Campeonato Brasileiro
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

NOITE NEBULOSA NA COLINA

Amigos vascaínos,

Na fria e chuvosa noite de terça no Rio, o Vasco não resistiu a mais uma má atuação. Contra o Figueirense, o time teve um péssimo primeiro tempo, quando saiu perdendo de 2x0 e não teve forças para buscar o empate, saindo derrotado por 2x1. Agora a vantagem para o vice-líder Guarani caiu para três pontos e para o quinto colocado, o próprio Figueirense, caiu para 10.

O próximo compromisso do time é no sábado, contra o Bragantino no interior paulista.
Primeiramente, um duplo pedido de desculpas. Ao Vasco por não ter sido mais uma voz a empurrar o time ontem e a vocês por não ter ido ao estádio e não poder fazer um texto mais qualificado. Tem dias que o dever de marido e futuro papai fala mais alto que o de fanático torcedor.
Com o jogo em um horário horroroso, um tempo péssimo e no fim de mês, onde a grana é curta, a torcida compareceu em número pequeno à Colina, com 6.908 presentes. Culpando o desgaste físico, Dorival mudou bastante o time. Na lateral direita entrou Fágner, no meio, Amaral e Enrico e no ataque Adriano. Na teoria, um meio-campo em losango muito parecido com o do Estadual, com Enrico no lugar de Jéferson.

Porém na prática, Carlos Alberto era atacante. E era Adriano que vinha buscar bola. Como não tem talento pra isso, a ligação ficava muito prejudicada. Bom, o Enrico podia tentar, mas o Enrico a gente já conhece. Fágner até ia bem à frente, mas na defesa deixava buracos, bem aproveitados por Egídio e Fernandes.

Aliás a diferença básica dos times estava no meia de armação. Fernandes chamava mais o jogo e organizava o time, enquanto Carlos Alberto, muito avançado, aparecia esporadicamente. Talvez o fato de ter jogado sentindo dores, tenha feito com que ele se adiantasse mais.


Se essa foi uma orientação de Dorival, era melhor que ele entrasse com Phillipe Coutinho ou Fumagalli fazendo a armação, ao invés de deixá-la a cargo de Adriano. A melhor organização do time catarinense, resultou em gol aos 30 minutos. Gian levantou demais o pé e o árbitro assinalou jogo perigoso. Na cobrança, bola rolada para Schwenck que bateu no canto de Fernando Prass. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.

O gol fazia justiça ao que se via em campo. O Vasco dependia muito de Ramon e aos 41, ele cruzou para Adriano marcar o gol, anulado pela arbitragem. Era bom que o primeiro tempo acabasse logo, para que o time se ajustasse no intervalo. Porém, a noite nublada e chuvosa no Rio retratava o time do Vasco em campo. Aos 46, Fernandes ganhou na dividida de Amaral, Gian e Nilton e tocou com muita categoria para o gol. Méritos do camisa 10 do Figueira, mas é INADMISSÍVEL que zagueiros e volantes percam no pé de ferro para um meia de criação. Um gol que retratou a vontade de um time e a apatia do outro.

Dorival então partiu para o tudo ou nada. Sacou Amaral e Élton, sentindo dores, para entrada de Coutinho e Robinho, deixando apenas Nilton na proteção à defesa. O time melhorou consideravelmente e passou a ter mais chances de gol. Aos 18, saiu Fágner para entrada de Pimpão, na pior substituição da Era Dorival no Vasco.

Tudo bem que nosso lateral direito não estava bem, mas deixar uma avenida no lado mais forte do adversário, além de botar um peladeiro com preparo físico foi uma escolha injustificável.

Passamos a dar os contra-ataques ao Figueira e só não tomamos uma goleada por termos Fernando Prass na meta. A torcida perdia a paciência e vaiava o time. Aos 37, no cruzamento de Ramon, Nilton desviou e deu esperanças à torcida.

O time até tentou um abafa, mas o Figueira segurou na base das faltas e dos chutões. Derrota merecida pelo péssimo primeiro tempo do time, que mais do que nunca precisa acordar. Chegamos até aqui jogando bola e não podemos parar.

O Vasco atuou com:
Fernando Prass, Fagner (Rodrigo Pimpão, 18'/2°T), Vilson, Gian e Ramon; Amaral (Philippe Coutinho, intervalo), Nilton, Enrico e Carlos Alberto; Adriano e Elton (Robinho, intervalo).

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Ramon criticou. Fernando Prass achou injustiça. Dorival pediu mais paciência. Mas o fato é que a torcida vaiou e muito o time ontem. Todos sabem minha posição quanto à isso e é exatamente igual à do grupo. Se vai ao estádio pra vaiar, é melhor ficar em casa. O papel do torcedor durante os 90 minutos é apoiar, cantar e incentivar o time.
Após o jogo, pode criticar à vontade, até porque aturar alguns jogadores é triste. Mas vaiar um time que é líder não me parece nem um pouco inteligente. Se o fato de ali estar a camisa do Vasco já bastaria para não vaiar, o fato desses jogadores terem nos dado muito mais alegrias que tristeza, sacramenta essa posição.
Torço para que tenha sido a primeira e última vez que isso aconteceu nesse Brasileirão.
Força Vascão! Nossa caminhada da volta segue firme e forte!
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Sds vascaínas a todos!

3 comentários:

Fernando Gonzaga disse...

o Vasco desde que chegou a liderança está com certo de ar de superioridade e agora caiu do cavalo...as vezes uma derrota como esta serve de lição para que a equipe não se descuide mais...

abraço!!

Michel Farias disse...

Um dos piores jogos q vi do vascão, acredito q para o Vasco se dar bem na série A, tem q no minimo contratar mais jogadores.


Abraço!!


http://ofuteboleoscariocas.blogspot.com/

Luiza Brito disse...

Concordo com vc Diego, se a pessoa se propoe a vestir a camisa e ir até o estádio, tem mais é que apoiar o time, vaias são desnecessárias.
O Dorival tem crédito para errar, ser chamado de burro foi uma infantilidade da torcida.
VAMOS CANTAR, APOIAR E INCENTIVAR NOSSO TIME...ESTAMOS EM PRIMEIRO E A SÉRIE A ESTA SE APROXIMANDO A CADA DIA.

SAUDAÇÕES VASCAÍNAS !!!