Campeonato Brasileiro
[23/10 e 24/10] .::. Atlético-PR x Fluminense / Botafogo x Vitória / Vasco x Flamengo .::.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

NOVEMBRO: O MÊS DE DODÔ

Montagem: Ricardo Oliveira (Futebol Carioca Oficial)

Torcerdores do Glorioso,

Desde Túlio Maravilha o Botafogo não tinha um jogador de frente em que pudesse confiar plenamente. Não tinha um ídolo, um matador, um craque. Essa história começou a mudar no ano de 2001, quando Ricardo Lucas, o Dodô, deixou o Santos e veio se aventurar no Botafogo, seu segundo clube carioca na carreira, antes teve passagem apagada pelo Fluminense.

A primeira passagem do artilheiro dos gols bonitos pelo fogão, foi muito abaixo do esperado. Dodô marcou 10 gols em cerca de quase 30 jogos. No mesmo ano, o craque foi atuar pelo Palmeiras, clube pelo qual amargou o descenso para a série B. No ano seguinte foi jogar na Coréia do Sul, no Ulsan Hyundai, dos 31 gols que marcou, um foi especial, Dodô conseguiu balançar a rede chutando a bola do campo de defesa.

A carreira do atacante voltou a deslanchar em 2006, quando acertou seu retorno ao Botafogo. A equipe de General Severiano investiu firme no setor ofensivo no centenário do campeonato estadual, além de Dodô, Zé Roberto, Lúcio Flávio e Reinaldo formavam o quarteto ofensivo. O alvinegro sagou-se campeão carioca deste ano, tendo Dodô como artilheiro. Entretanto, no campeonato nacional, quando era o artilheiro da competição, foi se aventurar no Al-Ain, dos Emirados Árabes. Esse episódio foi o primeiro atrito entre Dodô x torcida do Botafogo.

No ano seguinte ele voltou ao Botafogo. Novamente em grande forma, foi artilheiro do carioca outra vez, mas o fogão foi vice-campeão estadual. No brasileirão manteve o ritmo intenso fazendo mais golaços. Com outro quarteto magnífico, Zé Roberto, Lúcio Flávio, Jorge Henrique e Dodô, o Bota encantou o país com a maneira fácil de jogar. Essa facilidade no ataque fez o Botafogo chegar a liderança do campeonato através das goleadas. Numa delas, contra o Vasco, Dodô marcou duas vezes na vitória por 4 a 0, mas foi flagrado no exame anti-dopping por uso de Femproporex.

A carreira do atacante entrou em declínio e assim aconteceu com o Botafogo, que no final das contas perdeu de maneira incrível a sul-americana e teve que se contentar com a classificação para disputá-la novamente no ano seguinte. O Fluminense, que havia vencido a Copa do Brasil, entrou na briga para ter o atacante em 2008, e assim conseguiu. Dodô trocou o Botafogo pelo Flu e a torcida não perdoou. No confronto entre as duas equipes no estadual, Dodô recebeu uma sonora vaia e foi xingado, nada produziu e o Bota venceu por 2 a 0 o time de estrelas do Fluminense.

Pelo Flu, Dodô foi vice-campeão da Taça Libertadores da América e o tricolor por pouco não foi rebaixado no brasileirão. No fim do ano, ele foi suspenso pelo dopping que o havia flagrado quando estava no Botafogo. A suspensão dura até esse mês de Novembro, a partir de então o craque está livre para negociar com qualquer clube e entrar em campo. O Bota está na briga, e quem sabe não possamos gritar novamente no Engenhão: "Uh, tá maneiro, o Dodô é artilheiro".

Nessa relação instável e de altos e baixos, Dodô e Botafogo tem se encontrado em diversas competições. Quando eles se juntam, quem ganha é a torcida alvinegra. VOLTA DODÔ!!!

Ficha técnica:
Nome: Ricardo Lucas
Nascimento: 2 de Maio de 1974 - São Paulo (SP)
Posição: Atacante
Pé bom: Direito
Apelido: Artilheiro dos gols bonitos
Clubes na carreira: Nacional, Fluminense, São Paulo, Paraná, Santos, Botafogo, Palmeiras, Ulsan Hyundai, Oita Trinita, Goiás e Al-Ain
Pela seleção brasileira foram 5 jogos e 2 gols no ano de 1997.

VIDEOBLOG: O SHOW DE DODÔ


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

MALA SEM ALÇA!

Willians, um dos jogadores mais lúcidos em campo
Foto: Vipcomm


Torcedores do Mais Querido do Brasil,

A estratégia foi boa, mas na prática o esquema adotado pelo técnico Andrade não funcionou na derrota do Flamengo para o Barueri por 2 a 0, ontem, na Arena Barueri, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Rubro-Negro perdeu a chance de entrar no G-4 e caiu uma posição na tabela (agora é o sexto) já que o Cruzeiro venceu de forma surpreendente o Santo André após sofrer a virada já no segundo tempo.

O time comandado pelo técnico Goiano desempenhando marcação sobre pressão no campo de ataque impossibitou o que o Flamengo tem de melhor que é o toque de bola. Com a ausência do sérvio Petkovic, o time da Gávea não conseguia encontrar soluções para fazer a ligação defesa-meio-ataque. Os laterais Juan e Léo Moura muito abaixo da crítica foram presas fáceis.

Andrade preferiu deslocar Zé Roberto para a função de camisa 10, isolou o Imperador Adriano no ataque e colocou bem aberto Willians pelo lado esquerdo e Fierro pelo lado direito no intuito de abrir o ferrolho da equipe da casa. Porém o que se viu foi um Flamengo perdido em campo e envolvido pela troca de passes do adversário.

É claro que o primeiro tempo poderia terminar empatado por 0 a 0 se não fosse o erro da arbitragem que validou o gol do atacante Val Baiano aos 48 minutos. Porém, com a saída de Maldonado que estava fazendo a cobertura da defesa para a entrada do inoperante Denis Marques na volta do intervalo, o Flamengo virou uma bagunça. Até impôs um ritmo mais forte e pressionou no início da segunda etapa, mas em contra-ataque rápido, Ewerton marcou o segundo e fechou a conta.

Erick Flores era uma opção para começar jogando, mas só entrou nos minutos finais e não produziu nada. Adriano, um guerreiro, lutou, brigou, mas bem marcado não trouxe perigo para o Barueri. O placar poderia ter sido mais dilatado se não fosse as defesas do goleiro Bruno.

Na tentativa de melhorar a equipe, Andrade ganhou mais um problema. Ao ser substituído por Toró, o lateral-esquerdo Juan gesticulou para a torcida, que o vaiava, e questionou o treinador com a frase "assiim você me queima, (seu fdp)".

Após o jogo, dois jogadores paulistas afirmaram que a famosa 'mala branca' foi cedida pelo Cruzeiro aos atletas da Abelha para que conquistassem uma vitória sobre o Flamengo. Esperamos agora que pelo menos eles façam a parte deles e conquistem um bom resultado diante do São Paulo, atual líder do Brasileirão.

O que uma derrota não causa. Até ontem, o Flamengo poderia entrar no G-4 com suas próprias forças e quem sabe alcançar a liderança, agora, precisa vencer o Santos em casa, e torcer contra os adversários. Que Brasileirão equilibrado. Cada rodada é uma surpresa!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

GARANTIDOS OS 600 PONTOS

Juninho comemora: capitão foi alvo de críticas da torcida
Foto: Paulo Sérgio / Lance
Torcedores do Glorioso,

Já está mais do que provado: Com o Botafogo tudo é mais difícil. Parece que o campo fica maior, a bola fica mais pesada, o ar falta, os chutes não saem certo, o gol fica pequeno e o tempo corre demais. Precisando do resultado, o alvinegro foi empurrado por cerca de pouco mais de 6 mil torcedores, o jogo foi sofrido, foi apertadinho, mas o "600 pontos" deixaram o fogão respirar aliviado, pelo menos nessa rodada. Juninho, de pênalti, marcou o gol salvador.

Desfalcado de Lúcio Flávio, Estevam Soares optou por Jonatas para compor o meio-campo. Embora o maestro precisasse deste descanço para colocar a cabeça no lugar após o pênalti desperdiçado no último domingo, não sabiasse o que esperar do Jonatas, que saiu por indisciplina e voltou com status de bom moço.

As primeiras ações ofensivas da partida foram todas dos pernambucanos. Aquele botafoguense acostumado com seu Botafogo, pensou: "O Náutico vai vencer". Logo com cinco minutos, após cruzamento na área, dois atacantes do Timbu se esticaram tentando o desvio, a bola passou pelos dois e tomou a linha de fundo. Aos 18 minutos Jéfferson voltou a ser ameaçado, desta vez ficou cara a cara com Carlinhos Bala, a única opção foi cometer falta no atacante do Náutico. O árbitro marcou falta e aplicou cartão ao goleiro do Bota.

O Glorioso resolveu acordar, mas a essa altura o jogo já estava com incríveis 25 minutos, para quem torcia, não parecia ter mais do que 10. O primeiro lance de perigo do Bota veio num chute de Léo Silva, que tirou tinta do travessão e foi pela linha de fundo. Aos 41 minutos, Reinaldo puxou contra-ataque com rapidez e serviu Jóbson, na frente do goleiro ele não conseguiu concluir.

No segundo tempo o Bota voltou mais ligado. Apesar de ter superioridade na posse de bola, o Botafogo viu o primeiro ataque da segunda etapa ser do Náutico. Tuta ficou de cara com Jéferson que fechou o ângulo e salvou mais uma (alguém lembra do Castillo?). O alvinegro tentava o ataque, mas não conseguia concluir a gol, Estevam tirou André Lima e colocou Victor Simões, buscando dar mais força e cadencia ao ataque.

