Campeonato Brasileiro
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quinta-feira, 25 de março de 2010

INCOMPETÊNCIA + AZAR = VEXAME E DEMISSÃO!

Amigos vascaínos,

O que parecia ser impossível de piorar, piorou. Nesta quarta à noite, o Vasco conseguiu perder para o Americano por 3x2 em São Januário e se manteve na 3ª colocação do Grupo B da Taça Rio, fora do grupo dos classificados à semifinal. O resultado negativo, o terceiro em seqüência, causou a queda do técnico Vagner Mancini. Um novo comandante deve ser anunciado ainda nesta quinta-feira.

Na estréia do novo uniforme, o público compareceu mais uma vez em baixo número, apenas 1.543 presentes. Mais do que uma nova camisa, o que todos queriam ver era um novo futebol. Porém, o time voltou a apresentar a falta de padrão tático, os erros técnicos e as falhas na defesa, que tanto irritaram os torcedores nos últimos jogos.

E se dessa vez marcou dois gols sem ser de pênalti, a zaga falhou muito mais que de costume, deixando espaços generosos, mesmo com a proteção de três volantes. E a burrada da vez respondeu pelo nome de 'Linha de Impedimento', que deixou o atacante adversário livre quatro vezes no primeiro tempo, sendo duas convertidas em gol.

Na segunda etapa, com o gol sofrido antes dos dez minutos, o time se desesperou. Ainda faltavam 40 minutos, mas o Vasco não conseguiu furar a defesa do Americano. Somente após a expulsão do campista Jader, aos 35, o cruzmaltino conseguiu pressionar, mandando duas bolas no travessão, com ambas quicando em cima da linha. Essa vai pra conta do azar, bem como o desvio de Nilton no terceiro gol, que encobriu Fernando Prass.

Porém, nenhuma falta de sorte pode justificar uma derrota como essa, para um adversário fraquíssimo, em nossa casa. Sobrou incompetência, desorganização e tudo que um time de futebol não deve mostrar. Alguns jogadores até se esforçaram, mas não o suficiente pra mudar um time entregue, fadado ao fracasso.

O Vasco jogou com: Fernando Prass, Élder Granja, Fernando (Geovane Maranhão - 31'/2ºT), Titi e Márcio Careca; Nilton, Rafael Carioca (Magno - 16'/2ºT), Léo Gago e Jefferson; Rafael Coelho (Dodô - 16'/2ºT) e Élton.

Respeito a opinião de quem diga que o time é fraco, como disse um rapaz perto de mim ontem nas sociais. Mas repito aqui, a pergunta que fiz a ele: isso é time pra perder para o Americano? Não só ele, mas todos os que estavam ao redor, concordaram que não. Então se um time claramente melhor que o outro, perde, algo está errado e isso precisa ser analisado.

E onde entra a culpa de Mancini? O time do Vasco, em dois meses, experimentou todas as táticas imagináveis. 4-4-2, 3-5-2, 4-3-3, 4-5-1. Meio em losango, quadrado, linha de quatro, com meias abertos...

Nessa semana, o presidente Roberto Dinamite disse que o time precisava de mais coração. Mancini respondeu que pra ele a fórmula do sucesso é trabalho. Concordo, mas não posso entender como bom trabalho o que vinha sendo feito. Time de futebol não é laboratório de experiências. Todo jogo mudávamos de esquema e de jogadores. Hora fulano era titular, hora nem no banco ficava. Assim, amigo, não há elenco que vá pra frente.

Seja lá qual fosse o esquema escolhido, podia dar certo. Bastava montar e dar seqüência, como fez Dorival por toda a temporada passada e como fazem os bons treinadores. Não que Mancini não o seja, até mostrou em outros Clubes, mas aqui não deu certo.

Recentemente, um amigo perguntou-me se um determinado jogador teria vaga no time do Vasco. Respondi que era impossível responder naquele momento, pois sequer sabia como o Vasco jogava. A cada jogo, desde a final da Taça GB, temos ido ao estádio sem saber o que veremos. Time ofensivo ou defensivo? Veloz ou lento? Passador ou driblador?

Ontem tínhamos quatro meio-campistas com bom chute de longa distância. E mesmo assim, não havia estratégia para criação de espaços para esses chutes. Não posso saber se a culpa é só do Mancini, pois não estava no vestiário ouvindo suas instruções. Posso apenas comentar o que vejo, e nos últimos jogos, eu e todos os vascaínos temos visto um time perdido.

Ano passado durante o Brasileiro, o time ficou alguns jogos sem vencer. Mesmo assim, Dorival Jr. não caiu. A impressão que tínhamos era de que mesmo com os tropeços, ele não perdia o controle sobre o grupo, tanto que ao fim do ano conseguiu chegar ao objetivo com sobras.

Mais do que técnico ou tático, dessa vez parece que o controle emocional e moral sobre o grupo se perdeu.

Aí só duas saídas existiam: ou trocava o técnico ou todo o grupo. Qual a mais fácil? Pois é, agora Mancini é mais um brasileiro desempregado e o Vasco um clube à procura de técnico.

Abel Braga, Oswaldo de Oliveira, Leão, Tite, PC Gusmão, Celso Roth. 'Alea jacta est'
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Sds vascaínas a todos!

2 comentários:

Fernando Gonzaga disse...

o Mancini não é o maior culpado desta história...alguém já se perguntou pq o Carlos Alberto passa mais tempo no departamento médico do que jogando??? sem contar os joagdores que estão de corpo mole aí...

abraço!!!

Anônimo disse...

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