Campeonato Brasileiro
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domingo, 25 de abril de 2010

SOLUÇÃO CASEIRA

Rogério Lourenço comanda o Fla diante do Corinthians
Montagem: Renan Moura


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Com a recusa de Joel Santana que preferiu seguir no limitado time do Botafogo, a diretoria do Flamengo teve que agir e confirmar um novo interino para ser o treinador da equipe pelo menos até quarta-feira, diante do Corinthians, no Maracanã, às 21:50, pela primeira partida das oitavas-de-final da Taça Libertadores.

O clube trabalha ainda com outros três nomes de técnicos para assumir o Rubro-Negro. Vanderley Luxemburgo caso perca a final do Estadual para o Ipatinga pode se transferir para o Flamengo, clube pelo qual o treinador já deixou claro ser torcedor. Muricy Ramalho que ainda não fechou com o Fluminense e era aguardada uma definição até a noite de ontem pode ser a surpresa. Já Abel Braga é tratado como a negociação mais complicada já que ele tem contrato vigente com o Al-Jazira até o fim de maio. Celso Roth está praticamente descartado.

Entretanto, “craque o Flamengo faz em casa”. Essa frase é antiga e se encaixa perfeitamente. Agra não só no campo como também fora dele. Carlinhos foi o primeiro exemplo dessa história. Em 1987, o treinador substituiu Antônio Lopes e foi campeão brasileiro. Em 91, assumiu a equipe e a levou ao título carioca daquele ano e, um ano depois, ao pentacampeonato brasileiro.

Carlinhos retornou em 1999, substituindo Evaristo de Macedo e se sagrou novamente campeão carioca, campeão da Copa Mercosul antes de deixar o cargo. Mas meses depois, em 2000, voltou para substituir Paulo César Carpegiani e faturou o Estadual.

Andrade foi o exemplo mais atual ao substituir Cuca e como um bom mineiro comendo pelas beiradas foi efetivado após bons resultados e a confiança da diretoria e dos jogadores depositados no treinador conseguiu levar o Flamengo ao titulo brasileiro após 17 anos.

Rogério Lourenço tenta trilhar o mesmo caminho. Ele começou nas categorias de base do Flamengo, aos 13 anos de idade, sendo que, três anos mais tarde, em virtude do desmanche da zaga campeã de 87, já alcançava à condição de titular na equipe rubro-negra.

Fez parte ainda da geração rubro-negra, campeã da Copa São Paulo de Juniores, em 1990, que contava com Júnior Baiano, Piá, Paulo Nunes e Djalminha. Como profissional, defendeu o Flamengo, entre 1988 e 1994, tendo participado, ativamente, das conquistas da Copa do Brasil de 1990 e do Campeonato Brasileiro de 1992.

Rogério vestiu a camisa rubro-negra em 282 oportunidades, tendo marcado 27 gols, o que credencia-o como um dos maiores zagueiros-artilheiro da história do clube. Já em final de carreira, entre 2000 e 2001, Rogério teve uma segunda passagem pelo Flamengo, sem muito sucesso. Encerrou a carreira, em 2003, jogando pelo Vila Nova, de Goiás.

No final de 2004 começou a carreira como auxilar-técnico no Nova Iguaçu antes de retornar as origens no Flamengo. Conhecedor da casa essa pode ser uma solução bem caseira e importante neste momento conturbado que vive a Gávea. É fato que o tempo será curto para que Rogério Lourenço possa colocar em prática sua filosofia e a falta de experiencia possa atrapalhá-lo.

O que não pode acontecer é ter medo de errar. O Flamengo sempre foi um time que jogou pra frente e agora não podemos mudar isso mesmo que o ex-treinador insistira em colocar em campo três volantes.

O Corinthians é o melhor adversário que poderíamos pegar nesta fase da Libertadores. Duas grandes torcidas, dois grandes times, e um grande freguês paulista. O clima hostil de decisão já começou ontem em um evento no Centro do Rio, onde Ronaldo foi vaiado e o local não tinha nem metade da capacidade do Maior do Mundo.

Vai pra cima deles, Mengo!!

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