Aos 28 minutos, coube aos homens de defesa fazerem a diferença na partida. Diego invadiu a área e foi derrubado por Johnny, pênalti duvidoso, mas como teve um pênalti não assinalado em cima de Reinaldo na primeira etapa, compensou. Ao contrário do que se esperava, viu-se um Engenhão calado e travado diante a possibilidade do primeiro gol. Para cobrança veio o capitão Juninho. Ele foi para a bola e jogou no canto direito, o goleiro chegou a tocar na bola, mas não evitou. 1 a 0.

A partir de então, o Bota tinha mais ou menos 20 minutos para garantir o resultado, ou fazendo mais um, ou não tomando. Melhor na partida, o fogão conseguia ter a posse de bola, entretanto ainda deu espaços para que o Náutico tivesse oportunidades, mas não foi nada que assustasse. E assim ficou no Engenhão. Botafogo 1,Náutico 0.

FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 1 X 0 NÁUTICO

Estádio: Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 28/10/2009 - 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (FIFA-RS)
Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS) e Marcelo Bertanha Barison(RS)
Renda/público: R$ 90.760,50 / 6.127 pagantes

Cartões amarelos: Jefferson, Reinaldo, Jônatas, Alessandro e Renato (BOT); Márcio, Vagner, Johnny e Mariano Torres (NAU)

GOL: Juninho, 27'/2°T (1-0)

BOTAFOGO: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Leandro Guerreiro, Léo Silva (Renato, 23'/2°T), Jônatas e Reinaldo; Jobson (Rodrigo Dantas, 33'/2°T) e André Lima (Victor Simões, 14'/2°T). Técnico: Estevam Soares.

NÁUTICO: Glédson, Fernando, Vágner e Márcio; Patrick, Johnny (Anderson Santana, 38'/2°T), Aílton, Irênio (Mariano Torres, 33'/2°T) e Michel; Carlinhos Bala e Tuta (Elton, 20'/2°T). Técnico: Geninho.

PODER DE SUPERAÇÃO!

Erick Flores será o substituto do sérvio Petkovic
Foto: Arquivo de Internet



Torcedores do Mais Querido do Brasil!

O Flamengo encara o Barueri hoje a noite, às 21:50, em São Paulo, pensando primeiramente em entrar no G-4 do Campeonato Brasileiro e torcendo por uma ajudinha de São Judas Tadeu para alcançar a liderança. Basta uma vitória para entrar no pelotão dos quatro primeiros colocados já que São Paulo e Internacional se enfrentam no Morumbi, também esta noite.

Após a vitória suada porém importantíssima na última partida diante do Botafogo, no Engenhão, por 1 a 0, com um golaço do Imperador Adriano após deixar comendo poeira três zagueiros alvinegros, a confiança e o alto astral se misturam em uma energia positiva visando este jogo contra os paulistas.

Cogitou-se a possibilidade da transferência do confronto para o Pacaembu, mas o Barueri vai fazer valer o mando de campo e jogar em casa na Arena Barueri. Petkovic que saiu no último domingo com dores musculares e recebeu o terceiro cartão amarelo será o desfalque. Em compensação, a zaga titular do Flamengo está de volta. Ronaldo Angelim e Álvaro recuperado da contusão no joelho direito retornam em um momento crucial. Willians também deverá ser escalado após cumprir suspensão. Vale ressaltar que Fabrício e Airton deram conta do recado contra o Glorioso.

Para a vaga do sérvio, o técnico Andrade resolveu inovar e dar mais uma oportunidade ao jovem Erick Flores que andava sumido e ainda não teve uma sequência de jogos para mostrar todo o seu potencial com a camisa rubro-negra. Nas categorias de base, Flores foi um fenômeno, porém nos profissionais a adaptação está sendo gradativa para não dizer lenta.

Adriano é claro, está confirmado ao lado de Zé Roberto no ataque. Gil que fez a proeza de perder um gol inacreditável no fim do jogo diante do Botafogo, seu ex-clube, deve ficar como opção no banco de reservas ao lado de Denis Marques.

No Barueri, mudança de treinador. Diego Cerri volta a ser coordenador técnico, enquanto Goiano assume o posto de comandante da "Abelha". Um dos destaques do time paulista, o atacante Fernandinho dificilmente terá condições de entrar em campo, pois sofre com um problema muscular. O experiente zagueiro André Luis desfalca a equipe devido a expulsão no jogo diante do Náutico na última rodada. Com isso, Paulão faz a estreia com a camisa do clube.

Basílio deve ganhar uma chance no ataque ao lado de Val Baiano. Na ala-direita, Marcos Pimentel retorna no lugar de Eder.

Hoje é o dia do Flamenguista, dia de São Judas Tadeu. Que a sorte, a ajuda divina e a competência estejam do nosso lado para alcançarmos o nosso objetivo primário que é o G-4.

Imagina: Flamengo hexacampeão brasileiro com uma arrancada excepcional e Palmeiras ou São Paulo vice-campeão. Na Série B, Vasco campeão e Guarani, vice. Seria a decadência do futebol paulista com toda a estrutura pela qual eles insistem em dizer que é o que os favorecem? O futebol carioca jamais se extinguiu. Ele adormeceu para acordar mais forte e charmoso!

domingo, 25 de outubro de 2009

PRENDAM A RESPIRAÇÃO!

Montagem: Renan Moura
Futebol Carioca Oficial

Amigos,

A final do Campeonato Brasileiro ocorrerá hoje a noite (ou tarde por causa do horário de verão), no Engenhão. Às 18:30 a bola vai rolar para Flamengo e Botafogo. O Rubro-Negro vive um momento excelente na competição. Não perde há nove jogos, terá a chance de diminuir a diferença para o primeiro colocado (Palmeiras) em três pontos e enfim pode entrar no pelotão do G-4. O sonho de disputar a Taça Libertadores novamente e conquistar o hexacampeonato nunca estiveram tão próximo. Já o Alvinegro luta desesperadamente contra o rebaixamento. Com a vitória do Náutico, ontem, nos Aflitos, o time de General Severiano caiu mais uma posição na tabela e a situação voltou a se complicar.

A diferença na pontuação nada condiz com a rivalidade e o momento que os dois times entrarem em campo. Botafogo e Flamengo vem fazendo o maior clássico do Rio de Janeiro nos últimos tempos. Foram três decisões consecutivas de Carioca (2007, 2008 e 2009) com vitória sempre para a equipe da Gávea. E agora não será diferente. O clima encarado pelos clubes é de uma final de campeonato.

O técnico Andrade não vai poder contar com a dupla de zaga titular já que Ronaldo Angelim cumpre suspensão e Álvaro não se recuperou a tempo da contusão no joelho direito. Willians também vai cumprir suspensão. Com isso, o jovem Fabrício terá a responsabilidade de comandar o setor defensivo ao lado de Airton improvisado na posição. Toró será o titular ao lado de Maldonado e Petkovic no meio-campo. O treinador rubro-negro carrega uma dúvida até instantes finais. Lennon e Fierro brigam pela última vaga no miolo do Fla.

No ataque, a dupla Zé Roberto e Adriano infernizarão os zagueiros do Botafogo. Adriano foi ultrapassado por Diego Tardelli na artilharia do Campeonato Brasileiro e sem marcar há dois jogos, ele está louco para quebrar esse "jejum". O sérvio e Zé da Nação foram poupados da última atividade, mas estão confirmados. Gil pode fazer sua estreia contra seu ex-time. Ele foi relacionado para a partida e deve ficar no banco de reservas.

No Botafogo, o técnico Estevam Soares comandou o último treinamento no Engenhão com os portões fechados para a imprensa, mas treinou exaustivamente jogadas de bola parada e o posicionamento tático da equipe. O treinador tem todos os atletas à disposição e deve mandar a campo o time no esquema 4-3-3 com André Lima, Victor Simões e Jóbson no ataque. o lateral-esquerdo Diego fará a sua estreia em clássicos carioca. O setor defensivo é completado com o goleiro Jéferson, Alessandro, Juninho e Wellington. O meio-campo será formado por Leandro Guerreiro, Léo Silva e Lúcio Flávio.

Não haverá venda de ingressos hoje em nenhum posto. A intenção da medida é diminuir o número de pessoas no entorno do Engenhão, facilitando o acesso dos torcedores.

Para quem for ao estádio vale a pena conferir o serviço para o grande jogo.
Confira!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

SEM COMENTÁRIOS...


Caros amigos tricolores,

O vacilo que o Fluminense deu contra o Universidad do Chile, ontem no Maracanã, pela primeira partida das quartas-de-final da Copa Sul-americana não deveria ser mencionado aqui neste simpático blog. Mas por respeito a quem lê o que escrevemos, vou falar um pouco, mas não quero alongar muita a paciência de vocês.

É impressionante como esse time do Fluminense tem vocação para fazer a torcida sofrer. Como tem jogadores que devem e nunca deveriam vestir a camisa do clube e até arrisco a dizer, vestir a camisa de nenhum clube, tamanha a falta de qualidade com a bola nos pés e até mesmo sem ela. A situação já é crítica no Brasileiro, se complicou também na competição Sul-americana.

O que podemos considerar de positivo na partida de ontem foi que o time até jogou bem até sofrer o primeiro gol. Fred fez o que se espera dele, ou seja, gols e esteve muito bem, mas como eu já disso aqui mesmo, pode ser que o time melhore, mas não teremos tanto tempo para isso.
Domingo tem duelo decisivo contra o Goiás e o empate é um péssimo resultado!!!!

Um abraço a todos


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O FLA TÁ NA BRIGA!


