único que vinha atrás buscar bola pra começar as jogadas. Errava um passe ou outro, mas só erra quem tenta.

No mais, achei que não era necessário três volantes nesse jogo. Amaral é marcador, enquanto Nilton e Souza são passadores. Contra um time todo fechado, só chegaríamos ao gol em uma jogada individual ou em bola parada. Ter dribladores no time, seria melhor, como foi no segundo tempo.

Felizmente vencemos. Um time bem fraquinho, que poderíamos ter goleado, mas não dá pra lamentar. Os três pontos são o mais importante e nessa embolação que está a Série B, vitória por 1x0 tem que ser muito comemorada.
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Sds vascaínas a todos!

terça-feira, 28 de julho de 2009

DO FUNDO DO BAÚ: VASCO DA GAMA (RJ) 6 X 0 UNIÃO SÃO JOÃO (SP)



No dia 11 de setembro de 1997, Vasco da Gama e União São João se enfrentaram em rodada do Campeonato Brasileiro e o time vascaíno goleou por 6 tentos a 0 com Edmundo sendo o grande destaque da partida fazendo todos os gols.
Nesse ano, com a grande fase de Edmundo o Vasco da Gama foi o Campeão Brasileiro e se maior artilheiro com 29 gols.

O Jogo

VASCO DA GAMA (RJ) 6 X 0 UNIÃO SÃO JOÃO (SP)
Data : 11/09/1997
Campeonato Brasileiro
Local: Estádio De São Januário / Rio De Janeiro
Arbitro : Cléver Assunção Gonçalves
Público : 1.313 Gols : Edmundo 01, 23, 27/1º, Edmundo 29, Edmundo 34 e Edmundo 44/2º
Expulsão : Balu (União)
VASCO DA GAMA: Márcio, César Prates, Mauro Galvão, Alex Pinho, Felipe, Luisinho (Odvan), Juninho (Mauricinho), Nasa (Fabrício Eduardo), Ramón, Edmundo e Pedrinho / Técnico : Antônio Lopes
UNIÃO SÃO JOÃO: Adnan, Paulo Salles, Lica, Balu, Léo, Augusto, Ricardo Lima, Kelly (Vagner), Mazinho (Leonardo ((Jefferson), Itamar e Lizandro / Técnico : Basílio

O Craque

Em 1991, num jogo preliminar de juniores contra o Botafogo, o camisa 16 do Vasco driblou meio time adversário, deixou o goleiro para trás e marcou um golaço. Um jornalista que acompanhou o jogo fez rasgados elogios ao garoto na edição do dia seguinte. Assim nascia Edmundo para o futebol, um atacante abusado, corajoso, polemico e extremamente habilidoso.

De certa forma, aquela foi uma vingança. Edmundo começou a carreira nas divisões de base do Botafogo, mas acabou expulso do clube por andar nu na concentração dos juniores. O Vasco o acolheu e aqui ele explodiu, disputando um grande Campeonato Brasileiro em 1992.

Em 1997 viveu a melhor fase da sua carreira: carregou o time nas costas na conquista do Campeonato Brasileiro de 1997 e quebrou dois recordes do torneio: o de maior número de gols marcados por um jogador na mesma partida (Fez seis na goleada por 6 x 1 sobre o União São João) e o de maior artilheiro da competição.

Temperamental e fora-de-série, até em outros times, foi sempre vascaíno. Perdeu pênaltis jogando contra o Vasco por Santos, Cruzeiro e quando esteve no Flamengo esculhambou o centenário adversário. Por isso, foi perdoado pela heresia de vestir aquele uniforme. Na sua terceira passagem pelo Vasco, na Copa do Brasil de 2000, Edmundo dividiu forte com o goleiro Zetti, do Fluminense, levou seis pontos na cabeça, mas não saiu de campo. Com uma bandagem improvisada, bem representou o clube até o apito final. Puro amor à camisa.

Em 2003, após dar várias entrevistas dizendo que queria retornar ao Vasco foi novamente contratado pelo clube. Mas após reclamar por diversas vezes da qualidade do elenco e dos salários atrasados saiu do Vasco no fim do ano.

Após rodar por vários clubes retornou ao Vasco, em uma negociação demorada o jogador aceitou reduzir pela metade o valor que cobrava de remunerações não pagas em uma ação judicial que movia contra o clube. Na sua apresentação voltou a fazer juras de amor ao Vasco e prometeu encerrar a carreira no clube. Infelizmente, a última partida de um dos nossos maiores ídolos, foi no dia mais triste da história vascaína. O descenso para a Série B.


Isso em nada diminuiu o carinho e o amor que a torcida nutre pelo Animal, mesmo após uma dor tão grande a mesma ainda conseguiu se despedir do ídolo que estava aos prantos e queria apenas se isolar no vestiário.

Edmundo e o Vasco, um caso de amor com diversos capítulos e vários recomeços.

Além de craque, uma fera; além de fera, vascaíno de corpo e alma.

Ficha do Craque
Nome: Edmundo Alves de Souza Neto
Apelido: Bacalhau
Nascimento: 02/04/1971 - Niterói/RJ
Posição: Atacante
Características: Habilidade, Drible, Garra e Velocidade

Clubes
1990-1992: Vasco da Gama-RJ
1993-1995: Palmeiras-SP
1995: Flamengo-RJ
1996: Corinthians-SP
1996-1997: Vasco da Gama-RJ
1997-1999: Fiorentina - Itália
1999-2000: Vasco da Gama-RJ
2000: Santos FC-SP
2001: Napoli - Itália
2001: Cruzeiro-MG
2002: Tokyo Verdy - Japão
2003: Urawa Red Diamonds - Japão
2003-12/01/2004: Vasco de Gama-RJ
13/01/2004-12/2004: Fluminense-RJ
06/05/2005-30/05/2005: Nova Iguaçu-RJ
31/05/2005-06/12/2005: Figueirense-SC
07/12/2005-20/01/2008: Palmeiras-SP
21/01/2008-2008: Vasco da Gama-RJ
Títulos
Campeonato Paulista: 1993, 1994
Campeonato Carioca: 1992
Campeonato Brasileiro: 1993, 1994, 1997
Torneio Rio - São Paulo: 1993
Copa Stanley Rous: 1995
Copa América: 1997
Copa Rio de Janeiro: 1999
Taça Guanabara: 2000
Torneio Amizade: 1991
Troféu Ramon de Carranza: 1996
Troféu Bortolotti: 1997
Títulos pessoais
Bola de prata brasileira (Placar): 1993
Bola de ouro brasileira (Placar): 1997
Melhor artilheiro do campeonato brasileiro: 1997 / 29 gols

Fontes
www.vascaominhapaixao.blogspot.com
www.sosumulas.blogspot.com

segunda-feira, 27 de julho de 2009

AGORA É PASSADO!

Adriano disputa jogada com zagueiro Fabão
Foto: Globoesporte.com

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Apesar de toda a calma a beira do gramado durante os noventa minutos, o nome da vitória do Flamengo diante do Santos, na Vila Belmiro, ontem, por 2 a 1, foi o técnico interino Andrade.

No milésimo jogo do time no Campeonato Brasileiro, eis que o destino pudesse proporcionar ao idolo, campeão mundial de 1981, a quebra do tabu de nunca vencer na Vila Belmiro disputando a competição nacional.

