Campeonato Brasileiro
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terça-feira, 20 de outubro de 2009

OLHO NA SUL-AMERICANA: CERRO PORTEÑO


Torcedores do Glorioso,

Classificado apesar da derrota de 2 a 1 para o Emelec(EQU) em Gayaquil, o Botafogo tem pela frente o paraguaio Cerro Porteño. Em questão de títulos internacionais o clube não tem muita tradição, apesar de ser presença certa na Libertadores. O máximo que conseguiu foi um vice-campeonato. Él Ciclón, como é chamado, é o clube mais popular entre os paraguaios e o país para quando trata-se de um clássico contra o Olímpia. O Seu estádio é conhecido como Olla Azulgrana.
Fundado em 1º de outubro de 1912, o Cerro Porteño é um dos principais times do Paraguai, possuindo um grande número de torcedores. O surgimento do clube, popularmente conhecido como Ciclone, se deu na casa de Dona Susana Nunes, mãe dos quatro jogadores de futebol que ali praticavam o esporte e sonhavam em fundar um time.

À época, o Paraguai vivia uma fase de instabilidade política, mas as cores de dois partidos tradicionais do país, Colorado e Liberal, deram origem ao uniforme do Cerro. Com a homenagem, a agremiação ficou marcada por uma torcida que sempre lutou pela liberdade.

No quesito títulos, o clube justifica ter tantos torcedores seguindo a trajetória do time. São ao todo 28 conquistas do Campeonato Paraguaio, o segundo maior vencedor do país. Apesar do bom desempenho no cenário nacional, isso não se reflete na América do Sul. A agremiação nunca venceu um torneio internacional. Na Libertadores, o máximo atingido pelo time foi as semifinais, em cinco oportunidades.

O primeiro título veio cedo. Logo após um ano de fundação, o Cerro Porteño levantaria a taça inaugural de sua sala de troféus. Uma campanha considerada perfeita, invicta, levou o clube à conquista do Campeonato Paraguaio Amador. Antes da era profissional, a agremiação venceria a competição em mais três oportunidades: 1915, 1918 e 1919.

No ano de 1918, o time ganhou o apelido de Ciclone - "Él Ciclón". Tudo isso por causa da final contra o Nacional. O Cerro empatou o primeiro jogo por 2 a 2 e o segundo por 1 a 1. No terceiro, a grande final, o clube Azul-Grená perdia a partida por 2 a 0, com apenas sete minutos restando para o fim. Porém, como um verdadeiro vendaval, a agremiação virou o jogo para 4 a 2 e levou o título.

Após o triunfo, a equipe ficaria muito tempo afastada das competições nacionais, pois os campeonatos não estavam sendo realizados em virtude da Guerra do Chaco e da Revolução Liberal.

A volta do maior torneio do Paraguai aconteceria somente em 1935, quando a liga passou a ser profissional. Assim como na fase amadora, o Cerro começou com tudo e, logo na primeira temporada de disputa, se tornou campeão.

A maior seqüência de títulos do time começaria no ano de 1939. Naquela temporada, o clube iniciaria a conquista do tricampeonato paraguaio. O mesmo feito seria repetido na década de 70, com a conquista da competição em 1972, 1973 e 1974.

Depois de 1990, o domínio dos títulos do Paraguai é do Cerro Porteño. São sete conquistas dos Ciclones, contra seis do Olímpia e quatro do Libertad, além de um do Sol de América. A última vez em que a maior torcida paraguaia soltou o gritou de campeão foi em 2005.

Com seus 96 anos de história, o Cerro e sua torcida vivem a expectativa de completar o centenário do clube. Fato que acontecerá no ano de 2012.


O CRAQUE: César "El Tigre" Ramirez

Ramírez começou sua carreira no Cerro Corá, time da segunda divisão no Paraguai e, em seguida, foi jogar no futebol de Portugal, aonde destacou-se com boas atuações pelo Sporting.

Participou da Copa do Mundo de 1998, quando a seleção paraguaia fez boa campanha, chegando até as oitavas, quando foi eliminada pela França. Então, terminada a Copa, teve discreta passagem pelo futebol argentino e, em 1999, retornou ao Paraguai, defendendo o Cerro Porteño.

Em meados de 2005, desembarcou no Flamengo, como uma esperança de gols para o pífio ataque rubro-negro da época. Teve boas atuações em 2005 e terminou o ano como um dos principais nomes do Fla. Mas em 2006, o futebol do tigre não convenceu e o jogador acabou sendo devolvido ao Cerro Porteño.

Fonte: HowStuffWorks

Um comentário:

Fernando Gonzaga disse...

não querendo menosprezar os paraguaios, mas o craque deles é o César Ramires!!!! o Cerro ainda conta com o bom meio de campo, Júlio dos Santos que passou por Grêmio e Atlético PR....o Botafogo deve jogar sério pra não sofrer uma derrora irreversível...

abraço!!