Torcedores do Mais Querido do Brasil,

Peço desculpas pelo sumiço após a bela vitória diante do Palmeiras, no último domingo, mas o trabalho está consumindo todo meu tempo. Porém, aqui estou para comentar o bom momento do Flamengo. Petkovic é o craque do momento. Se estivesse na Europa com certeza estaria entre os melhores e seria um dos candidatos a conquistar a Bola de Ouro, cedido pela revista ''France Football''. O gringo está jogando uma barbaridade. Os dois gols diante do Alviverde paulista na casa do adversário e com o Palestra Itália lotado foi de tirar o fôlego.

Não esperava uma vitória tão convincente. E a diferença que era gigantesca para o líder e principalmente para o G-4 praticamente foram anuladas. Domingo, o Botafogo pode ser a próxima vítima do Flamengo no Campeonato Brasileiro, porém por se tratar de um clássico todo o cuidado é pouco. Ainda mais com a vitória do Santo André justamente sobre o Palmeiras, ontem, no Bruno José Daniel, que empurrou o Alvinegro novamente a zona de rebaixamento.

Quem comemora esse resultado além do Mengão é o Atlético-MG que caso conquiste os três pontos no Mineirão neste sábado, a primeira posição fica a um ponto. Mas esqueçamos os rivais e vamos pensar em nossa equipe. Álvaro deve estar de volta enquanto Ronaldo Angelim e Willians cumprirão suspensão. Toró, o Motorzinho da Gávea voltou de forma arrebatadora e vem desempenhando muito bem o seu papel assim como era com Joel Santana.

E o que dizer da dupla Adriano-Petkovic? Estão destruindo as linhas inimigas. Se o zagueiros se preocupam unicamente com o Imperador, Pet vem desequilibrando e mostrando que na Sérvia existe pelo menos um craque.

Vencendo o Botafogo, o Barueri é o próximmo alvo. A partida tem tudo para ser disputada no Morumbi. Pedido praticamente acatado pela diretoria paulista visando é claro o lucro com a bilheteria já que a torcida rubro-negra em São Paulo estará presente e apoiando o time.

Quem tá na briga é o Flamengo e não o Rubinho Barrichello!

VEJA ABAIXO AS CHANCES DE TÍTULO DE CADA CLUBE:

A derrota por 2 a 0 para o Santo André, na noite desta quarta-feira, no ABC, provocou uma redução considerável nas chances de título do Palmeiras. Segundo cálculos do matemático Tristão Garcia, o Verdão, que após a rodada do último fim de semana tinha 62%, agora tem 50% de chances.

O Atlético-MG, vice-líder da competição, viu subir três pontos percentuais suas possibilidades de conquistar o troféu - de 13% para 16%. Internacional, São Paulo e Flamengo também comemoraram o resultado negativo do Verdão e aumentaram suas chances.

Clube Chances de título

Palmeiras 50%
Atlético-MG 16%
Internacional 11%
São Paulo 10%
Flamengo 6%
Goiás 3%
Cruzeiro 2%
Vitória 1%
Grêmio 1%

MUITA CONFUSÃO E PREJUÍZO

Reinaldo marcou, mas não evitou a derrota
Foto: EFE
Torcedores do Glorioso,

Podemos dizer que a derrota do Botafogo para o Cerro Porteño teve gosto de empate. Tanto é que o resultado mais simples do futebol, 1 a 0, já nos dará a classificação para a semifinal. Para o Cerro, a vitória teve um gosto especial, mas também ficou amargo, entretanto, assim como o glorioso, eles foram beneficiados pela arbitragem. No quesito apito, os paraguaios levarama melhor, tiveram um gol irregular validado e tantas outras faltas de jogo a favor do fogão que o árbitro deixou de marcar. No lado do alvinegro, o gol também foi irregular, mas compensou outros erros do juíz. Placar final: Cerro Porteño 2 x 1 Botafogo.

O lado ruim da noite não foi a derrota do Botafogo, aliás, passou bem longe do Paraguai. Em São Paulo, o Santo André derrotou o Palmeiras por 2 a 0 e colocou o alvinegro carioca mais uma vez na zona de rebaixamento do campeonato brasileiro. Voltando a Assunción, os paraguaios mostraram que queriam o resultado a todo custo e nos primeiros 10 minutos exerceram pressão sobre o Botafogo, porém o goleiro Jéfferson estava atento e evitou qualquer prejuízo logo no início.

Enquanto isso o alvinegro nem chegava, apenas Thiaguinho, num chute sem direção, tentou qualquer coisa no ataque. Só que na cobrança de escanteio de Gabriel, Fahel subiu mais que a defesa e balançou a rede, mas o árbitro anulou o gol marcando falta do volante do Botafogo. Sentindo que o Bota havia acordado no jogo, o "El Ciclón" voltou a impor seu ritmo, o argentino Nanni era o mais perigoso. Foi exatamente dele o lance que gerou polêmica na premeira etapa. Após evitar uma saída de bola em posição de impedimento, Nanni tocou para seu companheiro que achou Recalde na área, o camisa 18 dominou bonito e fuzilou Jéfferson. 1 a 0.

O Bota ainda demorava a chegar, sentia falta de um homem de criação, definitivamente não era a noite de Renato, o alvinegro sentiu falta do maestro Lúcio Flávio. Lá atrás, Jéfferson, o goleiro de verdade, fez uma defesa incrível e evitou o segundo. A última chance do fogão no primeiro tempo foi numa cobrança de falta de Juninho, que acabou não pegando bem.

Para o segundo tempo, o Bota voltou mais ligado, embora o Cerro ainda fosse um pouco melhor, o árbitro começou a trocar faltas no meio campo e premiou vários jogadores do Botafogo. Aos 12 minutos, Reinaldo dividiu com a defesa e levou a bola com a mão, já cara a cara com o goleiro, ele escolheu o canto e empatou. 1 a 1.

De tantas faltas bobas no meio-campo, Léo Silva foi expulso e desfalca o Botafogo no próximo jogo (a melhor notícia da noite). O Cerro foi para o ataque, e El Tigre Ramirez foi para o jogo, depois de um bate-rebate o ex-flamenguista encheu o pé e Jéfferson salvou defendendo com as unhas do pé esquerdo. Com um goleiro tão bom sob as traves, Emerson fez questão de testá-lo fazendo pênalti em Nanni, o que gerou a expulsão do zagueiro do Bota (mais uma boa notícia). O próprio Nanni bateu e Jéfferson ainda tocou nela, mas não evitou. 2 a 1.

No final do jogo, o fogão se segurou como pode e ainda viu Recalde ser expulso após falta violenta em Reinaldo. No jogo da volta, no Engenhão (se ainda estiver inteiro após a partida com o Flamengo), o Bota precisa fazer 1 a 0 para se classificar.

FICHA TÉCNICA:
CERRO PORTEÑO (PAR) 2 X 1 BOTAFOGO

Estádio: General Pablo Rojas, Assunção (PAR)
Data/hora: 21/10/2009 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Sergio Pezzota (ARG)
Auxiliares: Roberto Reta (ARG) e Norberto Moyano (ARG)
Renda/público: não disponível
Cartões amarelos: Villarreal, Recalde e César Ramirez (CER); Jefferson, Fahel, Victor Simões e Leandro Guerreiro (BOT)
Cartões vermelhos: Léo Silva, 14'/2°T (BOT), Emerson, 33'/2°T (BOT) e Recalde, 47'/2°T (CER)

GOLS: Recalde, 33'/1°T (1-0); Reinaldo, 12'/2°T (1-1); Nanni, 36'/2°T (2-1)

CERRO PORTEÑO: Barreto, Diego Herner, Miguel Torren (Piris, intervalo) e Cardozo; Villarreal (Julio dos Santos, 22'/2°T), Julio Irrazábal, Brítez, Recalde e Luis Cáceres; Nuñes (César Ramirez, 12'/2°T) e Nanni. Técnico: Pedro Troglio.

BOTAFOGO: Jefferson, Emerson, Juninho, Wellington; Thiaguinho (Diego, 30'/2°T), Léo Silva, Fahel, Renato (Leandro Guerreiro, 17'/2°T) e Gabriel (Rodrigo Dantas, 10'/2°T); Reinaldo e Victor Simões. Técnico: Estevam Soares.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

SOMENTE UMA QUESTÃO DE TEMPO

Amigos vascaínos,

Não foram apenas três pontos. Mais do que apenas a vitória contra o ABC, a noite desta terça reservou outras três alegrias para a torcida vascaína. Com a derrota dos nossos três perseguidores imediatos, o time folgou ainda mais na liderança, abrindo 4 do vice e 12 do quinto colocado. Foi mais um passo grande para o acesso, cada dia mais próximo. Os gols da vitória por 3x2 foram marcados por Fernando, Carlos Alberto e Fumagalli.

A fanática torcida vascaína no Nordeste, dividiu o Frasqueirão com a torcida do ABC. Cada um por um motivo, os dois times partiram pra cima desde o início. E logo aos sete minutos, após cobrança de escanteio de Paulo Sérgio e desvio de Titi, Fernando completou como se fosse um centroavante. Vascão 1x0.

O time estava melhor em campo e precisava aproveitar este momento para ampliar. Porém, aproveitando um buraco às costas de Paulo Sérgio, Ricardinho driblou Amaral, que cometeu pênalti claro. Gaúcho cobrou com força e marcou.

Empolgado, o time potiguar cresceu e teve chances de virar, principalmente com os perigosos Ricardinho e Junior Negão. Porém, em um golpe único o Vasco desempatou. Aos 27, Élton lançou Ernani, que foi derrubado por Audálio. Carlos Alberto cobrou no canto e desempatou. Vascão 2x1.

Logo após, Júnior Negão acertou bola na trave e aos 44 Nilton perdeu um gol feito ao errar a cabeçada na pequena área. O placar favorável naquele momento e os tropeços dos rivais alegravam a torcida no estádio e na TV.
E apesar de sair com a bola no segundo tempo, o Vasco perdeu a posse e aos 14 segundos sofreu o empate que só pode ser explicado por uma imensa desatenção. Inaceitável.