O mais bonito foi ver ao final da partida os jogadores se abraçando e as lágrimas de Andrade ao falar do ex-companheiro Zé Carlos, que morreu sexta-feira, vítima de câncer. Foi uma vitória dedicada a ele: "Quis o destino que eu estivesse aqui hoje, dirigindo esse time fabuloso do Flamengo. Mais uma vez o clube fez com que eu me orgulhasse. Os garotos se dedicaram e quero agradecer muito a eles. Quero dedicar essa vitória ao meu amigo Zé Carlos, que não está mais entre a gente. É um amigo que eu nunca vou esquecer. Além de ter sido um grande jogador.", finalizou Andrade.

Porém, a vitória não parecia querer premiar o Flamengo na Baixada Santista. Sem tempo para executar mudanças na equipe, Andrade compôs o time da mesma forma que Cuca vinha escalando com Everton novamente a ala esquerda já que ainda não contava com Juan e Toró retornando ao meio-campo ao lado de Kléberson e Willians.

No primeiro tempo, o jogo teve momentos de dar sono. Muitos passes errados, lançamentos equivocados e chutões além é claro das faltas. A primeira oportunidade do Flamengo surgiu aos 13 minutos com Everton que arriscou um chute e na verdade deu um peteleco na bola para a fácil defesa de Felipe.

No Santos quem mais dava trabalho a zaga rubro-negra era o jovem Neymar. Ele teve uma ótima chance aos 22 minutos após falha grotesca de Wellinton que furou o corte, sobrando a bola limpinha para o atacante alvinegro que desperdiçou.

No finzinho do primeiro tempo, o Santos acordou e Neymar completando cruzamento quase marcou, mas Bruno salvou.

Na etapa complementar, o panorama foi o mesmo. Pouca criatividade de ambos. Adriano era quem aparecia mais buscando resolver logo a parada. Mas foi o Santos que abriu o placar. Após sacar Roberto Brum, revoltado com a reclamação do jogador com o árbitro Heber Roberto Lopes, Róbson entrou e de longe arriscou o chute. Bruno pulou atrasado e a bola estufou a rede. 1 a 0.

Parecia que o jejum de vitórias na casa do adversário iria permanecer, porém, Adriano calando a boca de muitos, mostrou que ele está muito bem, obrigado, e jogando longe do Maracanã. Em um chute idêntico ao do santista, Felipe saltou mas não encontrou nada. Era gol do Imperador. Fla 1 a 1.

O sereno Andrade colocou o menino Bruno Paulo que deu mais movimentação a equipe pelo lado direito. E foi justamente dele o cruzamento que resultou na virada. Adriano estava pronto para receber o passe, mas o lateral-direito Pará interceptou para o fundo do próprio gol. 2 a 1. Alegria pintada de vermelho e preto na Vila!

Com o triunfo, o time carioca chegou aos 20 pontos, na nona posição. Já os santistas, com 17, caíram para a 12ª colocação. Na próxima rodada, o Santos vai até o Recife encarar o Náutico, no estádio dos Aflitos, quarta-feira, às 19h30m, enquanto o Flamengo recebe o líder Atlético-MG, quinta-feira, às 21h, no Maracanã.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 1X2 FLAMENGO


Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 26 de julho de 2009, domingo
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Cartões amarelos: Germano, Roberto Brum (Santos); Toró, Willians ( Flamengo)

SANTOS: Felipe; Pará, Domingos, Fabão e Léo; Roberto Brum(Róbson), Rodrigo Souto, Germano e Paulo Henrique Lima; Madson e Neymar (Tiago Luís)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

FLAMENGO: Bruno (6.0); Airton (6.0), Wellinton (5.5) e Ronaldo Angelim (5.5); Leonardo Moura (6.0), Willians (6.5), Kléberson (6.0), Toró (6.0) (Bruno Paulo - 6.5) e Éverton (6.0); Émerson (6.5)(Fierro - 5.5) e Adriano (7.0)
Técnico: Andrade (7.5)


VIDEOBLOG - SANTOS 1X2 FLAMENGO

domingo, 26 de julho de 2009

EBULIÇÃO!

Kléber Leite conversa com Cuca durante treino
Foto: Globoesporte.com

O Flamengo vive realmente em ebulição. Se já não bastasse a queda do técnico Cuca, a cúpula do futebol, Kléber Leite, Plínio Serpa Pinto e o advogado Michel Assef Filho decidiram se desligar do clube. O objetivo deste trio agora é formalizar uma chapa que concorra a presidência do clube encabeçada por Plínio.

Quem se mostra mais forte neste momento é o presidente em exercício Delair Dumbrosk que não terá mais o convívio dos desafetos políticos e terá um pouco mais de tranquilidade para trabalhar. Marcos Braz, logo assumiu o posto de vice-presidente de futebol e terá a responsabilidade de contratar um novo treinador.

Após especular Parreira, Carpegianni, Sérgio Guedes e Mancini, Celso Roth também foi citado, mas o bom momento no Atlético-MG inviabiliza qualquer negociação. O que conta a favor da vinda de Parreira é o retorno do ex-capitão Fábio Luciano a comissão técnica. Ele voltaria a ser o porta-voz do elenco.

Marcos Braz declarou que trabalha com três nomes e o anúncio deve ser feito até terça-feira: "Temos pressa, mas não se pode errar. Hoje tenho três linhas de negociação e vamos trabalhar com elas para definir o nome."

Enquanto isso, Andrade comandará a equipe diante do Santos, na Vila Belmiro, hoje a tarde, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Vale lembrar que o Flamengo completa 1000 jogos pela competição e não conquista uma vitória no estádio da Baixada Santista desde 1976, quando em um amistoso venceu por 1 a 0, gol do então técnico do Peixe, Wanderley Luxemburgo.


Zé Carlos foi enterrado

O goleiro Zé Carlos, vítima de um câncer no abdomên foi enterrado ontem no cemitério São João Batista, em Botafogo. O corpo foi velado na sede do clube com visitação aos torcedores que deram o adeus ao ídolo.

Em função da morte do ex-atleta, o Flamengo determinou luto oficial de três dias. Antes da partida contra o Santos será realizado um minuto de silêncio em homenagem póstuma a Zé Carlos. Além disso, a bandeira rubro-negra foi estendida a meio mastro.


VIDEOBLOG - ZÉ CARLOS, O ADEUS

GATO NO CESSO!

Um gato no Bonsucesso Futebol Clube. Mas não se trata de nenhum jogador que alterou a data de nascimento para poder atuar e ter longevidade profissional no esporte.

Policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados e técnicos da Assessoria de Segurança Empresarial da Nova Cedae encontraram nesta sexta-feira uma ligação clandestina, conhecida como gato, na sede do Bonsucesso, na Rua Teixeira de Castro. O flagrante foi feito a partir de vistoria preventiva da empresa, que estranhou o baixo valor da conta d’água do centro esportivo e recreativo.

A equipe encontrou ligação clandestina de 3/4 de diâmetro na tubulação da Cedae. Além do campo de futebol, no Bonsucesso Futebol Clube funciona um parque aquático. Um dirigente do clube foi conduzido à DDSD para prestar esclarecimentos.

É, o time do subúrbio definitivamente entrou na mídia. Há dias atrás foi o episódio do 'goleiro' ou melhor do atacante Gil Bala que teve que ser improvisado desde os 13 minutos do primeiro tempo com o camisa 1 na estreia da Segunda Divisão diante do América e agora o caso do gato d´agua. Volto a dizer: coisas do futebol.

sábado, 25 de julho de 2009

O VERDADEIRO BOTAFOGO

André Lima comemora o seu primeiro gol, desde sua volta ao Bota
Foto: Globoesporte.com



Torcedores do Glorioso,

Chamem do que quiser, mas eu chamarei de COMPETÊNCIA, foi essa a palavra forte do Botafogo hoje, diante do Internacional. O time mostrou garra, vontade e objetivo, pelo menos no primeiro tempo. Em alguns momentos cheguei a lembrar daquele saudoso Botafogo de 2007 com os passes precisos do meio-campo. Em quinze minutos de jogo o fogão fez dois gols e matou a partida em seu favor, pelo menos no fator psicológico. Outra coisa que ficou clara hoje, é impossível o zagueiro Wellington ser reserva do Emerson, é pedir para perder.