Se continuasse nesse ritmo o jogo poderia terminar em uns 4x4. Mas os times melhoraram a marcação, algumas vezes abusando das faltas. Pra variar, Carlos Alberto era o alvo preferido das botinadas. De tanto apanhar, foi com uma falta sobre ele que chegamos ao gol.
Aos 14, Fumagalli mostrou sua principal arma, colocando no cantinho de Tiago Cardoso. Vascão 3x2! O ABC partiu para a pressão. Cruzava bolas na área e nossa zaga rechaçava. Foi assim até o fim, mas ficamos com mais três pontos na conta. Com 63, estamos a 12 do quinto colocado, Figueirense. Faltando apenas sete rodadas, o acesso matemático é uma questão apenas de tempo. Não será ainda contra o Bahia, mas pode e deve ser contra o Fortaleza, no Ceará. E aí vai ter que rolar uma viagem pra ver o acesso tão esperado.

A fase mais difícil passou. Pra sábado temos a volta de Ramon, Alex Teixeira, Souza e Robinho. Não sei como o professor Dorival vai armar o time, mas estamos bem perto da força máxima. E aí, quem segura?

Força Vascão!
O Vasco atuou com: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Fernando, Titi e Ernani; Amaral, Nilton, Allan (Mateus, 32'/2ºT) e Fumagalli; Carlos Alberto (Adriano, 33'/2ºT) e Elton (Aloísio, 18'/2ºT)
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Sds vascaínas a todos!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

OLHO NA SUL-AMERICANA: CERRO PORTEÑO


Torcedores do Glorioso,

Classificado apesar da derrota de 2 a 1 para o Emelec(EQU) em Gayaquil, o Botafogo tem pela frente o paraguaio Cerro Porteño. Em questão de títulos internacionais o clube não tem muita tradição, apesar de ser presença certa na Libertadores. O máximo que conseguiu foi um vice-campeonato. Él Ciclón, como é chamado, é o clube mais popular entre os paraguaios e o país para quando trata-se de um clássico contra o Olímpia. O Seu estádio é conhecido como Olla Azulgrana.
Fundado em 1º de outubro de 1912, o Cerro Porteño é um dos principais times do Paraguai, possuindo um grande número de torcedores. O surgimento do clube, popularmente conhecido como Ciclone, se deu na casa de Dona Susana Nunes, mãe dos quatro jogadores de futebol que ali praticavam o esporte e sonhavam em fundar um time.

À época, o Paraguai vivia uma fase de instabilidade política, mas as cores de dois partidos tradicionais do país, Colorado e Liberal, deram origem ao uniforme do Cerro. Com a homenagem, a agremiação ficou marcada por uma torcida que sempre lutou pela liberdade.

No quesito títulos, o clube justifica ter tantos torcedores seguindo a trajetória do time. São ao todo 28 conquistas do Campeonato Paraguaio, o segundo maior vencedor do país. Apesar do bom desempenho no cenário nacional, isso não se reflete na América do Sul. A agremiação nunca venceu um torneio internacional. Na Libertadores, o máximo atingido pelo time foi as semifinais, em cinco oportunidades.

O primeiro título veio cedo. Logo após um ano de fundação, o Cerro Porteño levantaria a taça inaugural de sua sala de troféus. Uma campanha considerada perfeita, invicta, levou o clube à conquista do Campeonato Paraguaio Amador. Antes da era profissional, a agremiação venceria a competição em mais três oportunidades: 1915, 1918 e 1919.

No ano de 1918, o time ganhou o apelido de Ciclone - "Él Ciclón". Tudo isso por causa da final contra o Nacional. O Cerro empatou o primeiro jogo por 2 a 2 e o segundo por 1 a 1. No terceiro, a grande final, o clube Azul-Grená perdia a partida por 2 a 0, com apenas sete minutos restando para o fim. Porém, como um verdadeiro vendaval, a agremiação virou o jogo para 4 a 2 e levou o título.

Após o triunfo, a equipe ficaria muito tempo afastada das competições nacionais, pois os campeonatos não estavam sendo realizados em virtude da Guerra do Chaco e da Revolução Liberal.

A volta do maior torneio do Paraguai aconteceria somente em 1935, quando a liga passou a ser profissional. Assim como na fase amadora, o Cerro começou com tudo e, logo na primeira temporada de disputa, se tornou campeão.

A maior seqüência de títulos do time começaria no ano de 1939. Naquela temporada, o clube iniciaria a conquista do tricampeonato paraguaio. O mesmo feito seria repetido na década de 70, com a conquista da competição em 1972, 1973 e 1974.

Depois de 1990, o domínio dos títulos do Paraguai é do Cerro Porteño. São sete conquistas dos Ciclones, contra seis do Olímpia e quatro do Libertad, além de um do Sol de América. A última vez em que a maior torcida paraguaia soltou o gritou de campeão foi em 2005.

Com seus 96 anos de história, o Cerro e sua torcida vivem a expectativa de completar o centenário do clube. Fato que acontecerá no ano de 2012.


O CRAQUE: César "El Tigre" Ramirez

Ramírez começou sua carreira no Cerro Corá, time da segunda divisão no Paraguai e, em seguida, foi jogar no futebol de Portugal, aonde destacou-se com boas atuações pelo Sporting.

Participou da Copa do Mundo de 1998, quando a seleção paraguaia fez boa campanha, chegando até as oitavas, quando foi eliminada pela França. Então, terminada a Copa, teve discreta passagem pelo futebol argentino e, em 1999, retornou ao Paraguai, defendendo o Cerro Porteño.

Em meados de 2005, desembarcou no Flamengo, como uma esperança de gols para o pífio ataque rubro-negro da época. Teve boas atuações em 2005 e terminou o ano como um dos principais nomes do Fla. Mas em 2006, o futebol do tigre não convenceu e o jogador acabou sendo devolvido ao Cerro Porteño.

Fonte: HowStuffWorks

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

QUANDO A FASE NÃO É BOA...


Caros amigos tricolores,

No empate de ontem por 2 a 2 entre o Fluminense e Internacional no Maracanã, um zagueiro que não fez o papel que lhe é esperado (defender) fez os 2 gols do Flu, como um autêntico centroavante, coisa que o camisa 9, contratado com todas as pompas no início da temporada não conseguiu fazer. Esse foi o retrato da partida, que contou com a presença de pouco mais de 29 mil heróis.

Gum, o zagueiro, falhou nos dois gols do Inter, mas no ataque resolveu e com uma bela cabeçada e em um gol com faro de atacante, marcou os gols do Tricolor. Fred, o camisa 9, nas chances que teve, não marcou. Detalhe é que a paciência da torcida com Fred está acabando e ontem ele foi vaiado ao ser substituído por Adeílson.

Na situação em que se encontra, não podemos desperdiçar pontos em casa e ontem já se foram dois. Faltam 8 jogos para o fim do Campeonato Brasileiro e com 26 pontos, a situação é grave, muito grave. A salvação é difícil, porque a distância para o primeiro fora da zona - o Botafogo - é de seis pontos e para o Coritiba é de oito.

Matematicamente existe chances, mas a questão é "futebolisticamente". Mas como na faixa estendida pela torcida, lutem até o fim!

domingo, 18 de outubro de 2009

FOGÃO PERDE, MAS SEGUE FORA DO Z4

Alessandro batalha contra Thiago Ribeiro
Foto: Globoesporte.com
Torcedores do Glorioso,

O Botafogo não conseguiu somar pontos diante do Cruzeiro em Belo Horizonte, entretanto, ainda permanece fora do G4 do mau. Coritiba, Náutico e Santo André perderam, o Sport ganhou, mas permanece distante do Glorioso, o Fluminense empatou e está de malas prontas para voltar a disputar a divisão de acesso. Apesar de não fazer o seu papel, o Bota contou com os outros resultados e segue firme longe da zona.

A equipe do Cruzeiro estava desfalcada do gladiador Kléber, do ex-botafoguense Wellington Paulistae de Gilberto. Já o Botafogo não podia contar com sua dupla de zaa Wellington, que está mprestado pela raposa e Juninho, suspenso. Entretanto seguia com o esquema arrojad de três atacanes: Jóbson,Victor Simões e André Lima.

No primeiro tempo de partida viu-se claramente que faltou garra ao Botafogo, se não fosse a excelente fase de Jéfferson, o Cruzeiro sairia vencendo os primeiros 45 minutos com facilidade. Aos 21 minutos, Thiago Ribeiro foi lançado e o goleiro fechou bem na hora do chute. Aos 28 minutos Guérron arriscou do meio a rua e ele espalmou. Para não falar que não chutou ao gol, Victor Simões bateu cruzado pela linha de fundo.

Na volta do intervalo, quem se destacou foi Jóbson, que já vinha dando trabalho ao goleiro Fábio. O Bota tentava buscar as jogadas no contra-ataque, mas hoje, definitivamente, não era o dia de Lúcio Flávio, o maestro estava muito lento e não conseguiu produzir, até mesmo depois da entrada do jovem Rodrigo Dantas, o camisa 10 alvinegro não conseguiu jogar, parecia preso ao gramado.

Assim, aproveitando-se da inoperância do Botafogo, a raposa tratou de marcar. No início do lance houve falta para o Glorioso, entretanto o árbitro mandou seguir, assim o Cruzeiro saiu com liberdade e Jonathan tocou para Thiago Ribeiro, que se livrou de Diego e bateu na saída de Jéfferson. O jogo então tomou contornos dramáticos, o Bota foi ao ataque de qualquer maneira. Aos 36 minutos Soares, do Cruzeiro, foi levado ao hospital depois de ficar desacordado em campo. O jogo foi até aos 51 minutos e Lúcio Flávio teve a última chance do jogo, mas desperdiçou.