O Bota começou a partida com uma pressão incontrolável. Com pouco mais de cinco minutos Batista recebeu um passe de André Lima e mandou rente ao poste de Michel Alves. Depois, o lance fatal do Botafogo, Juninho cobrou falta lá no cantinho e Michel jogou pela linha de fundo. A pressão seguiu e Victor Simões cruzou para a área, a bola passou por toda a extensão da área e Wellington (o melhor zagueiro do Botafogo) escorou com um lindo toque para fazer o primeiro.

Sem recuar, mesmo estando com o placar favorável, o Glorioso foi em busca do segundo. E este gol saiu com o mais torcedor dos jogadores, André Lima. Lúcio Flávio cobrou escanteio da direita, Renato dividiu no alto com o zagueiro e André Lima escorou antes da intervenção do goleiro do Inter para sacudir a rede colorada. Sem dar qualquer chance de reação o Bota continuou pressionando a equipe gaúcha, Juninho chutou da intermediária atingindo o poste esquerdo, ali poderia ser decretado o fim da partida, em relação ao resultado, mas por puro charme a redonda tocou o poste.

Na volta para o segundo tempo, o criticado técnico colorado Tite, mostrou que também pode armar uma cilada. Colocou a campo Giuliano e Leandrão, o artilheiro do Botafogo na vitoriosa campanha na segunda divisão de 2003. A reação gaúcha veio antes do primeiro minuto. Giuliano iniciou a jogada que acabou com um pênalti muito duvidoso de Leandro Guerreiro sobre Sandro. Na cobrança Andrezinho deslocou Castillo e descontou.

Todo aquele empenho e dedicação da primeira etapa deram lugar ao nervosismo aparente e o Botafogo simplesmente se desencontou, os passes simples não entravam mais, as jogadas não saiam e o torcedor sentiu que o jogo poderia mudar. O capitão Juninho ainda apareceu, em outra cobrança de falta ele acertou novamente o poste de Michel. A arbitragem ainda deu uma ajuda ao Inter anulando gol legítimo de André Lima.

O colorado seguiu buscando o empate e Andrezinho apareceu novamente com um passe preciso para Leandrão, a defesa não achou a bola, Castillo saiu estranho e o ex-jogador do Botafogo decretou o empate. Foi o suficiente para que todos os elogios do primeiro tempo virassem criticas, talvez seja por causa de toda a desconfiança do torcedor alvinegro acostumado a ver coisas incrives, aquelas coisas que só acontecem ao Botafogo.

Porém hoje algo dizia que os três pontos seriam somados para o lado de General Severiano, e coube ao incansável e esforçado Alessandro deixar o Bota em vantagem novamente. Batista cruzou, Reinaldo escorou com precisão e Alessandro só colocou o pé direito para escorar pro fundo do gol. E ficou assim, Botafogo há quatro jogos invicto 3, Internacional 2.

BOTAFOGO 3x2 INTERNACIONAL

Data/Hora: 25/07/2009 - 18h30
Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Renda/Público: R$ 101.927,00 / 8523 pag.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Antônio Carlos de Oliveira (ES)
Cartões Amarelos: Álvaro, Kléber (INT)

GOLS: Wellington, 10'/1ºT (1-0); André Lima, 16'/1ºT (2-0); Andrezinho, 1/2ºT (2-1); Leandrão, 18'/2ºT (2-2); Alessandro, 28'/2ºT (3-2)

BOTAFOGO: Castillo, Juninho, Wellington (Thiaguinho, 33'/2ºT) e Eduardo; Alessandro, Leandro Guerreiro, Renato (Reinaldo, 20'/2ºT), Lucio Flavio e Batista; Victor Simões (Jônatas, 28'/2ºT) e André Lima. Técnico: Ney Franco.

INTERNACIONAL: Michel Alves, Bolívar, Álvaro, Sorondo e Kléber; Sandro, Magrão (Marcelo Cordeiro, 38'/2ºT), Andrezinho e D'Alessandro (Giuliano, intervalo); Taison e Bolaños (Leandrao, intervalo). Técnico: Tite.

PECADOS IMPERDOÁVEIS

Amigos vascaínos,

Em jogo de futebol não se pode vacilar. E jogando contra um time de tradição menos ainda. E se os jogadores do Vasco não sabiam disso, ficaram sabendo após a derrota de hoje contra o Bahia, por 2x1 em Salvador. Mesmo tendo um maior controle territorial e criando mais oportunidades, o time vacilou na defesa e no ataque, saindo derrotado.

Não fossem os vacilos, poderíamos considerar a atuação do Vasco muito boa. No primeiro tempo o jogo foi muito ruim, com muitas faltas. Ainda assim, o Vasco conseguiu criar mais e teve a melhor oportunidade, em chute de Élton, defendido por Marcelo com o rosto. O apático Ernani saiu no intervalo para entrada de Paulinho, que abusou das faltas, mas deu espaço para Nilton ir mais à frente. Logo aos 3 minutos, Alex Teixeira partiu pela direita e chutou cruzado. A bola desviou no zagueiro e entrou: Vascão 1x0!

Os minutos seguintes foram de pressão do Vasco. O time teve algumas chances de ampliar o placar. Após um erro no ataque, Dorival sacou Robinho para entrada de Adriano. E o Bahia acabou chegando ao empate em um lance de sorte e incompetência da defesa do Vasco. Titi chutou em cima do atacante baiano e a boal saiu pela linha de fundo. Incorretamente, a péssima bandeirinhaTiciana martins, apontou escanteio. Na cobrança, a bola foi cruzada na pequena área, ninguém cortou, Vilson só olhou Nem subir e o Bahia empatou. 1x1

O gol animou o Tricolor , que veio pra cima, mas davam espaços. Aos 30, Leandro fez falta e foi expulso, deixando o Vasco com um a mais no gramado. E o time teve duas boas chances com Adriano. na primeira ele mandou no travessão e na segunda, driblou o goleiro e chutou em cima do zagueiro, com Carlos Alberto livrinho ao seu lado. E já dizia o ditado: quem não faz, leva.
Aos 41, em outro escanteio, o zagueiro do Bahia subiu sozinho e cabeceou no canto, sem chances para Fernando Prass. 2x1. O Vasco ainda tentou empatar em chances com Carlos Alberto, que nada conseguiu.

Com o resultado, o Gigante da Colina sai do G4, ao menos até terça-feira, quando enfrenta o Fortaleza em casa. Esses três pontos já eram, não dá pra voltar atrás. A torcida espera apenas que os erros infantis, que acarretaram essa derrota não venham a se repetir.
O Vasco atuou com: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Titi e Ramon; Nilton, Ernani (Paulinho), Souza e Alex Teixeira; Robinho (Adriano) e Elton (Carlos Alberto)
.
Sds vascaínas a todos!

ADEU'Z'

Ex-goleiro Zé Carlos morre aos 47 anos
Foto: Ivo Gonzalez / O Globo



O goleiro Zé Carlos infelizmente faleceu nesta sexta-feira, aos 47 anos, após lutar contra um câncer no abdômen. Em junho, o ex-jogador foi internado no hospital Ordem Terceira da Penitência, na Tijuca, mas bastante debilitado, ele teve o seu quadro considerado irreversível pelos médicos e não resistiu.

Com a camisa do Flamengo, 'Zé Grandão' disputou 352 jogos, com 181 vitórias, 91 empates e 80 derrotas. Em 1997, tornou-se o segundo goleiro a marcar um gol pelo clube - na goleada de 6 a 2 sobre o Nacional-AM, pela primeira fase da Copa do Brasil daquele ano. O primeiro foi Ubirajara Alcântara.

Pela seleção brasileira, disputou três jogos pela equipe principal e dez pelo time olímpico. Em 88, foi reserva do goleiro Taffarel na seleção que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul (Coreia do Sul). No ano seguinte, ele estave no grupo que conquistou o título da Copa América.

Em 1990, disputou a Copa da Itália onde também foi reserva de Taffarel no Mundial.

Depois da aposentadoria, Zé Carlos fez parte da comissão técnica do América em 2006, ao lado de Jorginho, amigo dos tempos da Gávea. Nos últimos anos, era um dos responsáveis pelo time de veteranos do Flamengo, organizando partidas da equipe pelo país.

Descanse em paz, Zé!


Zé Carlos (José Carlos da Costa Araújo)

Clubes:

Americano, Rio Branco-ES, Flamengo, Cruzeiro, Vitória de Guimarães, Farense, Filgueiras, Vitória, XV de Piracicaba e Tubarão-SC

Títulos:

Flamengo: Campeonato Carioca de 1986, 91 e 96, Copa União 1987 e Copa Brasil 1990

Seleção brasileira: Torneio Pré-Olímpico 1987, Torneio Bicentenário da Austrália 1988, Copa América 1989

VIDEOBLOG - HOMENAGEM AO ETERNO GOLEIRO

sexta-feira, 24 de julho de 2009

ERA DAS TREVAS!

Cuca sai do clube sem deixar saudades
Foto: Globoesporte.com


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Após mais um resultado negativo em casa desta vez diante do Barueri, a paciência da torcida se esgotou com o técnico Cuca. O empate suado por 1 a 1 foi suficiente para a diretoria anunciar na quinta-feira a demissão do treinador.

Apesar de que a história é um pouco diferente. A intenção de Cuca após sair do gramado do Maracanã visivelmente cabisbaixo era entregar o cargo na entrevista coletiva a imprensa, mas no vestiário, o vice-presidente de futebol, Kléber Leite teve uma conversa com o treinador tranquilizando-o e afirmando que era preciptada a atitude naquele momento.

Uma guerra nos bastidores políticos do Flamengo esquenta a cada dia. Durante a semana, o presidente em exercício Delair Dumbrosk afirmou que em caso de um resultado negativo diante da equipe paulista, este poderia ser o estopim para a queda do então técnico do clube.

Não querendo perder mais uma queda de braço entre opositores e situação, Kléber Leite, então, convocou a presença dos jornalistas assumindo a responsabilidade pela demissão de Cuca na tarde de ontem. Essa seria mais uma prova do fortalecimento da chapa da situação encabeçada por Delair que antes mesmo da chegada do ex-técnico do Botafogo ao Flamengo era contrário a sua vinda, mas Kléber apoiado por Márcio Braga conseguiu trazê-lo a Gávea.

Segundo o site Globoesporte.com, o clima de convivência entre o elenco e o ex-comandante rubro-negro não era dos melhores. Cuca era visto como um 'leva e traz' dentro da equipe. Muitas rixas e indignação por parte dos jogadores levaram a inimizade dos atletas para com o treinador (Confira abaixo a matéria na íntegra).

Depois do jogo diante do Barueri, o último sinal da crise. Willians após utilizar-se do fair play no momento mais crítico da partida nos minutos finais foi chamado de 'burro' pelo treinador. Logo após, o camisa 8 garantiu que não precisava de jogar sujo para vencer.

O vice-presidente Kléber Leite garantiu que no prazo de no máximo 48 horas irá anunciar o novo treinador. Wagner Mancini está na primeira posição da lista. Sérgio Guedes, do Santo André teve o nome relacionado novamente e até mesmo Carlos Alberto Parreira, porém a ideia é contratar um treinador jovem. Para a partida diante do Santos, domingo, na Vila Belmiro, Andrade será o treinador (interino).

Se o técnico Cuca chegou como o 'cordeirinho' saiu como a 'ovelha negra' do Flamengo.


Por: Eduardo Peixoto

Campeão infeliz: os bastidores da era Cuca no Flamengo

Pode parecer cena do jardim de infância. Mas não é, e aconteceu no auditório da Gávea, em abril. Enquanto os jogadores do Flamengo, sob a liderança do então capitão Fábio Luciano, tinham uma reunião interna, o auxiliar e irmão de Cuca, Dirceo Stival, o Cuquinha, posicionou-se na entrada e colocou o ouvido atrás da porta para saber o conteúdo do encontro. Temia que estivessem tramando contra a comissão técnica. Não estavam e muitos sequer sabem que foram espionados.

A cena fez parte da redoma de desconfiança que o treinador criou desde que chegou ao clube, em dezembro. A bola de neve cresceu e transformou-se em um emaranhado de problemas que o afastou cada vez mais do elenco e terminou com a demissão dele, na tarde de quinta-feira.

Para muitos, a saída de Cuca é a vitória do antiprofissionalismo sobre um treinador empenhado em mudar o panorama reinante na Gávea. Talvez seja. Para a maioria dos jogadores e de quem conviveu com ele no período, no entanto, a história tem um outro lado.

Ao longo dos mais de sete meses de convivência, o GLOBOESPORTE.COM coletou histórias dos bastidores que revelaram o ambiente hostil que dominou o clube mais popular do país. Os personagens só autorizaram a publicação após a saída do treinador para evitar mal-estar.

- Infelizmente, já conhecia o Cuca de 2005 e a experiência não tinha sido das melhores. Ele é difícil de lidar, alterna muito o humor. A saída demorou até demais. Não havia clima - disse uma das fontes.

O primeiro tiro pela culatra foi dado logo no primeiro mês. Sentado no hall do hotel em que a delegação estava, em Volta Redonda, ele detonou o grupo que acabara de conhecer:

- Não sei como consegui perder dois títulos estaduais com o Botafogo para esse time.

Era a forma que encontrou para se defender de um possível fracasso no Estadual. Porém, o mesmo elenco, três meses depois, garantiu a Cuca o único título expressivo de sua carreira.

Mas até o tricampeonato carioca, aquele que seria o momento mais feliz da relação, diversas minicrises foram instaladas e resolvidas. O técnico dizia para quem quisesse ouvir que os jogadores não se empenhavam nos treinamentos.

Os métodos de trabalho do preparador físico Riva Carli provocaram problemas. Na pré-temporada, havia lamentos sem pudor sobre a saída de Ronaldo Torres, profissional que trabalhava com Joel Santana. Em um dos episódios públicos, Juan ofendeu Riva diante da câmera do GLOBOESPORTE.COM reclamando do seu programa de treino.

A forma física de Obina, que posteriormente foi emprestado ao Palmeiras, sempre trouxe comentários desabonadores ao atacante. Em um deles, o comandante lamentou com Ronaldo Angelim:

- Essa barriga não é só de quem come muito. É de cachaça.

Antes de virar as costas e sair, o zagueiro afirmou:

- O Obina não bebe.