FICHA TÉCNICA:
CRUZEIRO 1 X 0 BOTAFOGO
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data/hora: 18/10/2009 - 18h30
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa - RS)
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e José Javel Silveira (RS)
Renda/público: R$ 430.258,81 / 28.504 pagantes
Cartões amarelos: Marquinhos Paraná, Guerrón, Fernandinho (CRU); Jobson, Batista (BOT)

GOL: Thiago Ribeiro, 17'/2ºT (1-0).

CRUZEIRO: Fábio, Gil, Thiago Heleno e Caçapa; Jonathan, Henrique (Fabinho, 29'/2ºT), Marquinhos Paraná, Leandro Lima (Fernandinho, 8'/2ºT) e Diego Renan; Guerrón (Soares, 8'/2ºT) e Thiago Ribeiro. Técnico: Adílson Batista.

BOTAFOGO: Jefferson, Alessandro, Teco, Emerson e Diego (Rodrigo Dantas, 23/2ºT); Leandro Guerreiro, Fahel (Batista, 15'/2ºT) e Lucio Flavio; Jobson, André Lima e Victor Simões (Reinaldo, 28'/2ºT). Técnico: Estevam Soares.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A GÁVEA É A SUA CASA!

Sávio diante do Vasco da Gama no Maracanã
Foto: Site oficial



Rafael Gonzalez (Terra)

Sávio, ídolo da torcida rubro-negra em meado dos anos 90, chorou ao deixar o Flamengo rumo ao Real Madrid, em 1997. O menino veloz, habilidoso e goleador, que agitava as arquibancadas do Maracanã com seus dribles pela ponta esquerda, já está com 35 anos. De volta ao Brasil depois de uma temporada no Anorthosis, do Chipre, o jogador cogita terminar a carreira na Gávea.

"Estive no exterior por 11 anos. Ainda me sinto muito bem fisicamente. Recebi duas propostas nas últimas semanas e recusei: a renovação com o Anorthosis e uma do Al Kavala, clube do norte da Grécia. Tenho uma empresa no Rio e estou pensando se ainda quero jogar futebol", afirma Sávio.

Apesar de ainda não ter, efetivamente, decidido o futuro de sua carreira, o jogador não esconde a vontade de fechá-la com chave de ouro. E para ele, isso significaria vestir pela última vez a camisa do Flamengo.

"O Flamengo vai ser sempre especial na minha vida. Seria fantástico terminar a carreira lá, mas dependeria de um projeto bem pensado. Minha passagem por aqui em 2006 foi um pouco turbulenta. Tinham pessoas que não me queriam no clube, enfim... mas pela minha história, seria muito bacana", afirma o ídolo.

Se optar por continuar no futebol mais algum tempo, Sávio falou em Emirados Árabes. Em relação ao tempo que esteve no Chipre, o jogador conta que foi um período feliz em que praticou o bom futebol de sempre.

"O Anorthosis participou da Liga dos Campeões na última temporada e não nos classificamos na primeira fase por pouco. Na Liga, fiz um gol e dei três assistências", diz.

O clube de Sávio dividia o grupo B com a Inter de Milão, o Panathinaikos e o Werder Bremen. A classificação escapou na última partida quando o time perdeu por 1 a 0 para o Panathinaikos e ficou a apenas dois pontos do segundo colocado do grupo, a Inter do goleiro Julio Cesar.

Sávio fez seu primeiro gol como titular do Flamengo em um Fla-Flu, no campeonato carioca de 1994. A partida terminou com o placar de 3 a 1 para o time rubro-negro.

"Esse gol marcou a minha vida. Foi um dos mais inesquecíveis. Desde o início daquele ano eu ficava no banco e a torcida já chamava meu nome, pedia para eu entrar. Nessa partida, joguei bem e consegui marcar o gol", conta Sávio.

Era o início de uma paixão que marcou a história do clube, do jogador e dos rubro-negros. Até hoje, Sávio não esconde seu amor pelo Flamengo e sempre que pode, exalta a importância do time na sua vida.



VIDEOBLOG - SÁVIO - O ANJO LOIRO

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

OS VOLANTES NOS GUIAM À VITÓRIA

Amigos vascaínos,

Eles normalmente são responsáveis pelo trabalho sujo, aparecendo pouco para torcida. Quando erram um passe são criticados e poucas vezes tem a chance de ir ao ataque. Alguns até levam fama de brucutus e cabeças de bagre. Mas foram eles, os volantes, que conduziram o Vasco ontem. Amaral, Nilton e Allan foram os grandes nomes da goleada por 4x1 sobre o Vila Nova, que manteve o Cruzmaltino na liderança da Série B 2009.

O Vila Nova veio à Colina com o único intuito de se defender, chegando a ter dez jogadores atrás da linha da bola em alguns momentos. O Vasco apostava nas jogadas pelo lado direito, com Paulo Sérgio e Allan. E foi premiado logo aos sete minutos, quando Paulo Sérgio cobrou escanteio e Nilton marcou um golaço de voleio. ESPETACULAR!!!

Ao Vila, restava a estratégia dos times retrancados: a bola parada, onde levava pouco perigo. Aos 26, na única vez que conseguiu criar algo, fez o gol. Otacílio passou por Nilton e cruzou para Nena. A bola tocou em Titi e entrou sem chances para Fernando Prass. Era a tal má fase querendo dar as caras.

O time pressionou, tendo a bola durante quase todo o tempo, mas não conseguiu furar a retranca e o bom trabalho do goleiro Juninho. Mesmo empatando, o time desceu para os vestiários ouvindo incentivos da torcida.

Dorival não fez alterações no intervalo, mas recuou um pouco Élton para buscar jogo, ao invés de deixar duas torres na frente. O time seguia sufocando o Vila Nova, mas esbarrava em alguns erros para marcar. O treinador então sacou Fumagalli e Aloísio para entrada de Adriano e Magno, que ajudaram a mudar o jogo.

Aos 20, Amaral apareceu dentro da área e deu lindo toque por cima do goleiro. Mais um golaço na noite. Na comemoração ele se dirigiu com toda razão para as sociais, exatamente onde eu estava e alguns babacas vaiavam o time.

Minutos depois, Ernani, que substituira Pará, deu passe dentro da área para o zagueirão Titi, que tocou por baixo de Juninho. Vascão 3x1. A torcida comemorava extasiada uma vitória mais que encaminhada. Mas ainda faltava o gol do artilheiro. Aos 33, Adriano chutou, o goleiro defendeu e Élton empurrou para as redes. Artilharia isolada para nosso camisa 9. O time diminuiu o ritmo, mas mesmo assim poderia ter ampliado, com Adriano em bom contra ataque.

A vitória foi ótima para recolocar as coisas nos seus devidos lugares. E mostrou que mesmo com desfalques, o Vasco pode e deve sobrar nesta Série B. Basta ter um pouco de tesão e vontade de jogar, o que sobrou no segundo tempo.

Agora, esperaremos o restante da rodada para sabermos o quão mais perto do acesso estaremos. Na terça que vem o desafio é o ABC e já devemos ter a volta de Carlos Alberto e Ramon, além dos meninos da Sub-20. E aí quem segura?

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Allan não fez gol, mas jogou muito. Driblou, passou, desarmou e criou jogadas. Sem dúvida a melhor atuação do menino na sua curta carreira. Na verdade ontem ele foi muito mais um meia, já que a retranca do Vila não justificava uma atuação defensiva.

Amaral e Nilton, além dos golaços, jogaram muito bem, com grande qualidade nos desarmes e subindo mais ao ataque. Foram esses os três principais destaques da noite.

Paulo Sérgio também foi muito bem e com a atuação tímida de Pará, por vezes chegou até a ir na esquerda criar jogadas. PS tem claras limitações técnicas, mas ontem mostrou que está com o fôlego em dia, correndo por todo o campo e se destacando.

A zaga esteve firme, vacilando apenas no lance do gol. O ataque teve dificuldades enquanto tinha Élton e Aloísio estavam juntos. Será difícil que os dois voltem a jogar juntos, no que pesa a característica semelhante.

Os piores do Vasco foram Fumagalli, Aloísio e Pará. De todo modo, não parece coincidência a falta de ritmo de jogo dos três, no que vai um desconto para todos.

A tendência, cada vez mais, é de termos o grupo completo e aí não será preciso recorrer a jogadores sem tanto ritmo, o que tende a facilitar nosso trabalho nos últimos jogos.

Força Vascão! O acesso está cada vez mais próximo.

E os babacas que vão ao estádio somente para vaiar e encher o saco dos jogadores serão obrigados a aplaudir a todos que construíram essa campanha.

O Vasco atuou com: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Fernando, Titi e Pará (Ernani, 19'/2ºT); Amaral, Nilton, Allan e Fumagalli (Adriano, 9'/2ºT); Elton e Aloísio (Magno, 17'/2ºT)
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Sds vascaínas a todos!


AH, CAXIAS...

Mesmo organizado taticamente, o Duque de Caxias foi derrotado por 2 a 1 para o Guarani, segundo colocado da Série B do Brasileiro, nesta terça-feira, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, onde alguns refletores se apagaram na etapa inicial.

Com o resultado negativo criado na etapa complementar, o Tricolor da Baixada segue com 37 pontos, agora na 13ª colocação momentaneamente, até que a rodada seja concluída no fim de semana.
A partida começou movimentada, com as equipes explorando jogadas de velocidades. Porém, foi em uma jogada de bola parada que ocorreu o primeiro lance de perigo.

Aos 11 minutos, após cobrança de falta, a bola ficou viva dentro da pequena área duquecaxiense, até que Thiaguinho afastou de vez.