Ibson ameaçou abandonar final

Por mais que estivesse inconformado com algumas atitudes de descompromisso do grupo, o treinador escolheu uma forma perigosa de se esquivar e passou a criticar quase todos os jogadores. Por trás. Léo Moura recebeu a alcunha de lateral mais preguiçoso do Brasil. Nem mesmo o capitão Fabio Luciano escapava. Mas os dois nunca bateram de frente. O capitão, apesar de descontente com o que ouvia por terceiros, sempre tentou apaziguar o ambiente ruim. Mas os comentários não cessaram. Um dia, ao olhar Josiel em um treino, o técnico disse:

- É dose escalá-lo.

Um dos episódios de maior tensão aconteceu na final da Taça Rio contra o Botafogo. No jogo em questão, Cuca passou todo o primeiro tempo cobrando mais empenho do camisa 7, a quem chamava de "mimado", e gritando sem parar:
- Volta Ibson, marca Ibson. Se não fizer isso vou te tirar.

Na saída para o intervalo, o apoiador estava transtornado e reagiu:

- Você não pode falar assim comigo. Sou homem e te respeito.

A discussão se estendeu até o vestiário. Ibson trocou de roupa para ir embora e foi convencido por companheiros e dirigentes a rever sua posição e voltar ao campo. O título abafou a crise.

Malvisto por quase todos os atletas, Cuca encontrou nas divisões de base uma saída para seus problemas. Além de ver mais facilidade para dar ordens aos jovens, o ex-técnico queria promover uma reformulação. Ele via o grupo impregnado por "panelas" e uma superproteção a jogadores em quem não confiava, como Jônatas.

- No meio do ano a gente vai se livrar do Léo Moura, Juan, Fabio Luciano, Kleberson e Ibson, e aí nosso futuro serão os jovens. O Flamengo precisa passar por isso – dizia pelos cantos.

O amor pelos garotos durou até a primeira falha e novamente a língua o traiu. Após a atuação ruim de Welinton, contra o Cruzeiro, a metralhadora do técnico voltou a girar.

- Ele nunca vai ser bom porque é burro. Inteligência não se aprende – disse, durante um treino.

O Imperador

Por incrível que pareça, Adriano, um dos principais alvos do treinador, jamais tramou contra ele. De personalidade tranquila, o Imperador dava de ombros para as ameaças que recebeu.

- Se ele não se enquadrar, vou dentro dele. Não vai me sacanear – disse Cuca, depois de o jogador não comparecer a um treino.

Mas a relação entre os dois se complicou na véspera da partida contra o São Paulo. Ao contrário de todos os dias, quando os treinos não começam enquanto todos os jogadores não estão em campo, o técnico fez questão de iniciar logo a atividade. O Imperador viu aquilo como uma forma de expor que ele chegou atrasado. Coube a Cuquinha contemporizar a situação.

A cobrança do grupo

Aos poucos, os comentários chegaram aos ouvidos dos jogadores, que passaram a chamá-lo de traíra (na gíria boleira, o termo refere-se a uma pessoa que fala bem na frente, mas pelas costas detona). Na reunião que aconteceu em Teresópolis, em junho, o capitão Bruno abriu o jogo e externou essa situação:

- Cuca, estamos sabendo que você anda falando muitas coisas pelas costas.

Emocionado, o treinador se defendeu. Acreditou que estava tudo encerrado e os jogadores voltariam a confiar nele. Mas já era tarde.

- Posso garantir que quase ninguém gostava dele. Até o Angelim e o Juan, que não costumam reclamar de técnico algum, tinham um pé atrás com o Cuca. Ele se complicou muito – disse um jogador, que pediu para não se identificar.

No último dia, Adriano pediu a palavra na reunião para criticar as ações do treinador. Em vez de emoção e lamentos na despedida, a indiferença predominou. Os jogadores não o abraçaram. Apenas acenaram de longe e encerraram uma relação de aparências.


quinta-feira, 23 de julho de 2009

SEM POLICIAMENTO, MAS COM ARBITRAGEM

André Lima busca se livrar da marcação
Foto: Antonio Carneiro (Lancenet)

Torcedores do Glorioso,

Até quando sofreremos com a arbitragem? É inadimissível num campeonato de nível altissímo como o brasileiro ainda existir tão maus profissionais como vemos nos últimos jogos. Não é só em jogos do Botafogo em que os erros acontecem, mas se eles estão acontecendo, há algo errado. Ontem, nos Aflitos, fomos favorecidos no primeiro gol, porém prejudicados no gol de empate do Náutico, acabou sendo um resultado justo, mas torço para que não ocorra mais esse tipo de erro infantil.

Cheio de desfalques, o alvinegro foi a campo modificado. Túlio Souza foi improvisado na ala direita, enquanto Renato entrou na equipe titular juntamente com Fahel, na zaga, o jovem Wellington ganhou nova oportunidade (sem sombra de dúvidas ele é o melhor zagueiro que o Botafogo tem no elenco).

O Náutico começou cadenciando a partida e chegou a assustar o Botafogo primeiro, mas nada de um chute preciso em que pudesse levar perigo ao gol de Castillo. O Bota respondeu em lance de Renato que arrematou na rede pelo lado de fora. A pressão foi aumentando e gol acabou saindo. Em lance de escanteio Lúcio Flávio surpreendeu e cobrou a bola para a entrada da área. Juninho dominou, arrumou e encheu o pé no canto do goleiro, que ainda foi atrapalhado por André Lima, em posição irregular. Botafogo na frente.

O Náutico não parecia disposto a reagir, o Botafogo chegou a ter sete chutes ao gol contra nenhuma do Timbu. Em jogada pela direita, Galiardo passou por Batista e jogou na área, mas Wellington desviou antes de Carlinhos Bala. Quase ao final da primeira etapa, Renato teve a chance cara a cara com o goleiro, mas amarelou e tentou o toque facilmente cortado pela zaga.

Para o segundo tempo havia a desconfiança de que Lúcio Flávio voltasse, já que ele foi agredido pelo jogador Johnny e teve um corte no supercílio. Antes dos dez minutos, dois lances capitais do jogo. O primeiro a favor do Botafogo, quando Lúcio Flávio jogou para a área, Juninho desviou e Fahel completou para a rede em posição irregular, gol anulado. Pouco depois o árbitro marcou pênalti de Renato (só ele viu), mas antes disso deixou de marcar falta em favor do Botafogo. Na cobrança, Gilmar converteu e empatou.

O jogo seguiu truncado e o Náutico acabou conseguindo a virada, cruzamento na área, a bola passou por todo mundo e sobrou com Carlinhos Bala que cruzou para a área, Castillo ficou perdido e Gilmar escorou para fazer o segundo. Com isso, Ney Franco que até então estava buscando sair no contra-ataque, começou a mexer. André Lima deu lugar a Reinaldo e depois Jonatas estreou sibstituindo Túlio Souza.

O lance de empate do Botafogo não poderia ser diferente. Juninho soltou a bomba em cobrança de falta, Eduardo rebateu e Reinaldo chutou para o gol, mas só comemorou depois de dar uma olhadinha para o bandeirinha. Empate nos Aflitos. Os dois times pareciam felizes com o resultado e o jogo caiu de ritmo, o suficiente para ninguém mais marcar e ficar tudo igual.


NÁUTICO 2 X 2 BOTAFOGO

Estádio: Aflitos, Recife (PE)
Data/hora: 22/07/2009 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP/Asp.Fifa)
Auxiliares: Ednilson Corona (SP/Fifa) e José Antônio Chaves Franco Filho (RS)
Renda/Público R$ 33.825,00/ 12.721 presentes.
Cartões amarelos: Nilson, Vagner, Galiardo, Derlei, Carlinhos Bala e Gladstone (NAU); Túlio Souza, Renato, Léo Silva e Juninho(BOT)
Cartões vermelhos: Fahel 33'/2ºT (BOT)
GOLS: Juninho 20'/1ºT (0-1); Gilmar 13'/2ºT (1-1); Gilmar 23'/2ºT (2-1); Reinaldo 31'/2ºT (2-2)

NÁUTICO: Eduardo, Galiardo, Vágner e Gladstone; Nilson, Derley, Johnny (Acosta, 24'/2ºT), Aílton (Marcio Barros, 44'/2ºT) e Anderson Santana; Carlinhos Bala e Gilmar. Técnico: Geninho.
BOTAFOGO: Castillo, Wellington, Juninho e Leandro Guerreiro; Túlio Souza (Jônatas, 27'/2ºT), Fahel, Renato (Léo Silva, 36'/2ºT), Lucio Flavio e Batista; Victor Simões e André Lima (Reinaldo, 17'/2ºT). Técnico: Ney Franco

terça-feira, 21 de julho de 2009

LANÇADA A "TURMA DO NILTINHO"

Torcedores do Glorioso,

Foi lançado recentemente no site do maior lateral-esquerdo do mundo, Nílton Santos, a "Turma do Niltinho", que tem por objetivo contar a crianças histórias desde o início do Botafogo de Futebol e Regatas. Dentre os personagens históricos do Botafogo que são retratados no desenho, destacam-se Niltinho (Nílton Santos), Maneco (Garrincha), Dedé (Didi) e Biriba (Biriba, mascote do ex-presidente Carlito Rocha).

NILTINHO: Niltinho é o líder da turma, querido por todos e um menino muito inteligente e aventureiro. Junto com seus amigos ele enfrenta grandes desafios e entra em muitas confusões. Suas maiores paixões são o futebol, tanto jogar quanto torcer, e um grande pote de sorvete.

MANECO: Maneco é o mais brincalhão do grupo. Adora implicar com seus amigos, mas sempre levando na brincadeira. Ele é o mais malandro também, adora faltar a escola para jogar uma boa partida de futebol; ou até mesmo para paquerar alguma gatinha. Maneco é sempre o primeiro a dizer sim para uma aventura. Já para as obrigações...

DEDÉ: Junto com Maneco, Dedé é o melhor amigo do Niltinho. Ele é um menino mais sério, compenetrado e bem mauricinho. Ele acompanha Niltinho em suas aventuras, mas sempre pensando em todas as etapas com muito cuidado. Dedé também compartilha a grande paixão pelo futebol.

BIRIBA: Biriba é o cãozinho da galera e, como bom companheiro e amigo, está sempre junto nas aventuras. Ele é o amuleto da sorte do time; sempre que os meninos vão jogar uma pelada ou assistir a um jogo do Botafogo no estádio ele vai junto, torcendo e passando um pouco da sua sorte para o time.


EPISÓDIO 1: A MISSÃO ESTRELA



Fonte: http://www.niltonsantos.com.br/

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O DE SEMPRE

Juninho marca o atacante Emerson
Foto: Globoesporte.com
Torcedores do Glorioso,


Não tem mais surpresas no clássico entre Botafogo e Flamengo. A cada jogo que passa é a certeza de que será 2 a 2 e a arbitragem irá influenciar no resultado. Ontem, no Maracanã, não foi diferente, Alessandro e Renato marcaram para o Glorioso enquanto Adriano e Emerson deixaram tudo igual. Para relembrar alguns 2 a 2 de destaque: os dois jogos da final do carioca de 2007 e os das finais de 2009. Qual mais vem por aí?


Como não poderia deixar de ter polêmica no clássico, André Lima mandou um chutaço para as redes após escorada de Victor Simões, mas o árbitro anulou marcando infração de Simões, uma suposta falta em Aírton. Antes disso, Emerson (aquele do gol contra) saiu sentindo dores e deu lugar a Renato (que fez o segundo gol alvinegro).


O primeiro gol, como não poderia deixar de ser, saiu em jogada de bola parada. Juninho cobrou falta com categoria, Bruno rebateu e Alessandro fez no rebote. A partir de então a partida parecia controlada em favor do Botafogo. Sem esboçar qualquer reação, o rubro-negro não chegava a assustar Castillo. Mas o uruguaio resolveu dar uma ajuda ao ataque do Fla. Saiu desesperado na marcação do jogador do Flamengo e fez falta. Na cobrança, Adriano subiu mais alto e testou no cantinho. 1 a 1.


No final do primeiro tempo Adriano quase marcou um golaço após aplicar um chapéu em Alessandro. Para o segundo tempo as equipes voltaram com a mesma postura, mas placar movimentado que é bom só após os 20 minutos. Lúcio Flávio cobrou falta e Bruno salvou jogando para escanteio. Na cobrança, Renato tocou no canto e deixou o Bota em vantagem novamente. 2 a 1.

Parecia então que enfim o Botafogo sairia como resultado positivo no clássico desde o início dos pontos corridos. Mas, Emerson brigou com a zaga do Botafogo, dividiu com Lúcio Flávio que caiu ao chão e tocou lá no cantinho de Castillo que estava adiantado. Ainda deu tempo de Alessandro ser expulso, nada que pudesse alterar o resultado de empate.


Flamengo 2 x 2 Botafogo

Local: Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ
Renda: R$ 499,403,00
Público pagantes: 29.508
Público total: 32.159
Árbitro: Pericles Bassols Cortez/RJ (Asp.Fifa)
Cartões amarelos: Kléberson, Everton, Welinton e Fabrício (Flamengo); Victor Simões, Thiaguinho, Eduardo e Castillo (Botafogo)
Cartão vermelho: Alessandro (Botafogo)
Gols: Alessandro, aos 34'/1T e Renato, aos 26'/2T (Botafogo); Adriano, aos 40'/1T e Emerson, aos 43'/2T (Flamengo)

Flamengo
Bruno; Welinton (Camacho), Fabrício e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Aírton (Maxi), Kleberson, Zé Roberto (Fierro) e Everton; Emerson e Adriano.
Técnico: Cuca

Botafogo
Castilho, Emerson (Renato, depois Reinaldo), Juninho e Eduardo; Alessandro, Leandro Guerreiro, Thiaguinho (Wellington), Lucio Flavio e Batista; André Lima e Victor Simões
Técnico: Ney Franco

domingo, 19 de julho de 2009

O CLÁSSICO DA NOVA ERA!

Kléberson marca um gol na final do Estadual diante do Botafogo este ano
Foto: Estadão


Hoje mais um capítulo do clássico Flamengo e Botafogo será escrito no gramado do Maracanã. A partir das 18:30, a bola rola para os dois times que tem objetivos diferentes no Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro após a derrota para o Palmeiras na última quarta-feira, está na 10ª posição na tabela e busca reencontrar o caminho das vitórias e se aproximar do pelotão de classificação para a Taça Libertadores, já o Alvinegro busca a reação na competição e escapar de uma vez por todas da zona de rebaixamento.

O técnico Cuca terá problemas para escalar a equipe. O cão-de-guarda Willians está suspenso pelo terceiro cartão amarelo e Toró continua fora. O lateral Juan também não disputará a partida devido o condicionamento físico. Assim, o jovem Everton será improvisado na ala esquerda.

Entretanto, Airton está de volta a equipe assim como o zagueiro Fabricio que formará o setor com Ronaldo Angelim e Welliton, que durante a semana admitiu o erro no jogo diante do Alviverde paulista e busca a redenção diante da torcida logo mais.