Pouco depois, o meio-campista Walter Minhoca arriscou de fora da área, mandando a bola muito próxima do ângulo esquerdo do goleiro Vinícius. Por muito pouco a torcida local não soltou o grito de gol.

Entretanto, quando a partida ganhava em qualidade, com os donos da casa buscando o gol, e os visitantes saindo em alta velocidade nos contra-ataques, quatro refletores do Estádio Brinco de Ouro da princesa apagaram. Diante da pane, o árbitro Wilson Souza Mendonça paralisou a partida aos 21 minutos.

Já com a iluminação restabelecida, 25 minutos depois, as equipes voltaram em ritmo bem mais lento, com os jogadores visivelmente frios após a paralisação.

Somente aos 70 minutos, o jogo voltou a esquentar quando em tentativas do Bugre, Vinicius fez a defesa no primeiro lance, e Santiago tirou quase em cima da linha fatal uma bola que ia para as redes.

Já na segunda etapa, o Tricolor da Baixada voltou com uma marcação ainda melhor, com os jogadores bem posicionados e as sempre perigosas saídas para o contra-ataque.

Com a necessidade de vencer por jogar diante de sua torcida e por precisar se manter no G-4, o Guarani buscava o gol com um pouco de desorganização e sem muita objetividade.

Porém, ao dar um espaço maior para o veloz Fabinho, o Duque foi castigado. Aos 26 minutos, quando o atacante bugrino fez uma boa jogada individual pela esquerda e soltou a bomba: 1 a 0.

Já aos 30, a defesa do Duque voltou a vacilar, e o mesmo camisa 11 Fabinho novamente invadiu a área pela esquerda para deixar Léo Mineiro livre para balançar as redes de Vinícius: 2 a 0.

Visivelmente abatido após os gols, o Duque só conseguiu reagir aos 43, quando Leandro Chaves arriscou de longe, acertando o ângulo de Léo, para fazer um bonito gol: 2 a 1, mas aí já era tarde demais.

A partida

Estádio: Brinco de Ouro da Princesa (Campinas-SP)
Árbitro: Wilson Souza de Mendonça
Assistentes: Heberth Costa Andrade e Guilherme Dias Camilo

Guarani: Léo, Maranhão, Dão, Bruno Aguiar e Eduardo (Andrezinho); Cléber Goiano, Carlos César (Fabinho Romão), Léo Mineiro e Walter Minhoca (Gláuber); Fabinho e Ricardo Xavier. Técnico: Oswaldo Alvarez

Duque de Caxias: Vinícius, Oziel (Paulo Rodrigues), Pessanha, Santiago e Marquinho; Roberto Lopes, Thiaguinho, Leandro Chaves e Leandro Cruz (Clayton Jéfferson); Tony e Edivaldo. Técnico: Gilson Kleina

Fonte: Futrio


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

NA VONTADE, BOTA ARRANCA EMPATE

William, do Avaí, deu trabalho ao zagueiro Wellington
Foto: Globoesporte.com
Torcedores do Glorioso,

Como nosso colega de blog Renan já havia adiantado, o Botafogo foi aguerrido na partida de hoje, entretanto, não foi aguerrido o suficiente para vencer até porque o árbitro foi um tanto covarde, mas o importante agora é somar pontos. Já estamos há três além do G4 do mau e a dois do Coritiba. Hoje, no Engenhão, 33 mil alvinegros viram o empate em 2 a 2 contra o Avaí, e depois ainda vem qualquer "jornalistazinho" falar mal da torcida alvinegra, haja paciência...

No dia da criança, nada melhor do que uma tarde com a brincadeira preferida dos meninos brasileiros, o futebol. Assim Botafogo e Avaí foram medir forças na partida válida pela 29ª rodada da competição. Os catarinenses saíram na frente, com gols de Emerson e William, na segunda etapa brilhou a estrela de Victor Simões que deixou tudo igual, aliviando o glorioso. No último minuto, o árbitro ainda deixou de dar uma falta a favor do Botafogo na entrada da área, optando pelo término da partida.

Aos 12 minutos, Reinaldo, que parece ter encontrado a boa forma, invadiu a área e foi derrubado por Rafael, a torcida pediu pênalti e o Sr. André Luiz Freitas de Castro mandou seguir. Seis minutos depois, André Lima calibrou o pé lá da intermediária e assustou Eduardo Martini. Logo depois o garoto Jóbson fez fila na defesa e foi derrubado na entrada da área, o capitão Juninho assumiu a cobrança e Eduardo Martini evitou o gol.

O Botafogo era melhor, entretando não conseguia marcar. Num contra-ataque, Assis tentou ganhar e Leandro Guerreiro levantou demais o pé para tentar evitar, pênalti. Mas o árbitro marcou falta. Na cobrança Caio levantou na área e Emerson colocou no cantinho de Jéfferson. Avaí 1 a 0. Ao fim do primeiro tempo o Avaí ampliou, após bate-rebate na área, William ganhou na dividida de Wellington e bateu cruzado para fazer o segundo. 2 a 0. O time do Botafogo foi para o intervalo vaiado.

Para o segundo tempo, Estevam Soares, que havia sido expulso ainda no primeiro por reclamação, colocou Victor Simões no lugar de Léo Silva, assim o Botafogo começou a jogar com quatro atacantes, é essa disposição que tem que haver, com esse pensamento o Bota sai da degola com facilidade, Estevam mostrou que o esquema medroso de Ney Franco ficou para trás.

O Avaí, com a vantagem no placar, considerava-se vencedor do jogo e por isso não tinha pressa alguma quando tinha a bola em seus domínios. Aos 11 minutos, nova mudança no fogão, Rodrigo Dantas substituiu Reinaldo, assim o esquema de quatro atacantes teve seu fim. Aos 15 minutos Jóbson deixou Victor Simões na boa, mas ele desperdiçou. Três minutos mais tarde, Lúcio Flávio levantou a falta para dentro da grande área, Juninho dividiu no alto e a bola sobrou para Victor Simões fuzilar Eduardo Martini e descontar.

A defesa do Avaí ficou nervosa com a chegada dos atacantes alvinegros e por pouco Augusto não marcou contra. O rolo compressor alvinegro começou a se formar e o time ficou jogando junto com a torcida. Aos 27 minutos Lúcio Flávio chutou colocado e tirou tinta do ângulo esquerdo. Aos 33 minutos, em outra bola de Lúcio Flávio para a área, Eduardo Martini errou e Victor Simões ficou com a sobra para igualar o marcador. O time catarinense pediu falta de André Lima e William foi expulso por reclamação.

O Botafogo, com um jogador a mais, foi para cima em busca do empate. Lúcio Flávio chegou a cobrar falta que acertou a rede pelo lado de fora. Exposto nos contra-ataques, o alvinegro perdeu o capitão Juninho, expulso. E ficou nisso, Botafogo em crescente e rumo a Sul-Americana 2, Avaí 2.

FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 2 X 2 AVAÍ

Estádio: Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 12/10/2009 - 16h
Árbitro: Andre Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Altemir Hausmann (FIFA-RS) e Cristhian Passos Sorence (GO)
Renda/público: R$ 320.470,00 / 33.641 pagantes
Cartões amarelos: Leandro Guerreiro e Juninho (BOT); Caio e Ferdinando (AVA)
Cartões vermelhos: William, 34'/2°T (AVA); Juninho, 47'/2°T (BOT)

GOLS: Emerson, 36'/1°T (0-1); William, 44'/1°T (0-2); Victor Simões, 18'/2°T (1-2); Victor Simões, 32'/2°T (2-2)

BOTAFOGO: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego (Renato, 36'/2°T); Leandro Guerreiro, Léo Silva (Victor Simões, intervalo) e Lucio Flavio; Reinaldo (Rodrigo Dantas, 13'/2°T), Jobson e André Lima. Técnico: Estevam Soares.

AVAÍ: Eduardo Martini, Rafael, Augusto e Emerson; Luís Ricardo (Roberto, 36/2°T), Ferdinando, Léo Gago, Assis (Fabinho Capixaba, 23'/2°T), Caio (Marcus Vinícius, 32'/2°T) Uendel; William. Técnico: Silas.

BRUXA SOLTA!


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Se a vitória diante do São Paulo de virada por 2 a 1, sábado, no Maracanã, deu um motivo maior para a equipe e para a torcida, o momento será de superação novamente dentro do Campeonato Brasileiro.

O técnico Andrade pode ter até três desfalques para enfrentar o líder da competição, o Palmeiras, no Palestra Itália, no próximo final de semana. Um deles já é certo. Trata-se do jovem Everton que fraturou o pé e ficará de seis a oito semanas longe dos gramados.

Já o zagueiro Álvaro teve uma lesão no joelho direito. Entretanto, o médico Marcelo Soares afirmou que o resultado do exame de ressonância magnética comprovou que não há necessidade de cirurgia e a lesão diagnosticada é a mais leve possível. Álvaro iniciou o tratamento na manhã desta segunda-feira, na Gávea, mas ainda é dúvida para o jogo.

Recentemente, o Flamengo perdeu David, também por fratura. O zagueiro quebrou um osso da face no clássico contra o Fluminense e foi operado semana passada. Ele deve retornar aos campos em até seis semanas.

E para completar a esperança de gols do Rubro-Negro, Adriano se machucou na derrota do Brasil para a Bolívia, ontem, em La Paz, pelas Eliminatórias Sul-Americanas. O Imperador sofreu um corte no tornozelo esquerdo numa disputa de bola no fim do primeiro tempo e levou quatro pontos no local ainda no vestiário. O jogador já descarta enfrentar a Venezuela, quarta-feira, em Campo Grande, na última rodada da pré-Copa. Isso demonstra o comprometimento com o Flamengo e a responsabilidade de tentar estar em campo 100% diante do Alviverde paulista.