O Botafogo vem embalado, teve a semana inteira para treinar, já que a partida diante do Cruzeiro foi adiada devido a final da Libertadores que o clube mineiro disputou e perdeu para o Estudiantes. O tempo foi excelente para o técnico Ney Franco decidir qual a melhor formação para conseguir um resultado positivo diante do maior rival no momento. Reinaldo que retorna a equipe aos poucos será opção no banco de reservas já que André Lima e Victor Simões formam o setor ofensivo. Thiaguinho retorna ao time, enquanto Renato ficará a disposição do treinador durante a partida ao lado de Reinaldo e do ex-rubro-negro Jonatas, que se destacou nos treinamentos e pode ser a arma secreta do comandante alvinegro.

O time de General Severiano é o favorito para vencer este clássico, mas o Flamengo tem a seu favor o retrospecto no Campeonato Brasileiro desde a era dos pontos corridos e as últimas finais do Estadual: são três finais e três títulos consecutivos (2007/08/09).

A respeito de Adriano, ele utilizará a camisa número 10, que foi do Galinho Zico e do ídolo Petkovic, que retornou a Gávea este ano. Ney Franco já garantiu que o Imperador será vigiado de perto por dois zagueiros: Emerson e Juninho. Será que o primeiro fará o gol da vitória rubro-negra novamente?

Flamengo x Botafogo na era dos pontos corridos

2003 – Botafogo estava na Série B
2004 – Flamengo 0 x 0 Botafogo / Botafogo 0 x 0 Flamengo
2005 – Flamengo 2 x 0 Botafogo / Botafogo 1 x 3 Flamengo
2006 – Flamengo 1 x 0 Botafogo / Botafogo 0 x 2 Flamengo
2007 – Flamengo 2 x 2 Botafogo / Botafogo 1 x 1 Flamengo
2008 – Flamengo 0 x 0 Botafogo / Botafogo 0 x 1 Flamengo

ELE PODE VOLTAR!

Romário já vestiu a camisa 11 do América em um amistoso
Foto: Globoesporte.com


Por: Stefano Salles

A torcida do América pode ter uma grande surpresa neste Campeonato Estadual da Série B. Na vitória por 4 a 0 sobre o Bonsucesso, nesta quinta-feira (16), o atacante Léo Itaperuna utilizou a camisa 19. Isto, porque o clube decidiu aposentar a camisa 11 como uma forma de homenagear o manager Romário. Foi com este número que o baixinho brilhou em clubes como Flamengo, Fluminense, Vasco e pela seleção brasileira, quando participou da conquista do tetracampeonato, em 1994. E não está descartada a presença do baixinho no ataque rubro na competição.

De acordo com o presidente do América, o médico Ulisses Salgado, a aposentadoria da camisa visa fazer justiça a um grande americano e um dos maiores jogadores da história do futebol. "É uma forma que encontramos para homenagear o Romário. O América não utilizará mais a camisa 11, nem no time profissional, nem mesmo nas divisões de base. Ela estará sempre à disposição do Romário", explica.

Sobre a possibilidade do baixinho atuar com a camisa do clube em jogos oficiais, Salgado desconversa, mas deixa escapar que a hipótese não está descartada e tem sido analisada com carinho. "Na vida, nada pode ser descartado. E essa possibilidade existe, mas ainda não está confirmada e sequer conversamos com o Romário sobre isso. Mas é claro que a ideia agradaria a todos", analisa o presidente.

Com 42 anos, o Romário atuou pela última vez em 2007, pelo Vasco, quando era técnico e jogador. Na oportunidade, o clube de São Januário venceu o América do México por 1 a 0, mas não avançou às semifinais da competição que teve o Arsenal de Sarandí, da Argentina, como campeão. Até hoje, nenhum clube promoveu um jogo de despedida para o artilheiro, que marcou 1002 gols em toda a carreira.


VIDEOBLOG - ROMÁRIO FALA DA PRIMEIRA VITÓRIA - ESPN




sexta-feira, 17 de julho de 2009

INFERNIZOU!

Foto: Buda Mendes / Ferj

O Bonsucesso teve pela frente na 1ª rodada do Campeonato Carioca da Segunda Divisão, o América. Seria uma ótima chance para provar a todos que a boa pré-temporada não foi por acaso. O jogo seria complicado até porque o adversário vem empolgado com o apoio do Baixinho Romário, novo manager do time da Rua Campos Salles. A torcida do Mequinha compareceu em peso ao estádio Giulite Coutinho para apoiar a equipe e saiu contente com a vitória por 4 a 0.

O Bonsucesso foi guerreiro durante toda a partida e poderia até conseguir um resultado positivo se não fosse por dois erros críticos do conjunto: O primeiro, a falta violenta do goleiro Gustavo sobre Adriano Baiano, do América. Como punição, o árbitro André da Conceição Campolino expulsou o camisa 1. O segundo erro foi não ter um reserva no banco.

Renan, que seria o substituto ainda não estava com a documentação regularizada na Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Com isso, o atacante Gil Bala acabou sendo improvisado na meta do time da Leopoldina ainda aos 13 minutos do primeiro tempo.

Apesar do inusitado, o experiente Gil Bala foi seguro na meta rubro-anil e com três boas defesas segurou o empate até o intervalo.

Na segunda etapa, o técnico do América, Clóvis de Oliveira colocou a campo Gérson na vaga de Rubens e foi ele o autor do primeiro gol. Logo aos cinco minutos, o meia Têti cruzou e o jogador completou para o fundo da rede. 1 a 0.

O Bonsucesso sentiu o golpe e abriu a porteira. Três minutos depois, Têti arriscou o chute, Gil Bala defendeu parcialmente e o próprio Têti marcou o segundo. 2 a 0.

O time comandado pelo técnico Ronald Cabral ainda teve uma oportunidade, mas o time ficou apático após o terceiro golpe. Aos 18 minutos, Lui Antonio cabeceou firme e a bola furou a rede. 3 a 0.

Aos 25, em noite inspirada do meio-campo Têti, ele cruzou para a área, Gérson cabeceou, a bola carimbou o travessão e no rebote, o mesmo jogador colocou no fundo do gol. 4 a 0.

Sem reação, o Bonsucesso foi obrigado a esperar o tempo passar e segurar o resultado visando o saldo de gols, segundo critério de desempate (número de vitórias é o primeiro).

As duas equipes voltam a campo domingo, para a segunda rodada. O América enfrentará o São Cristóvão, na Rua Figueira de Melo, às 15 horas. No mesmo horário, o Bonsucesso enfrenta o Riostrense. A partida acontece no Estádio Eucyr Resende, em Saquarema, pois o estádio Leônidas da Silva não foi liberado para disputa do jogo pela Ferj.


FICHA TÉCNICA
AMÉRICA 4 x 0 BONSUCESSO

Local: Estádio Giulite Coutinho, em Édson Passos
Data/Horário: 16/07/2009 - 20h
Renda/Público: R$ 7.885,00 / 930 pagantes
Árbitro: André da Conceição Campolino.
Auxiliares: Daniel do Espirito Santo Parro e Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa.
Cartão amarelo: Luiz Antônio e Márcio (AMÉ).
Cartão vermelho: Gustavo (BON).

América: Luis Cetin, Tardeli, Ciro (Naílton), Luiz Antônio e Da Costa; Márcio, Fred, Rubens (Gerson) e Têti; Adriano (Diguinho) e Léo Itaperuna. Técnico: Clóvis de Oliveira.

Bonsucesso: Gustavo, Buiú, Vicente, Rodrigo (Vitor Hugo) e Ratinho; Júlio César, Bryano, Jonas Carioca e Bruninho (Gil Bala); Allan (Daniel) e Maicon.
Técnico: Ronald Cabral.


Resultados da rodada

Grupo A: Queimados 0x1 Artsul, Silva Jardim 2x0 Profute, América 4x0 Bonsucesso, CFZ 0x0 São Cristóvão e Quissamã 3x1 Cardoso Moreira.

Grupo B: Portuguesa 0x3 Sendas, Angra 0x0 Villa Rio, Nova Iguaçu 4x0 Campo Grande, Goytacaz 1x0 Aperibeense e Olaria 1x0 Miguel Couto.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

AMÉRICA X BONSUCESSO NO SPORTV!

O Canal SPORTV da Globosat transmitirá alguns jogos do América Football Club no Campeonato Estadual da Série B de Profissionais, que terá seu início nesta quinta-feira (16/07).

A assinatura do contrato de transmissão das partidas ocorreu na tarde desta quarta-feira (15/07), na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), com a presença dos Representantes e/ou Presidentes da maioria dos clubes que participarão da competição, além da presença do Presidente da entidade, Dr. Rubens Lopes da Costa Filho e do Vice-Presidente Jurídico da FERJ, Dr. Claudio Mansur.

Ficou estabelecido na reunião os jogos que serão transmitidos. São eles:

16/07 � América x Bonsucesso
26/07 � América x Cardoso Moreira
29/07 � Artsul x América
06/08 � CFZ do Rio x América
22/08 � Bonsucesso x América
29/08 � Cardoso Moreira x América

Por questões de custos, ficou estabelecido também que, as partidas com transmissões serão realizadas sempre nas preliminares dos jogos do Campeonato Brasileiro, que serão disputados no Maracanã e no Engenhão exceto, o jogo desta quinta-feira, que está MANTIDO para o Estádio Giulite Coutinho, em Édson Passos, às 20 Horas.

Assessoria de Imprensa: Uruan Júnior/ Agência FERJ
Foto: Buda Mendes/ Agência FERJ

ENTRA ANO E SAI ANO E...

Adriano tem pressa para repor a bola
Foto: Vipcomm

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

...O Flamengo novamente tropeça nos seus próprios erros jogando em casa. Em uma partida que era vista como chave para as pretensões da equipe no Campeonato Brasileiro, o time comandado pelo técnico Cuca foi derrotado pelo Palmeiras por 2 a 1. O time Rubro-Negro ainda terá duas outras partidas na sequência da cometição jogando no Maracanã diante do Botafogo e Barueri.

Com o resultado, o Flamengo estaciona nos 15 pontos e na oitava colocação podendo ser ultrapassado pelo Corinthians, que enfrenta o Sport, hoje à noite, no Pacaembu. A zona de classificação para a Libertadores e o título se distancia.

Após o jogo o técnico Cuca disse: "Tem que erguer a cabeça. Campeonato é difícil, complicado e temos de buscar esses pontos fora. Temos uma equipe boa. Não podemos jogar fora todo este trabalho por causa de um primeiro tempo ruim."

Justamente este primeiro tempo. Sem espírito aguerrido e brigador tipicamente do jeito que a torcida gosta, o Flamengo foi dominado pelo Palmeiras que soube aproveitar duas falhas e anotar dois gols. Em um lance cômico, Willians recuou a bola para o "boneco do posto" Welliton, errado até no nome, que ao invés de dar um bicão pela linha lateral, tentou dominar sendo pressionado pelo atacante Ortigoza. Os dois se enrolaram e caíram, a defesa do Flamengo parou e Diego Souza aproveitou para tocar no canto direito do goleiro Bruno. 1 a 0.

Comparando este ano ao de 2008 veja o que Caio Júnior disse um dia antes da vexatória partida diante do Atlético-MG (3 a 0 para os visitantes), no Maracanã: " O torcedor precisa incentivar nos erros, na hora em que o jogador não acerta o passe. Não adianta vaiar porque se perdermos agora, só ano que vem. A torcida tem que pressionar o adversário, o árbitro".

A torcida já encara esses discursos há anos e nada muda. Com um futebol despretencioso parecendo querer derrubar o treinador, o Flamengo estava entregue em campo. Em uma falha do pentacampeão Kleberson que caiu no gramado, o Alviverde puxou contra-ataque e após cruzamento de Cleiton Xavier, Ortigoza que substituia o atacante Obina marcou o segundo do jogo. 2 a 0.

Os torcedores presentes na noite fria do Rio de Janeiro não perdoaram no fim do primeiro tempo e vaiaram a equipe.

Na volta do intervalo, o Flamengo parecia disposto a reverter o panorama, mas a falta de competência era visível. O primeiro chute a gol da equipe só aconteceu aos três minutos da segunda etapa com o bravo Everton.

O Rubro-Negro ainda conseguiu um pênalti de Danilo em Adriano. O Imperador cobrou bem e diminuiu aos 27 minutos. 2 a 1. A torcida mudou o tom nas arquibancadas e acreditava em uma reação, porém não era aquele Flamengo atuando no Maracanã. Passes errados, displicência, falta de atitude e uma zaga atorduada. Ronaldo Angelim não é o mesmo sem o fiel escudeiro Fábio Luciano; Welliton é simplesmente um figurante: prata-da-casa que a cada dia demonstra menos ter começado no clube tamanha a falta de intimidade como o esporte; e Fabrício, machucado, sequer entrou em campo.

O time ainda teve um gol anulado e Maxi, aquele argentino que andava esquecido na Gávea entrou para tentar incendiar o jogo, mas ele mesmo desperdiçou chance incrível nos minutos finais. Placar final: 2 a 1 para o Palmeiras.

Enquanto a diretoria culpa a arbitragem de Leandro Vuaden, eu os culpo pela falta de planejamento e organzação. Se bem que o pensamento de boa parte deles está na eleição do final do ano. Hexacampeonato ou vaga na Libertadores? Falta muito para esta equipe. Qualquer resultado positivo em casa ou um simples empate fora é motivo para reatarmos as esperanças, mas só.

E o pior é ver que o meio-campo Ibson acerta com o Spartak Moscou por 5 milhões de euros, valor semelhante ao o que a diretoria havia proposto ao Porto. Pior ainda é ver o técnico Cuca pedindo agilidade na contratação do zagueiro Gum, da Ponte Preta. Como se o cara fosse ser o salvador do setor defensivo da equipe. E o mais incrível é observar o Marcelinho Paraíba se destacando no Coritiba. Coisas do futebol...

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 1 x 2 PALMEIRAS


Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 15/07/2009 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Renda: R$ 411.567,00
Público: 25.357 pessoas
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Altemir Hausmann (Fifa-RS)
Cartões amarelos: Everton, Zé Roberto, Wellinton e Willians (Flamengo); Danilo e Pierre (Palmeiras)

FLAMENGO: Bruno (6.0); Everton Silva (5.0) (Fierro - 4.5), Wellinton (3.0), Ronaldo Angelim (4.0) e Éverton (4.0); Willians (4.0), Leonardo Moura (3.5) (Maxi - 4.0), Kléberson (4.0) e Zé Roberto (4.5); Emerson (5.5) e Adriano (5.5)
Técnico: Cuca (estagiário a la Caio Jr.) - 4.5

PALMEIRAS: Marcos; Wendel, Maurício Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Edmilson (Sandro Silva), Cleiton Xavier e Deyvid Sacconi (Fabinho Capixaba); Diego Souza e Ortigoza (Marcão)
Técnico: Jorginho (interino)