O olho gordo dos adversário não vai nos afetar, porém como hoje é dia de Nossa Senhora da Aparecida não custa nada pedir a benção e proteção. Rogai por nós!

domingo, 11 de outubro de 2009

FLA BOTA FOGO NO G-4

Um monstro, um gênio, um ídolo: Petkovic
Foto: FlamengoRJ



Torcedores do Mais Querido do Brasil,

Não só o meu sábado como o de 33 milhões de rubro-negros foi excelente. No exato momento que o Flamengo rolava a bola no Maracanã estava eu em General Severiano fazendo a cobertura do treino do Botafogo. Para os alvinegros podem esperar uma equipe aguerrida diante do Avaí, amanhã, no Engenhão.

O grande problema estava aí. Enquanto acompanhava o treino e apurava informações (ossos do ofício) meu pensamento estava no Maior Estádio do Mundo. Pude acompanhar parte do primeiro tempo pela 'latinha', o rádio, e o gol do São Paulo me desanimou, mas a evolução da equipe dentro do Campeonato Brasileiro e o poder de reação com o Técnico (com letra maíuscula) Andrade não me deixava desistir.

A angústia aumentava a cada chute torto do Victor Simões no treino em campo reduzido. Ao saber do gol de empate de Petkovic em bela cobrança de pênalti, a lá Djalminha, Marcelinho Carioca e Panenka (meia tcheco que marcou pela primeira vez desta forma na Euro-76, em Belgrado - capital da antiga Iuguslávia, perto da casa do nosso gringo que era uma criança) sabia que o momento e o espírito de 2007 estava presente na áurea dos jogadores.

Sem Adriano que está a serviço da Seleção Brasileira, Pet e Zé Roberto foram os protagonistas do espetáculo e o até então camisa 10 agora 26 abnegado depois de atuações ruins e brigar com a balança, 'Zé da Nação' voltou a entrar nos eixos e mais uma vez foi decisivo marcando agora o gol da virada.

O que dizer deste time que a cada dia se supera? O próximo passo rumo ao G-4 é derrotar o líder Palmeiras, no Palestra Itália. Posso garantir que dentro de casa eles não são nenhum bicho-papão. Há quem diga que o Flamengo é o único time que ainda pode sonhar com o título, porém acho muito difícil devido as poucas rodadas que restam para o término da competição. Mas futebol nos reserva surpresas e essa poderia ser magnífica. Imagina o Vasco sendo vice-campeão da Série B e o Mengão hexa!

Alguns companheiros da imprensa principalmente os paulistas reclamaram da atuação do árbitro ao marcar um pênalti para o Flamengo existente por Joge Wagner sobre Toró e anular a defesa do goleiro Rogério Ceni na primeira cobrança de Petkovic. Para quem realmente entende futebol e deixa de lado do bairrismo sabe que o camisa 1 tricolor se adiantou e como o Arnaldo Cesár Coelho diz: "Tá na regra".

O São Paulo foi tricampeão do Brasileiro com méritos, claro, mas ninguém fala que eles foram beneficiados em muitos jogos na competição. A baixa fica por conta do meia-lateral Everton que sofreu uma fratura. Apesar de não ser muito favorável ao seu futebol, tenho que admitir que ele estava mantendo uma regularidade e ajudando muito o Flamengo dentro de campo. Chegou o momento do Juan reencontrar a melhor forma física e técnica e agarrar de vez a posição na esquerda.

Pena que não podemos dizer o mesmo de Denis Marques. A cada toque na bola uma cena bisonha. Chances? várias! Gols? Poucos, quase nenhum! A desculpa de não estar atuando em sua verdadeira posição como centroavante não colou vide os dois últimos jogos. Ah, sim, ele fez um gol contra o Vitória, mas aquele contou com o desvio do zagueiro que matou o Gléguer, diga-se de passagem.

Destaque para a torcida que mesmo debaixo de chuva esteve lá para apoiar o time rumo a disputa da Taça Libertadores da América.



FLAMENGO 2 X 1 SÃO PAULO

Flamengo: Bruno (6.0); Everton Silva (6.5), Álvaro (6.0) (Wellinton - 5.5), Ronaldo Angelim (6.5) e Everton (6.0); Willians (7.0), Maldonado (7.5), Juan (5.5) (Toró - 6.5) e Petkovic (9.5); Zé Roberto (9.0) e Dênis Marques (4.5) (Bruno Mezenga - 4.0)
Técnico: Andrade (9.0)

São Paulo: Rogério Ceni; Renato Silva, Rodrigo e Richarlyson; Zé Luis (Borges), Jean, Hernanes, Jorge Wagner (Oscar) e Júnior César; Dagoberto (Hugo) e Washington
Técnico: Ricardo Gomes

Data: 10/10/2009
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas e Enio Ferreira de Carvalho (ambos do DF)
Público: 57.210 (pagantes)
Cartões amarelos: Álvaro (F), Zé Roberto (F), Everton Silva (F), Bruno Mezenga (F), Hernanes (S), Júnior César (S), Richarlyson (S), Jorge Wagner (s), Rogério Ceni (S), Hugo (S)


VIDEOBLOG - DIA HISTÓRICO

sábado, 10 de outubro de 2009

SE JOGASSE SEMPRE COMO NO PRIMEIRO TEMPO...


Caros amigos tricolores,

Finalmente o Fluminense apresentou um jogo parecido com futebol no primeiro tempo da vitória sofrida por 2 a 1 sobre o Santo André, a primeiro fora de casae a quinta no Brasileirão. Chegamos aos 25 pontos, largamos provisoriamente a lanterna (que está nas mãos do Sport), mas assim mesmo a situação está difícil, porque o primeiro fora do G4 do mal é o Botafogo, com 31 pontos, que joga na segunda contra o Avaí.

Na partida disputada no Estádo Bruno José Daniel, Cuca pode escalar depois de mais de 3 meses o atacante Fred. Como eu disse no post anterior, só iria o comentar algo sobre o camisa 9 tricolor quando ele voltase a campo. E ele retornou. Jogou até aos 40 minutos do segundo tempo, marcou um gol de pênalti, o segunda da vitória, participou do jogo, usou a experiência, ou seja, foi o jogador que a torcida espera que esteja sempre em campo.

Quem também fez grande partida foi o atacante Alan, que marcou um golaço e fez uma boa dupla com Fred. Rafael vem provando que é um grande goleiro e fez 3 grandes defesas, sendo a última aos 42 minutos do segundo tempo em um chute a queima roupa.

Se no primeiro tempo jogamos muito bem, no segundo eu classifico a atuação do Flu como horrorosa. Abrimos 2 a 0 e a velha mania de times brasileiros, que recuam com qualquer tipo de vantagem. Quase complicamos um jogo que se desenhava fácil, mas que foi dramático até o final. Não sei se ainda há tempo para o milagre, mas jogadores tricolores, honrem essa camisa que vestem!!!

Na minha política de não falar sobre a vida pessoal dos jogadores, não me interessa se Roni e PC foram vistos num show do cantor Leonardo. Eu não iria, mas tem gosto para tudo.

E não poderia esquecer do criticado Maicon, cria de Xerém, que foi um dos responsáveis pela classificação da Seleção Brasileira no Mundial Sub-20, ao marcar os 2 gols da vitória de virada do Brasil por 2 a 1 sobre a Alemanha.

Um abraço a todos e um feliz dia das crianças, principalmente para as minhas sobrinhas Duda e Vick e para Maria Clara, minha sobrinha-afilhada.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

COMEÇANDO A ENGRENAR

Lúcio Flávio faz golaço e Botafogo vence mais uma
Foto: Lancenet

Torcedores do Glorioso,

Primeiramente gostaria de me desculpar pela ausência que tive na última semana, mas problemas com a conexão me impediram de postar. O Botafogo fez duas partidas, foi derrotado para o Emelec(EQU) por 2 a 1, mas classificou-se para a próxima fase da Sul-Americana. Já no Brasileiro, 3 a 1 para cima do Goiás em pleno Serra Dourada. Ontem, o Botafogo jogou em seus domínios e voltou a vencer, novamente 3 a 1, desta vez sobre o Atlético-MG parece que em breve poderemos respirar fundo os ares puros da permanência na primeira divisão.


Sob muita chuva, o Botafogo conseguiu se portar em seu campo e mostrar sua força diante do Atlético-MG, aquele mesmo que foi eliminado pelo Bota na Copa do Brasil e na Sul-Americana, ou seja, é freguês antigo. Com três golaços, um de André Lima, um de Lúcio Flávio e outro de Reinaldo, o fogão alcançou o primeiro objetivo, sair da zona de rebaixamento, agora é jogar para não voltar para lá, e quem sabe não podemos beliscar uma vaguinha na zona de classificação da Sul-Americana?

O jogo mal tinha começado, ainda tinha gente chegando ao estádio quando André Lima recebeu em posição legal e finalizou na saída de Carini (reserva de Castillo na seleção uruguaia, para ser reserva do Castillo tem que ser ruim de verdade.) Botafogo 1 a 0.

Mesmo em vantagem, o alvinegro seguiu com muita disposição na partida e Lúcio Flávio fez uma verdadeira jogada de camisa 10. Ele invadiu a área marcado por Jorge Luís, iludiu o zagueiro no drible de corpo e jogou lá no ângulo sem chances para o goleiro. Botafogo 2 a 0.

Como um rolo compressor, o Bota marcou novamente. Jóbson ganhou jogada pelo lado esquerdo e tocou para Reinaldo, o camisa 7 arrumou para o pé direito e acordou a coruja. Botafogo 3 a 0. Tudo isso antes dos 32 minutos da primeira etapa, e Reinaldo quase que marcou novamente, mas Carini conseguiu evitar.

No segundo tempo o galo voltou um pouco mais acordado para o jogo e equilibrou as ações, o Botafogo começou a poupar pernas, até porque o resultado já estava garantido, já vi muita coisa no futebol, mas aquela noite chuvosa não demonstrava trazer mais uma surpresa histórica. Assim o jogo ficou muito amarrado e com poucas oportunidades.

Quando Thiago Feltri fez jogada pela esqueda, Léo Silva fez pênalti. Corrêa foi para a cobrança e contou com a ajuda da trave para descontar. 3 a 1. Algumas chances de fazer o quarto ainda surgiram, mas André Lima não conseguiu aproveita, mas aquela altura nem precisava mais. Os três pontos já estavam garantidos.

No dia 12 de Outubro, o Botafogo volta ao Engenhão para encarar o Avaí. Dia do meu aniversário e também do querido Bonsucesso Futebol Clube, tomara que seja dia de festa alvinegra no Engenhão.


BOTAFOGO 3 X 1 ATLÉTICO-MG

Estádio: Olímpico João Havelange (Engenhão), Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 8/10/2009 - 21h
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL)
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Otavio Correia de Araujo Neto (AL)
Renda/público: R$ 75.147,50 / 6.034 pagantes
Cartões amarelos: Fahel e Léo Silva (BOT); Jorge Luiz, Renan Silva e Correa (ATL)
Cartão vermelho: Jorge Luiz, 34'/2°T (ATL)

GOLS: André Lima, 8'/1°T (1-0); Lucio Flavio, 12'/2°T (2-0); Reinaldo, 32'/1°T (3-0); Correa, 19'/2°T (3-1)

BOTAFOGO: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Fahel, Léo Silva (Batista, 24'/2°T) e Lucio Flavio; Reinaldo (Rodrigo Dantas, 24'/2°T), Jobson e André Lima. Técnico: Estavam Soares.

ATLÉTICO-MG: Carini, Coelho (Renan Silva, 39'/1°T), Werley, Jorge Luiz e Thiago Feltri; Jonílson, Márcio Araújo, Correa e Evandro; Renan Oliveira (Ricardinho, 39'/1°T) e Rentería (Alessandro, 16/2°T). Técnico: Celso Roth.


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CADA VEZ MAIS PRÓXIMA... SEGUNDA OUTRA VEZ!


Caros amigos triclores,

Por motivo de força maior não pude acompanhar com muita atenção o jogo do Fluminense contra o Corinthians ontem no Maracanã. Estava responsável pela produção, do Sportv (PFC), no mesmo horário, do jogo Internacional e Náutico.

Mas pelo pouco que eu pude acompanhar, mais uma vez pecamos pela falta de qualidade. Alan abriu o placar logo aos 4 minutos, mas Dentinho ainda no primeito tempo conseguiu empatar, decretando o placar final do jogo. O que chamou a atenção, pelo que eu li e também em alguns lances da partida, é que os jovens do Fluminense estão com muita disposição de tentar tirar o time desta situação.

E isso é muito importante, pelo fato de que no ano que vem, se estivermos na Série B (o que é o mais provável de acontecer), esses jovens farão parte do elenco tricolor na luta para o retorno à Série A.

Caso Fred

Amigos tricolores, não quero comentar o que o Fred faz fora de campo, porque a vida pessoal dele não me diz respeito, se ele pratica surf nas horas vagas, isso não é problema meu. Só vou comentar alguma coisa a respeito do Fred quando ele retornar a campo. Se isso acontecer ainda este ano.

Abraço a todos

VIVO!

Zé Roberto marcou o gol de empate diante do ex-clube
Foto: Rafael Gonzaga - Vipcomm


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

O Flamengo conseguiu um excelente resultado no Barradão devido a todos os fatos durante a partida. Mesmo em noite inspirada do meio-campo Ramon e o retardo da reposição de bola dos gandulas do clube da casa, o Rubro-Negro carioca trouxe para o Rio de Janeiro um ponto importante em busca de chegar ao G-4 do Campeonato Brasileiro. Com o resultado de 3 a 3, a equipe comandada pelo técnico Andrade soma agora 42 pontos e permanece na sexta colocação. Denis Marques, Petkovic e Zé Roberto anotaram os gols.

O Flamengo sabendo da responsabilidade de somar pontos não quis saber de esperar a reação do adversário e partiu pra cima desde o primeiro momento do jogo. Zé Roberto aparentando ter reencontrado a forma que o levou ao Schalke 04, pintou e bordou pelo lado esquerdo do campo e aos 12 minutos encontrou Denis Marques livre na grande área. O criticado atacante tocou de primeira, a bola desviou na zaga e encobriu o goleiro Gléguer. 1 a 0.

O Vitória acordou no jogo e logo depois, aos 16 minutos empatou a partida. Em cobrança perfeita de escanteio de Ramon, Roger subiu mais que todo mundo e marcou. Bruno ainda chegou a tocar na bola, mas não impediu o gol. 1 a 1.

Melhor em campo, o Flamengo não desanimou e o experiente Petkovic cobrou falta direta para o gol e marcou o segundo. 2 a 1. Porém, Ramon em cobrança magnífica também de falta da entrada da área deixou tudo igual três minutos depois. 2 a 2.

Após o gol, a partida esfriou. Denis Marques ainda perdeu mais uma chance aos 35. Desse jeito está difícil arrancar aplausos da torcida... Aos 38, o lateral-esquerdo Everton teve que ser atendido fora do campo após ter recebido uma cotovelada. E foi justamente por este setor que o Vitória chegou a virada. Gláucio apostou corrida com Alvaro e tocou para Ramon. O meia do clube baiano dominou e tocou na saída de Bruno. 3 a 2.

Pet continuava a perturbar o goleiro Gléguer em cobranças de falta. Em uma delas no fim do primeiro tempo, o camisa 1 se esticou todo para colocar a bola pela linha de fundo.

Vendo que no segundo tempo o time não voltou bem, Andrade sacou Denis Marques para a entrada de outro caneleiro: Bruno Mezenga. Já Willians foi sacado para a entrada de Juan. Com isso, Everton foi deslocado para o meio-campo. Aos 45 minutos, Mezenga pelo menos fez uma coisa certa. Acertou um lindo passe para Juan que cruzou na medida para Zé Roberto completar para o fundo da rede contra seu ex-time. 3 a 3.

Se a partida tivesse alguns minutos mais, o Flamengo com toda certeza conseguiria a virada. Pelo menos valeu a garra do time que está focado na briga pelo G-4. Que venha o São Paulo, sábado, no Maracanã!


JUAN PODE VOLTAR

O craque da zaga está ameaçado na reta final para a Copa do Mundo de 2010. Juan, que Dunga dizia ser um dos craques da Seleção Brasileira, está em baixa no grupo e começa a ver o fantasma de ficar fora do Mundial cada vez mais real. Embora ninguém fale abertamente na comissão técnica, o desejo é vê-lo jogando no Brasil e sendo tratado de perto pelo médico José Luiz Runco. O Flamengo aparece como opção de salvação.

A possibilidade é trabalhada e amplamente discutida nos bastidores de uma candidatura para a eleição de 7 de dezembro no clube carioca. E a ideia ainda pode contar com a força de Adriano, seu companheiro desde as categorias de base.

José Luiz Runco, médico da Seleção, é visto como o “salvador”. Caso Juan vá para o Flamengo, ele terá cinco meses para provar que não será uma dor de cabeça para Dunga. Na parte técnica, não precisaria provar nada. Procurado pelo LANCE!, o médico não quis entrar no mérito se a volta de Juan seria boa:

– Quem decide qualquer coisa sobre o Juan é o departamento médico do clube dele. Sobre esta última lesão, não foi nada muito grave.

Outro problema para o jogador é a desconfiança da Roma com o médico e os fisioterapeutas da Seleção. Tocar neste assunto com os profissionais é motivo de grande incômodo. O clube italiano não quer saber de interferência na recuperação de seus atletas. O ideal seria a sua volta, para que ele fosse acompanhado de perto até a Copa.

Dunga sinalizou na última terça-feira que este é um problema.

– Vai além da nossa intenção, pois existe um clube que paga os salários dele e não podemos nos intrometer. Por fora, damos a nossa assessoria – reconheceu o treinador.



VIDEOBLOG - FLA 3X3 VITÓRIA

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO!


Caros amigos tricolores,

Como eu havia avisado no post sobre a vitória sobre o Alizana Atlético, a goleada não deveria servir para mostrar que o Fluminense tinha um bom time, e sim para ganhar um pouco de moral para o confronto contra o Flamengo. Mas o que vimos, principalmente no segundo tempo do Fla-Flu, foi um time sem raça, disposição e sobretudo, um pouco de qualidade.

Salvando as atuações do Rafael (mais uma vez), Conca, Alan, e do Digão até o segundo gol do Adriano, o Fluminense não passou de nada, porque nem um bando aquilo era. Temos um lateral-direito que não corre, um capitão que só fala, um volante que acha que tem a classe do Rei de Roma, um camisa 10 que de 10 não tem nada e um atacante que parece ter mais de duas pernas.

E para completar, um outro volante, que chegou para ocupar o lugar do Marcão e que até hoje, depois de 2 anos do Fluminense, não teve uma atuação que eu lembre ou que qualquer um recorde que foi razoável, pelo menos. E ontem, para provar o que a maioria diz, falhou nos dois gols. Tivemos um pênalti claro não marcado, mas isso não pode ser usado como justificativa para a derrota no clássico. Faltam 10 jogos apenas e não vejo esperança na salvação, a não ser que os jogadores que lá estão, tentem pelo menos, honrar a camisa que usam!!!

OBS: O Fred vai voltar. Agora? Será que será útil? Vai jogar todos as partidas que restam?

Só o tempo dirá...

Um abraço a todos